sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A segunda vinda de Cristo- ARREBATAMENTO DA IGREJA FIEL

O tema do
arrebatamento da Igreja é bastante polêmico, talvez por isso, embora
bíblico, seja tão pouco comentado pelos estudiosos e teólogos, como
veremos adiante. Outra razão para ser tão pouco discutido é não
encontrar muita sustentação racional, pois entra genuinamente no campo
do sobrenatural, como outras várias afirmações bíblicas que nos exigem
fé: a Eucaristia, a ressurreição de Lázaro, o arrebastamento de Elias,
entre outras várias afirmações bíblicas.


No Novo Testamento, Paulo é o primeiro a
falar, com muita clareza, sobre esse tema, como vemos na primeira carta
aos Tessalonicenses: "Em seguida nós, os vivos que estivermos lá,
seremos arrebatados com eles nas nuvens para o encontro com o Senhor,
nos ares" (1 Tes 4,17).

Paulo, como
muita coragem e clareza, entra no tema do arrebatamento quando escreve
aos Tessalonicenses com o objetivo de responder às prováveis dúvidas que
aquela Igreja apresentava sobre o que aconteceria com os mortos e os
vivos por ocasião da segunda vinda de Cristo: "Irmãos, não queremos que
ignoreis o que se refere aos mortos, para não ficardes tristes como os
outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também os que morreram em Jesus, Deus há de levá-los em sua
companhia. Pois isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: que os
vivos, os que ainda estivermos aqui para a vinda do Senhor, ao sinal
dado, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então
os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; em seguida nós, os vivos
que estivermos lá, seremos arrebatados com eles nas nuvens para o
encontro com o Senhor nos ares.

E assim estaremos para sempre com o Senhor.
Consolai-vos, pois uns aos outros com estas palavras" (1 Tes 4,13-18).

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