quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vem mudanças

Novo "motu proprio" sobre a Congregação para o Culto Divino
Posted: 08 Feb 2011 11:57 PM PST

Será publicado nas próximas semanas um documento de Bento XVI que reorganiza as competências da Congregação para o Culto Divino, confiando-lhe a função de promover uma liturgia mais fiel às intenções originárias do Concílio Vaticano II, com menos espaços para mudanças arbitrárias e a fim de recuperar uma dimensão de maior sacralidade.

O documento, que terá a forma de um motu proprio, é fruto de uma longa gestação - foi revisto pelo Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos e pelos ofícios da Secretaria de Estado - e é motivado principalmente pela transferência de competência sobre causas matrimoniais para a Rota Romana. Trata-se das chamadas causas do "rato mas não consumado", isto é, que dizem respeito ao matrimônio realizado na igreja mas não consumado pela falta de união carnal dos dois esposos. São cerca de quinhentos casos por ano e dizem respeito sobretudo a alguns países asiáticos onde ainda existem os matrimônios combinados com mocinhas em idade muito tenra, mas também a países ocidentais para aqueles casos de impotência psicol ógica para cumprir o ato conjugal.

Perdendo esta seção, que passará à Rota, a Congregação para o Culto Divino, de fato, não se ocupará mais dos sacramentos e manterá apenas a competência em matéria litúrgica. Segundo algumas autorizadas indiscrições, uma passagem do motu proprio de Bento XVI poderia citar explicitamente aquele "novo movimento litúrgico" do qual falou recentemente o Cardeal Antonio Cañizares Llovera, intervindo durante o consistório de novembro passado.

Ao Giornale, em uma entrevista publicada nas véspera do Natal passado, Cañizares havia dito: "A reforma litúrgica foi realizada com muita pressa. Havia ótimas intenções e o desejo de aplicar o Vaticano II. Mas houve precipitação... A renovação litúrgica foi vista como uma pesquisa de laboratório, fruto da imaginação e da criatividade, a palavra mágica de então". O cardeal, que não era parcial ao falar de "reforma da reforma", havia acrescentado: "O que vejo absolutamente necessário e urgente, segundo o que deseja o Papa, é dar vida a um novo, claro e vigoroso movimento litúrgico em toda a Igreja", para por fim a "deformações arbitrárias" e ao processo de "secularização que desafortunadamente atinge até o íntimo da Igreja" .

É sabido que Ratzinger tenha desejado introduzir nas liturgias papais gestos significativos e exemplares: a cruz no centro do altar, a comunhão de joelhos, o canto gregoriano, o espaço para o silêncio. Sabe-se quanto considera a beleza na arte sacra e quanto considera importante promover a adoração eucarística. A Congregação para o Culto Divino - que alguns gostariam de rebatizar como da sagrada liturgia ou da divina liturgia - deverá pois ocupar deste novo movimento litúrgico, inclusive com a inauguração de uma nova seção do dicastério dedicada à arte e à música sacra.

Fonte: Blog de Andrea Tornielli
Tradução: OBLATVS
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OBS> Como percebem, o Santo Padre, apesar de todas as perseguições vai aos poucos conseguindo certas vitórias. De fato, com estas ações ele estabelece um divisor claro entre aquilo que vem da Igreja Verdade, a de Pedro e do Vaticano, e as hresias, os modernismos e relativismos dos desobedientes. E estes ao tomarem ciência das disposições da verdadeira e única Igreja de Jesus, em não cumprindo estas ORDENS EXPRESSAS, acumulam brasar ardentes sobre suas cabeças.

Nós sabemos que uma grande confusão se arma na Igreja, porque os rebeldes não obedecem mais ao Papa, veja o ""pro multis" cujo prazo se esgotou ha mais de um ano e ainda não foi aplicado aqui pela imensa maioria dos padres e bispos. Isso provoca a santa Ira Divina, que exterminará com estes desobedientes, destituindo-os do trono da glória, ao qual eram destinados pela ORDEM do seu sacerdócio eterno. Porque está escrito: tirá-los-ei do seu sacerdócio! E é por milagre que se salvem!

Quanto a nós, que obedecemos fielmente ao Santo Padre o Papa Bento XVI, cabe rezar e muito para que os desobedientes voltem ao caminho, porque é grande a sua culpa diante de Deus. Nenhum deles poderá alegar ignorância a respeito destas ordens, porque se nós leigos ficamos sabendo delas em minutos, nenhum padre ou bispo poderá alegar diante de Deus o desconhecimento de causa.

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