sexta-feira, 19 de julho de 2013

São Maximiliano Kolbe: O Santo que esteve no Inferno (Auschwitz)

(Texto escrito com base no livro O Santo que esteve no Inferno, de Ivo Montanhese) Salve Maria! Este texto trata de uma parte da vida deste famoso santo, São Maximiliano Kolbe, que muito sofreu durante as perseguições nazistas na Polônia e bastante mais ao chegar junto ao comboio de prisioneiros ao campo de concentração de Amtitz, onde lá conheceu o terrível campo de concentração em Óswiecin, que os alemães chamavam de Auschwitz – o campo de concentração mais terrível do domínio nazistas, repleto de horrores, humilhações, trabalhos contínuos e forçados e com alimentação extremamente miserável. Em Auschwitz, os prisioneiros sofriam como se fossem animais – judeus, mulheres, idosos, crianças, sacerdotes… todos passavam fome e frio, viviam numa triste promiscuidade e, diariamente, sofriam pela prepotência dos guardas que os tratavam a pontapés e chicotadas. Homens que um dia foram exemplares cidadãos, tornaram-se ladrões que furtavam seus próprios companheiros de infortúnio: roubavam pedaços de pão que os seus companheiros escondiam debaixo dos cobertores e delatavam os mesmos aos guardas. As mulheres prisioneiras que um dia foram exemplares mães de família se prostituíam por um pedaço de pão ou um pouquinho de sopa. Se entregam às mais degradantes orgias por não terem mais a mínima esperança em escapar daquele inferno. Procurarei escrevê-lo da forma mais compreensível, com base nos trechos mais importantes do livro. Não deixe que a preguiça o impeça de ler este resumo. - 19 de setembro de 1941 Além dos judeus, os sacertores católicos incomodavam Gestapo (polícia do regime nazista), porém, havia um frade franciscano polonês que muito a incomodava. O nome do frade era Maxiiliano Kolbe, que vivia no convento de Niepokalanów (que significa Cidade da Imaculada). Naquele dia, a Wehrmacht (em alemão significa Força de Defesa, nome do conjunto das forças armadas que serviam ao Terceiro Reich) se apresentou às portas do convento ordenando que todos os frades deixassem imediatamente a casa sem levar nada além da roupa que usavam no corpo. No convento deveria ficar apenas dois frades: um enfermeiro e um ajudante para que cuidassem dos feridos. Os frades pediram para que seu superior, frei Maximiliano Kolbe, ficasse para ajudar os feridos, mas ele não quis ficar e partiu com o grupo. - Então, no dia 24 de setembro de 1941, Frei Maximiliano Kolbe junto aos seus companheiros frades chegaram ao campo de concentração de Amtitz, onde lá tiveram uma prévia do inferno que iriam sofrer. Em toda sua permanência como prisioneiro, Frei Maximiliano Kolbe animava os prisioneiros com palavras de conforto e carinho e sempre pedia que tivessem confiança na Imaculada Virgem Maria. Ele animava-os e dava-lhes coragem para se manterem firmes naquele lugar tenebroso. Frei Maximiliano demonstrava tamanho carisma que os guardas alemães ficavam completamente desconcertados vendo aquele frade magro os olhar com tamanha doçura, sempre demonstrando um sorriso nos lábios não obstante a visão que teve de seu futuro, que previa não estar muito distante e que seria ainda mais sofrido. Mesmo assim, Frei Maximiliano ainda dava medalhas da Imaculada aos guardas – não por motivo de zombaria – e estes se mostravam, mesmo que poucas vezes, mais humanos. Apesar de tantos tormentos que ali sofriam, o verdadeiro tormento ainda estava por vir. - Frei Maximiliano Kolbe, certa vez, falou a seus confrades religiosos: “Coragem, meus filhos! Nossa missão está para terminar. Vamos aproveitar esses poucos dias que ainda temos para nossa missão. A Imaculada vai nos ajudar!” E, enfim, foram postos em liberdade no dia 8 de dezembro, festa da Imaculada conceição de Maria! Porém, ele sabia que esta guerra ainda não tinha acabado para ele. Lembrou da coroa vermelha que lhe foi apresentada em sonho e que esta escolheu. Seu futuro na terra seria de sofrimento… (Entrada do campo de concentração de Auschwitz, escrito Arbet Macht Frei, traduzindo do alemão significa (ironicamente!) O trabalho liberta.) - A Gestapo volta a bater nas portas do convento procurando, diretamente, pelo Frei Maximiliano Kolbe. Ao abrir a porta aos soldados, o Frei os saúda, dizendo: “Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!” Frei Maximiliano foi preso com mais quatro padres, na qual, somente dois desses sobreviverão. Ele sabia que nunca mais voltaria para sua tão querida Niepokalanóv. O primeiro destino do Frei foi Varsóvia, na prisão de Pawiak. A prisão diariamente se enchia e se esvaziava, porque milhares de poloneses eram fuzilados em seus pátios. Como eram vários os países que eram destruídos pelo poder nazista, o número de prisioneiros não parava de aumentar. Por isso, foram construídos muitos campos de concentração, como o de Ravensbrück, Dachau, Buchenwald, Amtitz, Gross-Rossen, Dora, Mauthausen, Treblinka, Sobibor, Majdanek, Bergen-Belsen e a infernal Auschwitz. - Certa vez, Frei Maximiliano Kolbe foi fortemente espacando pelo chefe da SS quando o mesmo, puxando o rosário pendurado na cintura do hábito franscicano do Frei Maximiliano, perguntou-o vociferando com palavras de baixo calão, se ele acreditava naquele rosário. Frei Maximiliano não enfraqueceu e sempre que respondia “Sim! Eu acredito!”, recebia uma saraivada de socos no rosto e chutes em todo o corpo. Cada vez que o Frei era violentado brutalmente pelo nazista, mais ele respondia “Sim! Eu acredito!”, proclamando sua profissão de fé como um verdadeiro sacerdote católico. Raramente os prisioneiros podiam escrever cartas para seus familiares e muitas delas ainda eram censuradas. Segue abaixo uma carta escrita pelo Frei Maximiliano aos seus confrades religiosos, com palavras de amor e de esperança na Virgem Mãe Imaculada: “A Imaculada, nossa Mãe amorosa, sempre nos rodeou de cuidados e de ternura e velará sempre… Por que vocês se preocupam, meus filhos? Nada de mal nos pode acontecer, se Deus e a Imaculada não o permitirem. Deixemo-nos conduzir por ela cada vez mais docilmente para onde ela nos quiser levar seja qual for seu desejo, a fim de que, cumprindo nosso dever, possamos através do amor, salvar todas as almas“. Esse era o desejo do Frei… salvar todas as almas! Essa foi sua última carta escrita. - De Varsóvia, os prisioneiros partem para a Estação Norte nos vagões do trem, dirigindo-se para Óswiecim. Chegando lá, são separados em dois grupos: um será o grupo que irá prestar trabalhos e o outro… que será para um trágico fim: morrer na câmara de gás. Este separado por desvalidos, doentes, mulheres e até crianças. Frei Maximiliano Kolbe mesmo debilitado e bastante magro segue para o grupo de prisioneiros que prestará trabalhos nos campos de concentração, como carregar pedaços de madeira ou o que quer que os guardas nazistas mandem fazer. - Maximiliano Kolbe é enviado para o Bloco 14 no campo de concentração de Auschwitz e passa a ser chamado não pelo seu nome, mas sim pelo seu número… 16.670. “Aí se sofre uma fome horrível. Uma fome que dá cãibras no estômago, que faz o ventre queimar como fogo. Um calor insuportável ou um frio de enregelar”. - O próximo fato que contarei será o início do martírio de Frei Maximiliano Kolbe… Certa vez, ao voltarem (prisioneiros) de um dia de trabalho desumano, eles iam entrando no pavilhão que servia de dormitório enquanto alguém ia contando o número de prisioneiros que passavam pela porta. A quantia estava errada. Faltava um prisioneiro. O chefe fala que se tal prisioneiro não aparecesse até a tarde do outro dia, 10 daqueles miseráveis prisioneiros iriam para no bunker da fome. Ora, levando em conta a situação em que se encontravam, morrer por fuzilamento seria um privilégio, pois deixariam de sofrer todos aqueles infortúnios do Campo. Até mesmo ser enforcado não os fazia medo. Mas o bunker podia deixar qualquer um que tivesse coragem em enfrentar as atrocidades e crueldades dos nazistas sem dormir de tanto temor. Agonizar por dias de fome e sede no bunker era algo apavorante! Frei Maximiliano pensou: “Como alguém pode ter a coragem de fugir sabendo que dez de seus companheiros irão ter a morte mais horrenda? Como estaria a consciência desse homem?” O Frei reconheceu a fraqueza daquele homem diante de tanto sofrimento, rezou por ele e o perdoou pela traição. A hora chegou e o prisioneiro fugitivo não apareceu. Os guardas nazistas começaram a escolher quem iria para obunker da morte. Um homem, o sargento Franceszek Gajowniczke (o homem da foto abaixo com o Papa João Paulo II) ao ser escolhido entre os 10 condenados, chora gritando: “Minha esposa, meus filhinhos. Nunca mais poderei ver minha esposa e meus filhinhos!..” Todos os prisioneiros notam que alguém tinha saído do grupo e começado a andar em direção ao Comandante Fritsch. “Quem seria louco de fazer isso?!” imaginavam… Era Frei Maximiliano Kolbe que se aproximava de Fritsch. Falou baixo que quase não podiam escutar: “Eu gostaria de morrer no lugar de um destes condenados”. Isso era algo que Fritsch jamais virá em sua vida, ficando perpléxo com o pedido do padre. Ele pergunta ao frei quem ele era… repondendo: “Sou um sacerdote católico”. (não irei entrar muito em detalhe nessa cena, contando sobre a reação dos nazistas nessa situação) Fritsch concede o pedido do Frei e libera Franceszek da condenação ao bunker em troca do sacerdote católico 16.670. “Durante todo o tempo como prisioneiro, no campo de concentração ou no hospital, quantas vezes repartiu com os outros sua minguada porção de alimento, até mesmo privando-se totalmente de sua ração, dando-a aos mais fracos, alegando não ter fome, não precisar dela. Mas nesses tremendos dias não tem nada para repartir. Se fosse possível, daria seu sangue, sua carne. Se pudesse…” Frei Maximiliano há algum tempo estava muito feliz… bastante feliz! Em sonho lhe foi prometido o céu pela Imaculada! Contou, certa vez, isso aos seus confrades. Porém, havia um outro segredo que não lhes tinha contando ainda. Seria a certeza de seu martírio? Ele exortava os seus frades: “Exijo que vocês sejam santos. Santidade não é um luxo. É uma exigência da vida cristã.” Em meio a fome crescente no bunker e a sede que os fazia secar a cada hora, Frei Kolbe nunca deixou de acolher seus companheiros com palavras de carinho e esperança. Sempre oferecia suas dores e sofrimentos à Imaculada. E assim os homens que ali sofriam fazia o mesmo, sendo guiados por Frei Maximiliano a não deixarem de rezar e pedir a Deus forças em seus sofrimentos. Aqui conta um relato do prisioneiro Borgowiec. Ele exercia a função de levar ao forno crematório os corpos do mortos, pois os soldados alemães da SS não se aventuravam em entrar naqueles antros pestilenciais, onde até o ar era contaminado. Borgowiec sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz e contou detalhes do que acontecia naquele lugar infernal. (a seguir, segue um relato bastante forte!) “No bunker não havia vaso sanitário nem esgoto para os condenados. Uma lata seriva de vaso sanitário, onde eles podiam fazer suas necessidades. Borgowiec era o encarregado de, todas as manhãs, pegar aquela lata e despejar os dejetos humanos. Mas do quarto dia em diante foi dispensado dessde trabalho, pois quando foi pegar a lata ela já estava vazia… Todos os dias ela estava vazia.” Dia a dia dentro do bunker, Frei Kolbe dava a absolvição geral aos que não suportavam mais as dores e encaminhava suas almas à misericórdia de Deus. Frei Kolbe sofria calado. Já chegara o 8º dia dentro do bunker. O martírio que sempre desejou acontecia. A coroa vermelha pairava sobre sua cabeça. E ele dizia: “Minha Mãe, não faltasse com tua promessa. Agora sinto que o céu me está bem próximo!” Isso dava-lhe forças para animar também seus companheiros. Já se passavam doze dias de encarceramento naquele inferno, mas Frei Kolbe ainda se mantinha de pé ou de joelhos. Mesmo ele que parecia ser o mais fraco entre todos, com apenas um pulmão devido a tuberculose. Era um esforço sobre-humano. Provavelmente, isso seria uma graça que pedia a Imaculada, para que o mantesse vivo para acompanhar seus companheiros e os enviar aos céus. Enfim, no 14º dia de confinamento no bunker da morte, um dia antes da festa da Assunção da Imaculada, seus nove companhaeiros já tinham partido, todos com a benção do Frei Kolbe para serem recebidos nos céus. Já era a hora de Sua Mãe Imaculada vir buscá-lo e levar seu filho amado para celebrar sua glória no céu. Borgowiec estava presente. Ele diz que os outros corpos estavam imundos, enquanto o corpo do Frei Maximiliano estava limpo, e até brilhava. Afirmou: nunca irei esquecer a impressão que me causou. Em 10 de outubro de 1982, na presença de Franceszek Gajowniczke, cujo lugar tomou para sofrer no terrível bunker da morte de Auschwitz, Frei Maximiliano Kolbe foi canonizado pelo Papa João Paulo II, aceitando o martírio heroicamente pelo seu múnus sacerdotal, ajudando os condenados dos campos de concentração a terem uma morte virtuosa e proclamando seu amor a Imaculada, sua fonte de forças para resistir até a última alma que pôde salvar. Por tudo isso, vemos em São Maximiliano Kolbe o verdadeiro amor ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a Sua Santíssima Mãe, a Virgem Imaculada e o verdadeiro dever de ser Sacerdote Católico! São Maximiliano Kolbe, rogai por nós! (Este texto escrevi na intenção do Ir. Rodrigo Maria, da ordem dos Franciscanos da Imaculada. Que Ela, a Imaculada, esteja sempre com você e você sempre com Ela, meu querido irmão.) (Texto escrito com base no livro O Santo que esteve no Inferno, de Ivo Montanhese, em caso de cópia, favor reproduzí-lo por completo, até as intenções) Fonte: Site Amor Mariano - Visita Recomendada www.rainhamaria.com.br

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Novena de Nossa Senhora do Carmo

Primeiro Dia: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Oh! Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que fostes contemplada pelo Profeta Elias na nuvenzinha que subia do mar, depois transformada em chuva copiosa, derramai sobre toda a humanidade as graças de vosso Coração Imaculado e convertei aos pobres pecadores. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Segundo Dia: Antífona: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Rainha e Mãe do Carmelo, Virgem Mãe Imaculada, que durante séculos fostes honrada em vossa Maternidade Divina no Monte Carmelo pelo Profeta Elias e seus sucessores – os Filhos dos Profetas – fazei reinar em nossas famílias essa mesma entranhada devoção que torne cada vez mais presente em nossos lares os vosso Divino Filho Jesus que nos guarde, para a vida eterna. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Terceiro Dia Antífona: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Oh! Maria Imaculada, Virgem Santíssima do Carmo, que visitastes vossos Filhos Carmelitas no Monte Carmelo, consolando-os, dando-lhes graças abundantes, visitai também as nossas almas, ajudando-nos a fugir do pecado e a praticar com amor as obras de misericórdia. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Quarto dia Antífona: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Maria, Virgem imaculada, Rainha do Carmelo, lembrai-vos que vossos Filhos Carmelitas do Monte Carmelo após o Pentecostes abraçaram o Evangelho e o anunciaram por toda parte, ensinado também todos a Vos conhecerem e amarem; e no Monte Carmelo Vos consagraram o primeiro templo do mundo em vossa honra. Dai-nos muitos missionários, que por toda parte vos façam conhecer, para a dilatação do Reino de Jesus. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Quinto dia Antífona: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Maria, Rainha e Mãe dos Carmelitas, que lhes destes como penhor da salvação o Santo Escapulário, nós vos agradecemos e Vos suplicamos a graça de viver na fidelidade à Lei de Deus para que em nossa morte possamos contar com a vossa presença e ir ao céu contemplar-Vos eternamente. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Sexto dia Antífona: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que tendes concedido as mais extraordinárias graças através de vosso Santo Escapulário, ajudai-me a trazê-lo dignamente, conservando a pureza de coração e de costumes, repelindo tudo o que possa magoar o vosso olhar puríssimo. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Sétimo dia Antífona Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Rainha e Mãe do Carmelo, que fizestes grandes milagres através do Santo Escapulário, cobri o mundo com o esplendor de Vosso Imaculado Coração para que seja enfraquecido o reino do mal e do pecado, e todos os povos se aproximem de Vós para imitar vossa pureza e caridade. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Oitavo dia Antífona Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Maria, Virgem – Mãe Imaculada Rainha do Carmelo, que sempre concedestes as maiores graças aos Carmelitas, enviai-nos muitas vocações sacerdotais, religiosas e para o Carmelo Secular, para que o vosso Nome seja sempre mais glorificado, para a glória de vosso Filho Jesus Cristo. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Nono dia Antífona: Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu, Oh! Mãe, Virgem singular, Doce Mãe sempre Virgem Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar Oração do dia Maria, Rainha e Mãe do Carmelo, que velais pela Santa Igreja com maternal amor, abençoai o Santo Padre, o nosso Bispo, os sacerdotes, os religiosos e todo o povo cristão. Abençoai a cada um de nós que desejamos vossa proteção agora e na hora de nossa morte. Ave-Maria. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Oração Final: Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Nossa Senhora do Carmo, é festejada no dia 16 de Julho. www.rainhamaria.com.br

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Os Direitos do nascituro esquecidos pela sociedade utilitarista e niilista.

Reflexão histórica sobre os direitos do nascituro. Por Vitaliano Mattioli Os direitos dos nascituros[1] podem ser divididos em duas categorias: Positivos: são os direitos feitos pelos homens. Naturais: são os direitos não feitos pelos juristas mas que são reconhecidos, preexistem aos direitos positivos. O fundamento deles é a mesma natureza humana. Esses direitos naturais dos nascituros podem resumir-se em quatro: 1 – Direito de cada ser humano de ser concebido de maneira natural; 2 - Direito de ser reconhecido existente desde a concepção e o direito de continuar a viver após a concepção; 3 – Direito de ser respeitado como ser humano.; 4 – Direito de viver numa familia composta (formada por pai e mãe) juntos no casamento. Agora comentamos cada um desses direitos. 1 – Ser concebido de maneira natural. Significa que cada criança deve chegar ao mundo numa relação sexual fisica, como consequência de um amor . O filho não pode ser o resultado de uma técnica ou de um projeto resultado de um produto. Sobre os produtos o fabricante tem o direito de posse mas no indivíduo humano não pode ser assim: este tem uma dignidade própria do ser humano. Por isso, os pais são chamados pro-criadores, eles são somente os diáconos, os servidores da vida; não são eles que doam a vida mas oferecem à Natureza (para os crentes, à Deus criador) a possibilidade de criar uma nova vida. A fertilidade do ato sexual não pertence aos cônjuges; o resultado desse encontro sexual não depende da vontade deles, ou do desejo de ter um filho. Os pais esperam que desse encontro seja gerado um filho. Nesse sentido o filho não é um produto deles, e sim de um Outro, o único que tem a possibilidade de doar uma vida. Dessa maneira o ato sexual adquire uma dignidade humana. O filho deve ser a consequência de um amor verdadeiramente humano, isto é, fisico e espiritual, desejado não como um resultado de um “fazer”, ou um objeto de um hipotético direito do casal mas como um presente. 2 – Direito de ser reconhecido existente desde a concepção e o direito de continuar a viver depois da concepção. A verdadeira ciência (a embriologia) hoje nos diz que a vida inicia no momento mesmo da concepção. Na fecundação acontece a fusão das duas membranas celulares e a fusão nuclear. A nova célula, o zigoto, tem o patrimônio genético completo e próprio, diferente do pai e da mãe, chamado genoma. Este constitui o código genético do novo indivíduo, a sua carteira de identidade genética. O zigoto inicia logo o seu próprio desenvolvimento em fases sucessivas e interligatas, segundo a lei ontogenética. Este desenvolvimento, se não intervém uma ação destrutora, conduz o zigoto até o nascimento, à adolescência, à idade adulta e à velhice. Somente é preciso dar ao zigoto, embrião, feto, o tempo necessario para o desenvolvimento. Mas ele já possui todas as carateristicas genéticas. Por isso, deve-se distinguir um ser humano em potência de um ser humano em potencialidade. Em potência significa que o zigoto antes não tem alguns elementos, mas os ganha depois. Isto é impossível porque depois da união sexual não intervém uma outra ação externa para acrescentar algo que o zigoto não tinha. Potencialidade, pelo contrario, significa que o zigoto já desde o início tem o patrimônio genético completo. Nada se acrescenta. Precisa somente do tempo para desenvolver-se. Adriano Bompiani, o grande genetista italiano recentemente falecido, dizia que desde o concebimento, o zigoto tem a sua Carteira de Identidade Genética. O direito Romano já admitia que: “Conceptus iam pro natu habetur” (O concebido deve ser considerado como um ser humano). Também o jurista Tertuliano, dizia que é já homem aquele que o será (Apologetico, IX, 8). [1] Nascituro: com este termo se designa um ser que já foi concebido mas que ainda não nasceu. Este termo compreende somente as fases do período da vida intra-uterina: zigoto-embrião-feto 3 – Direito de ser respeitado como ser humano. Aceitar que no embrião humano está a vida humana e por isso faz parte da espécie humana, significa reconhecer que ele é uma pessoa e por isso deve ser respeitado como os adultos. Na realidade esse direito não é sempre respeitado. Escreve R.G. Edwards “Em vários laboratórios os óvulos são retirados para a fecundação in vitro, sem a intenção de transferir esses embriões ao útero; são utilizados somente para pesquisa, como os embriões dos animais… Um embrião não tem os mesmo direito de uma criança que vai à escola ou de um adulto que vai ao trabalho. O feto de três meses é diferente de um recém nascido… Os direitos dos embriões são menos comparados aos dos adultos … Eu acho que os embriões humanos devem ser respeitados mas os embriões que ficam na primeira etapa de crescimento não tem direito a esta proteção, assim nós podemos ultilizá-los para pesquisas e estudos e aprofudarmos os conhecimentos géneticos nos primeiros estados da vida” (Modern Biological Experimentation, p. 192). Com outro pensamento é o professor jurista Lombardi Vallauri: “Deve estender-se ao embrião os mesmos cuidados que com os adultos e crianças… Nunca pode ser usado como meio para outro fim. Deve ser proibida cada intervenção sobre os embriões que possa causar algum dano. Precisa-se voltar para o princípio de veneração e ter a capacidade de experimentar alguma maravilha com essa existência humana pequenina, misteriosa, invisível mas sempre grande e importante. Precisa-se reformular considerações ontológicas: o embrião é homem em ato porque o seu patrimonio genético já está completo. Somente a proteção juridica não é suficiente porque o embrião ainda é invisível; por isso precisa-se do princípio da contemplação. É a contemplação que faz visível o invisível. Hoje precisamos de um direito que esteja enraizado na contemplação; nós juristas estamos chamados a construir uma sociedade capaz de contemplar” (Terre, Vita e Pensiero, Milano 1990, p. 157). A falta de respeito pelos embriões é a consequência do niilismo e utilitarismo. Já Immanuel Kant escreveu que a pessoa nunca deve ser considerada como meio mas só como fim (Fudanção da metafísica dos costumes, Bompuanu, Milano, 2003, p. 143-155). Considerar o indivíduo como fim, significa considerá-lo como pessoa, reconhecer-lhe a dignidade. Se o indivíduo é pessoa significa que tem uma dignidade e que necessita de respeito. A verdadeira demogracia aceita e defende o conceito de pessoa e também Cícero aceitava no seu tempo este conceito filosófico e jurídico sobre a pessoa humana. “Nenhuma dimensão da vida pode subtrair-se à responsabilidade ética – Nulla enim vitae pars… vacare officio potest” (Os Deveres, I, 2, 4.) Um verdadeiro cientista reconhece que a ciência tem limites, consequência do respeito pelo homem, que não podem ser ultrapassados. A ciência e a técnica são muito importantes para os homens; todavia não têm a capacidade de vivenciar o verdadeiro sentido da existência e do progresso humano. A secular tentação do homem de chegar a ser Deus está se fortalecendo. O fisico Alberto Einstein escreveu: “A nossa época é orgulhosa pelo progresso que realizou. Mas devemos ser cuidadosos e não pensar que o nosso intelecto é um deus. Na verdade tem muita capacidade mas não tem personalidade. É o homem que deve ter o cuidado de controlar o seu intelecto. Infelizmente já temos uma experiência dolorosa ao ver que o pensamento racional não é suficiente para resolver os problemas de nossa vida social; a pesquisa e o trabalho científico trazem consequências trágicas para a humanidade; introduzindo uma grave insatisfação pela vida e fazendo a humanidade escrava do mundo tecnológico com a finalidade de criar os meios para a sua mesma destruição. Na verdade uma tragédia terrível” (Pensieri degli anni difficili, Boringhieri, Torino 1986, p. 148 e 220). 4 – Direito de viver numa família composta (formada por um pai e uma mãe) juntos no casamento. No preâmbulo da Convenção internacional dos direitos da infância (ONU, 20 de novembro de 1989) se lê: “Os estados, convencidos de que a familia, unidade fundamental da sociedade, é lugar natural do crescimento dos seus membros, especialmente as crianças, declaram que a família deve receber a proteção e a assistência. Reconhecem que as crianças, para o desenvolvimento harmonioso e completo da personalidade, devem crescer no ambiente familiar”. Em outras palavras, cada um tem o direito de nascer em uma familia formada por um pai (homem) e uma mãe (mulher). Este direito não é dado pelo legislador mas tem o seu fundamento no direito natural. Infelizmente hoje estão tentando destruir essa família chamada tradicional. Todavia, a verdadeira psicologia não aceita essa tendência porque agora todos conhecem as consequências negativas destas tentativas. O mesmo Cícero afirmava que a família constitui a origem da cidade e que o bem estar do Estado depende da saúde da família (Prima societas in ipso coniugio est… id autem est principium urbis et quasi seminarium rei publice – Os Deveres, 613, I, 17,54). O jurista Modestino Erennio (III sec. D.C.) nos brindou com uma definição do matrimônio: as bodas são a união entre um homem e uma mulher, e implica a comunhão por toda vida regida pelo direito divino e humano (Nuptiae sunt coniunctio maris et feminae et consortium omnis vitae divini et humani iuris communicatio – Digesto, 23, 2, 1). As crianças têm o direito de ser concebidas, nascer e crescer nessa familia.