quinta-feira, 23 de junho de 2011

Papa reforma

Novo passo na “reforma da reforma”: comunhão apenas na boca em Missa do Papa em San Marino.

Cerca de dois terços da população de San Marino assistiram a Santa Missa celebrada pelo Papa Bento XVI neste domingo, em sua rápida visita ao pequeno país europeu.

Missa celebrada com as já conhecidas práticas do atual cerimonial pontifício: amplo uso do latim, canto gregoriano, cânon romano, etc. Mas a deste domingo traria ainda um novo passo no programa de “reforma da reforma” que está sendo implementado gradativamente por Bento XVI, por ora ainda com medidas que visam dar exemplo. Foi anunciado logo no início da celebração:

“Neste domingo da Santíssima Trindade, nossa Igreja diocesana se encontra unida com o Sucessor de Pedro para a celebração da Santa Missa, fonte e cume da vida nova em Cristo. Queremos viver este momento em comunhão com a Igreja universal, presidida na caridade por Sua Santidade, o Papa Bento XVI. Por esta razão, chamamos a atenção agora sobre o modo de receber a Sagrada Comunhão.
(…) Os fiéis que, depois de ter confessado, se encontram atualmente em estado de graça e que, então, apenas eles, podem receber o Santíssimo Corpo do Senhor, se aproximarão do ministro que lhes estiver mais próximo. A Comunhão, segundo as disposições universais vigentes, será distribuída exclusivamente na língüa, a fim de evitar profanações mas sobretudo de educar a se ter uma sempre maior e mais alta consideração para com o Santo Mistério que é a Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Não será permitido a ninguém receber a Comunhão em suas próprias mãos. Após ter feito a devida reverência, adoremos a Hóstia que então é apoiada sobre a língua. Aos que não estão impedidos por motivos de espaço ou de saúde, a Comunhão pode ser recebida também de joelhos“.

Vale ainda recordar que o bispo diocesano de San Marino, Dom Luigi Negri, é um dos bispos mais ardorosos na defesa da “linha Ratzinger” [ver aqui] e discursou no recente congresso sobre o Concílio Vaticano II promovido pelos Franciscanos da Imaculada..
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OBS> Como se pode ver o Santo Padre vai aos poucos sinalizando para aquilo que é de fato ser Igreja Católica Apostólica Romana, e com este ato tenta chamar a atenção para o grande Mistério da Eucaristia. De fato o fiel é livre para escolher a forma como ele quere receber a Comunhão. Mas aqui o que chama a atenção é o fato de ser lembrada a necessidade de estar com a confissão em dia para que a Comunhão não seja sacrílega.

Vejam que até hoje, em centenas de locais onde assisti à Santa Missa, em apenas dois locais, mais de metade dos participantes ficou no banco, sem ir comungar, porque não se havia confessado. No outros locais vai tudo, porque têm vergonha de ficarem no banco e serem taxados de pecadores, quando indo comungar sem a confissão em dia, de fato cometem o sacrilégio, que é pecado gravíssimo, e causa de condenação eterna. Basta para isso que a pessoa deixe passar mais de um ano sem se confessar.

Por outro lado, se fazem mais de três anos que o Santo Padre deu a ordem de mudar a palavra "por "todos" que está errada, da fórmula da Consagração do vinho, para a correta que é "por muitos" e os bispos ainda não cumpriram por aqui, levará certamente mais 30 anos para que cumpram esta disposição acima. A desobediência ao Papa é o primeiro sinal do não seguimento de Jesus, que foi obediente até a morte.

De qualquer forma o fiel é livre para receber Jesus como quiser, e ninguém o pode proibir de seguir este desejo do Santo Padre, já expresso em documento, nenhum bispo, nenhum padre, nenhum leigo. Embora não seja errado receber na mão, porque quem está em estado de graça pode tocar Jesus com as mãos. Quem não está limpo não o deve tocar, de nenhum modo.

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