sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Arcebispo de Maceió desaconselha a comunhão de joelhos

- Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher

Primeiramente uma parte noticia dada no site da Arquidiocese de Maceió

05/10/2011 18h27
Aconteceu nesta Quarta-Feira a reunião do Clero do mês de outubro

"Nesta Quarta-feira, 5, realizou-se na Paróquia Rosa Mística (Mangabeiras) a Reunião do Clero da Arquidiocese de Maceió do mês de outubro com a participação de 66 clérigos. A reunião acontece mensalmente como forma de intercâmbio e de ser um momento para tratar de assuntos concernentes a vida pastoral e administrativa das Paróquias, clero e arquidiocese (…)

Liturgia
O Arcebispo de Maceió pediu ao Clero uma linguagem litúrgica comum para o bem Pastoral da Igreja. Por esta razão formar o povo a não comungar de joelho para evitar transtornos no momento da Celebração Eucarística."

Fonte: Site da Arquidiocese de Maceió

Causa-nos estranheza tal pedido feito por Dom Antônio Muniz Fernandes em reunião do clero local, visto que os transtornos geralmente ocorrem na distribuição da Comunhão na Missa Ordinária, onde os comungantes, ao voltar para seus bancos, tendem a esbarrar nos que ainda vão comungar em virtude das longas filas indianas. No Rito Gregoriano, o sacerdote se move horizontalmente de um lado para o outro da mesa de comunhão e, ao voltar à extremidade de onde começou, novos comungantes já o aguardam tranquilamente, sem nenhum transtorno.

Pergunta ingênua: Por que sua excelência reverendíssima não recomenda a volta das oportuníssimas mesas de Comunhão? Dessa forma, além de não haver transtornos, os fiéis poderão demonstrar sua adoração e reverência ao Santíssimo Sacramento, comungando da melhor forma até hoje inventada: na boca e de joelhos, tal como o Santo Padre tem feito nas missas que celebra.

A recuperação aconteceu durante uma missa ao ar livre oficiada pelo Papa em Brindisi (sul da Itália) diante de 60.000 pessoas.

Bento XVI já havia feito o mesmo na última missa pública que havia celebrado, no dia 22 de maio na igreja de São João de Latrão en Roma, mas o acontecimento teve menos repercussão porque o público era menos numeroso.

A partir de agora, os fiéis escolhidos para receber a comunnhão do Papa devem se ajoelhar diante do Sumo Pontífice em um reclinatório e receber a hóstia diretamente na boca.

Depois da reforma litúrgica do concílio Vaticano II (1962-65), a prática corrente era que os fiéis recebessem a hóstia (um pedaço de pão sem lêvedo que representa o "corpo de Cristo") de pé e nas mãos, para ques eles mesmo a levassem à boca.

Também podiam recebê-la na boca, mas de pé. A genuflexão nunca esteve proibida, mas ficou reservada às paróquias mais tradicionalistas.

Deste modo, Bento XVI quer dar exemplo ao clero.

"Nós, os cristãos, nos ajoelhamos apenas diante do Santíssimo Sacramento (a hóstia) porque, nele, sabemos e acreditamos estar na presença do único e verdadeiro Deus", disse em 22 de maio.

"Estou convencido da urgência de dar novamente a hóstia diretamente na boca aos fiéis, sem que a toquem, e de voltar à genuflexão no momento da comunnhão como sinal de respeito", acrescentou.

Fonte: G1

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