sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

" FESTAS" da IGREJA

Arca de Maria, Formação | Posted by Daniel Brandão
jan 16 2010

Umas das conseqüências mais funestas do processo de mundanização pelo qual passaram e estão passando o mundo e a Santa Igreja de Deus é a degradação das chamadas “festas de Padroeiros”. Os que ainda conservam, por graça de Deus, a capacidade de indignação, assistem hoje atônitos, em tantos lugares, a derrota do sentido sagrado das “festas de Padroeiros”. Novenas, festas e celebrações que deveriam elevar espiritualmente toda a comunidade tornaram-se a mais viva expressão de materialismo, mundanismo e perda de valores. De fato, onde e quando, Deus deixa de ser o centro, perde-se o sentido do que se busca e do que se celebra.

As festas de padroeiro deveriam levar as nossas comunidades paroquiais a meditarem de maneira mais profunda as virtudes praticadas pelo santo (a) festejado (a) a fim de receberem um impulso para viverem melhor sua fé, imitando seu patronos no seguimento de Cristo.

Estas festas deveriam glorificar a Deus promovendo a conversão e santificação da comunidade que celebra, deixando o povo menos apegados à terra é mais comprometido com os irmãos, sobretudo os mais necessitados. Ao mesmo tempo no campo da confraternização, deveria ser um modelo de festa cristã para as nossas famílias.

O grande problema é que em muitas comunidades paroquiais as festas deixaram de ser um momento forte de conversão e santificação para se tornarem simplesmente um meio para arrecadar dinheiro. Daí a razão pela qual muitos justificam a venda de bebidas alcóolicas, uso de músicas mundanas e lasciva e muitos outros comportamentos deploráveis que obscurecem e degradam o sentido da comemoração e em muitos casos tornam-se um contra-testemunho para as famílias e para a sociedade em geral.

Há poucos anos os Bispos brasileiros lançaram uma Campanha da Fraternidade com o tema “vida sim, drogas não”, na qual se refletiu longamente sobre o perigo das drogas, especialmente do álcool, para a vida de nossos jovens e de nossas famílias, entretanto, para uma grande parte, essas meditações não surtiram muito efeito.

Infelizmente são muitos os jovens que aprenderam e ainda hoje aprendem a beber nas “festas de Igreja”. Foi também aí que muitos jovens e seus pais perderam a consciência do perigo e da malignidade dos bailes mundanos, discotecas e carnavais, pois tantas vezes os ambientes de nossas “festas de Igreja” se assemelham aos destes eventos. Vivemos uma situação dramática e contraditória dentro da Igreja: uns lutam para tentar recuperar os dependentes do álcool e das drogas enquanto outros ajudam a “fabricá-los” através de suas festas mundanas e de uma pregação permissiva e omissa. Até quando teremos que suportar esta incoerência?… É absurdo ter que pensar que a Igreja que foi feita para salvar as pessoas, se torne para muitos causa de queda.

Que Deus dê aos nossos Pastores e Sacerdotes um maior amor a alma de cada um dos fiéis confiados aos seus cuidados para que possam ajudá-los a abraçar o que é bom e rejeitar o que é nocivo a sua vida e à sua salvação.

Pe. Rodrigo Maria
Fonte: A Jesus por Maria -
Carta circular aos amigos da Arca – n° 04\
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OBS: Realmente estas festas são um grande mal, e Deus com certeza não gosta nada disso. O problema é que isso se enraizou de tal forma, que é difícil extirpar da mente dos católicos. Mas as pessoas que lutam contra isso não devem desistir. Em certa paróquia, o pároco proibiu as bebidas alcoólicas na festa do padroeiro, que era também festa tradicional do município. Que aconteceu? Foi denunciado ao bispo, que deu um jeito de mandar o padre embora...
Mas a semente ficou... E hoje, pelo que sei, em toda a diocese está sendo proibida a venda de bebidas nas festas de padroeiro. De fato, o dízimo é a forma instituída por Deus para a manutenção das atividades da Paróquia e da Igreja em geral. Mas as pessoas preferem gastar 200 reais numa festa com bebidas, do que dar 20 de dízimo, com amor e fé. Eis que milhares das nossas capelas são construídas a custa de comilanças, cigarros e cerveja... E echam que Deus aprova!

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