segunda-feira, 21 de março de 2011

REINO DE JUDAS

Está em Tessalonicenses 1, 5 1 A respeito da época e do momento, não há necessidade, irmãos, de que vos escrevamos. 2 Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. 3 Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão.

Já escrevemos muitos artigos sobre este mesmo tema, entretanto poucas vezes senti com tanta insistência a necessidade de voltar a ele. Na verdade são muitos temas correlatos, que têm a ver, todos, com a nossa querida Igreja Católica, com sua doutrina, em especial com a salvação eterna das nossas almas. Afinal, que outra coisa senão nossa salvação eterna deve ocupar a vida de um bom cristão? Durante a quaresma, de fato, pude meditar muito sobre o verdadeiro sentido dela, e assim nas meditações noturnas, nos próprios sonhos, me foi dado ver o quanto importante é reafirmar as verdades, insistir sempre na verdade, isso quando o mundo se entorpece pelo cheiro nauseabundo da mentira.

São Paulo nos disse que quando os homens estivessem clamando por “paz e segurança”, estaria chegando o tempo da ruína e da destruição dos maus. Veio-me então claramente que, sem o querer, a própria “campanha da fraternidade” se torna assim um arauto perfeito do fim dos tempos. E quem serão os que não escaparão? Os primeiros são exatamente aqueles que clamam por esta paz fingida e impossível – porque baseada na justiça humana – e que fazem desta bandeira sua meta de evangelização, quando com isso claramente eles subvertem o sentido dos Evangelhos. Afinal, quanto ao fim dos tempos também clamou Jeremias: é pela minha casa que começo a destruição! Isso tudo porque traíram a aliança, querem quebrar o pacto de Deus com os homens.

Jesus falou assim e João 14, 27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Ora, a Paz verdadeira, de ordem maiúscula, paz duradoura, eterna, somente pode vir de Deus, nunca de pobres mortais, porque a paz originada do homem, da lei humana, sempre terá que ser mantida à custa dos exércitos, e vigiada pelo olho atento da polícia. Chama-se a isso uma “pax romana”, que se mantém através do poder das armas. Isso porque a justiça que gera a verdadeira paz é somente aquela que brota do cumprimento humilde, leal e sincero da Lei Divina. Somente esta justiça pode dar paz ao coração humano. Somente a paz que vem de Deus produz a Justiça perfeita!

Estamos terminando a quaresma, um tempo em que pelos séculos a Igreja Católica tem procurado levar os fiéis a um mergulho interior, ao mais profundo das almas, meditando sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo – paz, justiça, caminho, verdade e vida – para nos compenetrarmos de que foi através dela que recebemos a vida. Devemos então meditar profundamente para que cheguemos ao entendimento de que foram, os nossos pecados a causa desta Paixão na Cruz, para nos apropriemos dos méritos deste ato supremo, de misericórdia, amor e Justiça, que finalmente nos deu a chance da paz que nunca terá fim. Mas que nunca acontecerá na terra, se divorciada de Deus!

Quaresma, nunca teve, nem jamais poderá ter outro sentido. Que fazem estas malsinadas campanhas? Tentam, de todas as formas retirar o sentido espiritual profundo do Mistério da Paixão Redentora de Cristo, transferindo para Deus o ônus, o peso da injustiça humana, que é causa única da falta de paz e segurança. O homem, exclusivamente o homem é causa de sua infelicidade. E vou bem mais longe, ao afirmar que o pobre, tão endeusado pelas “campanhas” fatídicas, é exatamente ele o maior culpado de própria miséria, porque antes de tudo trata-se de um “pobre de Deus”, de um “povo sofredor” porque sem Deus, de “marginalizados e oprimidos” porque à margem de Deus. Tudo isso voluntariamente desejado, assumido e vivido por eles mesmos!

Ora, que compromisso terá Deus com um povo que não tem antes compromisso com Ele? Que não pratica seus mandamentos? Existem inúmeras passagens nas Escrituras que contradizem esta pobreza suja, distante de Deus e belicosa, exigente e gritadora, gente para os quais Jesus não veio e mente quem diz o contrário. Está dito quanto ao filho pródigo, em Lucas 15, 17 Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Ou seja: na casa de Deus, do nosso Pai, existe fartura e abundância de tudo – até de paz e justiça – desde que os filhos voltem para a casa do Pai, em humildade, amor, submissão e adoração. Somente quem se afasta de Deus passa este tipo de penúria, este um sinal de que Deus não veio para ajudar esta pobreza física, de bens, mas unicamente para os pobres em espírito, pois somente deles é o Reino dos Céus.

Já muitas vezes afirmei que não existe na Bíblia uma só passagem que afirme que Jesus deu sua vida exclusivamente para os pobres de bens materiais. E sim, existem centenas delas que contradizem frontalmente à má doutrina, à teologia maligna e fantasiosa de alguns “doutores” da lei, e tantas outras, quer deitam esta falsa doutrina ao solo. Está em Mateus 13, 12 Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem. Este verso pode ser lido nos dois sentidos, sempre com o mesmo efeito. Jesus quer dizer primeiramente que só quem chega diante de Deus com as mãos cheias de frutos de salvação, receberá ainda mais. E diz também que, todo aquele rico na terra, que faz bom uso dos bens que recebe, os terá sempre mais ainda aqui.

Ora, toda pobreza distante de Deus é maldita, jamais abençoada ou preferida. Jesus disse que o Pai não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Mortos são os que vivem longe deste Pai amoroso, e longe Dele é somente miséria, fome, injustiça, insegurança e falta de paz. No caso da segunda multiplicação dos pães, Jesus dá a estes subversores do Evangelho, uma lição ímpar, porque deixa o povo andar três dias atrás Dele, pelo deserto, e somente no fim, antes de despedi-los, os alimenta... Para que não desfaleçam na volta. Ou seja: para que quando se afastem da presença Dele, não venham a morrer para a vida em Deus. Porque longe Dele jamais se achará paz e segurança.

De fato os autores e atores desta teologia de afastamento de Deus, de blasfêmia de tornar a Deus o culpado das mazelas humanas, como se não agisse, pensam que o sentido de toda a Escritura é dar ao ser humano “vida e abundância”. De fato, está dito em João 10, 10 O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. Este verso tem duas frases que bem servem a este contexto. De fato, na segunda delas, Jesus pronuncia a mais surrada – e subvertida – de todas as frases da teologia maligna: vida em abundância!

Ora, os falsos doutores desta anti-teologia, dizem que toda a doutrina de Jesus consiste em proporcionar aos homens uma vida terrena abundante de bens materiais, de casa, comida, trabalho – especialmente sem trabalho – também segurança, educação e lazer – especialmente com muito lazer... Especialmente muito prazer! Para tais “doutores”, o Reino de Deus se resume numa vida farta de benesses aqui nesta terra, e um possível prêmio eterno – se houver eternidade – virá para os que proporcionaram estas vantagens aos “pobres e marginalizados”. Ora, isso é exatamente o furtar almas e matar as almas e destruir a verdadeira vida, a vida da graça. Isso é ser ladrão de almas, que assim são aos poucos afastadas de seu Deus e Senhor.

Vejam o que disse Jesus em Mateus 6, 30 .... homens de pouca fé? 31 Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? 32 São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. 33 Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Isso diz tudo, meu Deus? Como não perceber a clareza deste recado? O comportamento desta gente é o mesmo dos pagãos, dos que não têm Deus em suas vidas. E fica bem claro que estes mesmos pagãos – que se dizem católicos – buscam exatamente o resto, esquecendo o Reino de Deus e a sua Justiça. Por isso vivem focando entre restos. Restos de paz! Restos de justiça! Restos de segurança! E por isso mesmo, restos de comida, lixo! Por isso mesmo casebres de lona preta!

Vejam que diante do patíbulo e do covarde juiz, Jesus diz bem claro: o meu reino não é deste mundo (João 18, 36) E diz também em João 14, 1 Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. 3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. Ora, se Jesus afirma que seu Reino não é aqui neste mundo, se Ele afirma que está no Céu preparando uma morada para nós, como poderemos pensar apenas na moradia daqui, se ela é passageira, e se nosso “reino” também não é aqui neste planeta?

Mas veja como estrebucham os condutores da destruição da Igreja em suas teorias e falsas teologias. No texto introdutório da última Campanha da Fraternidade, segundo um levantamento feito por amigos, as palavras: economia > política > trabalho > social, estão colocadas 325 vezes, enquanto a palavra confissão, não aparece nenhuma. Mas não seria a quaresma exatamente o tempo da confissão, em busca de uma verdadeira conversão? Sim, o texto tem também por 16 vezes “conversão”, entretanto não se trata de volta para Deus, para a vida de oração, de adoração, mas sim de aceitação da falsa teologia. Trata-se de aceitar o comunismo na teologia, ou a demonologia comunista assassina de almas.

Tudo tem, sim o solerte sentido de desviar as almas da verdadeira conversão. À volta para Deus, pela conversão da alma, pela busca primeira condição de arrependimento sincero que continua no confessionário, segue para uma penitência eficaz, e vai então à Eucaristia, misteriosa e real presença de Jesus em nosso meio. Eis aí nosso escudo, nossa vida, nossa salvação! Quantos milhares de católicos neste país são assim conduzidos cegamente por eles, ao caminho social, quando a Igreja não tem função social, mas celestial unicamente. Os católicos também, fora da Igreja, como bons exemplos de caridade cristã, e como cidadãos responsáveis também devem executar todas as outras coisas deste mundo. Mas que façam isso tudo sob a orientação de prefeitos, sindicatos e organizações sociais. Jamais sob a orientação do pároco. “Meu Reino não é deste mundo”..

Eis aí então o maligno sentido das dezenas de pastorais, todas voltadas mais para o lado social da vida dos católicos. O padre se sentirá justo se tiver implantado em sua paróquia pelo menos 20 secretarias – suas inócuas pastorais – cada uma com sua função social: crianças, idosos, juventude, saúde, migrantes, e tantas mais; desde que possa deixar a formação da catequese nas mãos de padres e freiras hereges – os pregadores da falsa teologia – e as crianças depois nas mãos de adolescentes, sem qualquer tipo de firmeza doutrinal, conhecimento da Igreja, e vida de fé. Sem nenhuma vida de oração! Teremos então, já não mais um Bom Pastor de almas, mas um prefeito mercenário da fé. E se as crianças são mal catequizadas que acontece? Temos aí milhares de jovens fora da Igreja, e que futuro terá esta mesma Igreja mais adiante?

Durante dezenas de anos, acompanhei a vida de nossa Paróquia, e embora eu não tenha nada a reclamar de nossos padres – e sim da teologia errada que nos mandam seguir – percebo que a cada ano diminuem os fiéis nos atos litúrgicos da Semana Santa. Neste ano, em especial, nos três dias principais havia largos claros nos bancos, isso quando antes havia gente em pé, em todas as laterais. Percebi, porém, que metade da cidade, na noite de sexta feira, acompanhou a Via Sacra pelas ruas, porque uns diziam assim: sexta não tem missa, então vou à noite ao teatro! Onde ao invés de se compungirem dos sofrimentos de Jesus vão o Chico e a Chiquinha reclamar de Deus pelo quanto que eles sofrem, por serem discriminados, perseguidos e marginalizados da sociedade. Que horror! Que inversão do verdadeiro sentido de ser Igreja! Do sentido real da Via Crucis!

Por qual motivo se esvaziam as Igrejas? Porque eles desvirtuam o sentido da verdadeira Igreja de Jesus. Ele veio para nos abrir o Céu, vencendo o pecado e a morte! Veio para nos dar sim, “vida em abundância”, mas vida da graça, vida da alma, vida em Deus. Se ele tivesse vindo para nos dar abundância de vida aqui, por qual motivo se fez nascer numa manjedoura entre animais? Deveria ter nascido na opulência de um castelo de rei, para mostrar que realmente era Rei e queria a riqueza. Deveria ter trazido ao homem a fórmula da riqueza material infinita, e dado ao homem a plenitude da felicidade através da riqueza de bens. O que é literalmente impossível, porque “ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro”, aos bens materiais.

Por isso Jesus fez exatamente o inverso, pois nascendo pobre e humilde, nos quis dar uma lição de desprendimento dos bens materiais e valores terrenos – títulos e comendas – porque eles nada contam para a felicidade eterna. Não se vai ao Céu carregado de riquezas, ainda que morto e enterrado dentro de um caixão de ouro. Nem entram doutores e teólogos no Céu, apenas crianças. Ou Jesus mentiu quando disse em Mateus 18, 3 Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. 4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. De fato, a todo aquele que chega diante do Altíssimo e não se despe de sue título de doutor ou de “teólogo”, Ele dirá: não vos conheço!

Nosso destino de criança diante de Deus é o Reino dos Céus. Toda a nossa obrigação como Igreja é conduzir, é levar para este Reino, o que se faz pelo cumprimento fiel da Lei e o ensinamento dela. Pois está advertido em Mateus 5, 19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. 20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. Ou seja: é ser escriba ensinar os homens apenas a viver bem esta vida, porque isso não somente pode diminuir o Céu da eternidade, como bem mais grave, pode evitar que se chegue a este Reino Eterno de felicidade.

Assim, qualquer católico, de qualquer recanto paróquia ou comunidade deste país da “fraternidade”, pode facilmente perceber se está indo para o bom ou mau caminho. Todo aquele ensinamento que leva a ganhar o mundo, não vem de Deus, nem da Santa Igreja. Toda aquela Doutrina que não tem como prioridade a Salvação Eterna, não vem do Céu, e pior que isso, conduz à perdição. É doutrina dos escribas e fariseus! É grave risco das almas seguir os ensinamentos sociais da igreja do antipapa, porque visam à construção do falso reino de Judas, nunca o Reino da paz e segurança, o dos Céus.

De fato, Judas criticava continuamente a Jesus porque queria fazer Dele um poderoso rei deste mundo, que montasse um exército fabuloso capaz de derrotar Roma. Para o ladrão Judas, o verdadeiro desejo era ser constituído guarda do tesouro do império, seus olhos só viam cifrões nunca almas. Foi tremenda a decepção dele ao perceber que aquele miraculoso Homem tivesse vindo apenas em busca das “ovelhas perdidas da casa de Israel”! Em busca exclusivamente das almas imortais, coisa que para Judas não tinha nenhum valor. Tanto que não deu valor para a sua. Nem deu para sua vida, tanto que cometeu suicídio! E que valor dão para suas almas aqueles que buscam este falso reino abundante daqui? Acaso não cometem suicídio espiritual?

Ora, os caminhos, as verdadeiras autovias de salvação são os sacramentos da Igreja, vividos na fé e na oração constante. E são eles que devem ser vividos na quaresma. É através deles que mais facilmente conseguimos construir – também aqui – este reino pleno, abundante de vida, justiça social e segurança publica. Nunca, jamais se conseguirá felicidade completa, justiça perfeita ou paz duradoura, distante da vivência dos mandamentos de Deus e dos sacramentos que Jesus instituiu para Sua Santa Igreja.
E mais: nada disso se conquista longe da vida de oração! Longe da cruz! Mas é tudo isso o que não se tem ensinado nas últimas quaresmas, com esta falsa doutrina voltada para o espírito do mundo, da preservação da natureza, da paz impossível longe de Deus, da falsa justiça humana, divorciada da Justiça divina e das leis humanas distantes da Lei Eterna. E cada vez mais distantes! E todos cada vez mais longe de Deus! Com isso tornam-se algozes de Jesus, pois embebem a lança e lhe oferecem vinagre e fel, quando Ele pediu água. Jesus queria almas, tinha sede de almas!

Assim, o primeiro ato para abolir este falso caminho doutrinal, seria retirar a palavra “ecumênica”, das campanhas, porque nenhuma das outras religiões tem algo a nos ensinar em termos de salvação eterna. Nem de paz e segurança! O segundo seria retirar a palavra “fraternidade”, que é termo propulsor do ideário das seitas secretas, que torna em “mantras” alguns dos cânticos de tais “campanhas”. Deus nada tem a ver com Belial, com o espírito das trevas! Notem como alguns destes falsos cânticos escondem a palavra Deus e levam a deduzir no lugar Dele, certo “grande arquiteto”. “Com carinho construí este planeta”... Quem construiu? Mais que isso, estes cânticos impregnam na gente com repetência enervante, sinal de que nada têm a ver com o Criador, nosso Deus e Pai.

Então não servem para o culto católico. E pior ainda, são colocados propositadamente para inibirem a verdadeira adoração, provocando mal estar. Até mesmo o canto da Comunhão impede a concentração, a interiorização, enervando ao comungante. A única vantagem é que estas coisas, mal passada a quaresma deixam de ser cantadas, até porque cumpriram o maior desejo de seus criadores: evitar que durante a quaresma as pessoas se compenetrem de seus pecados e busquem se confessar, e não encontrem verdadeiramente a Deus, por uma perfeita reconciliação. Quaresma é volta para Deus!

Que os católicos todos, de todos os lugares observem quais foram os frutos da campanha. Onde as mudanças de vida? Nunca entre os padres da falsa teologia! Onde a abundância de confissões sacramentais? Somente entre os padres santos e que não aplicaram uma só letra da campanha da fraternidade em seus limites. Onde os frutos de paz e justiça? Nunca entre as dioceses que servem ao falso ídolo da teologia morta! Ali somente irão aumentar as injustiças, a violência e a falta de segurança, o desamor enfim! Porque eles buscam isso tudo como simples homens! Querem obras visíveis! E sem Deus! Em todas estas dioceses e paróquias, se encontrará apenas pessoas que terminam a quaresma, mais irritadas, e em estado de alma bem pior do que quando a começaram.

Felizmente de alguns lugares chegam notícias de grandes volumes de confissões – não falo da confissão comunitária – e sim, de confissões sacramentais. Muitas pessoas nesta quaresma tiveram talvez a primeira oportunidade na vida de fazer uma boa confissão – falo das que lerem nosso livro, Confesse Bem, ou outros bons neste sentido. Somente estas pessoas saem da Quaresma melhores do que adentraram nela, porque com espírito enlevado! E terminam mais leves, mais livres porque mais ligadas em Deus! Saem mais orantes, e mais confiadas na divina misericórdia, portanto portadoras da verdadeira paz e da justiça que vem de Deus. Porque somente existe paz, onde é feita a Justiça divina.

Como sentimos por este povo que segue alheado, inconsciente de que caminha para um sem sentido, que trabalha numa pastoral inócua, que não produz nada para a alma, para a eternidade! Como os condutores cegos destes cegos, não perecem que insistir neste mau caminho é desejar a destruição da Igreja? E quando vêm os católicos abandonarem a Igreja rumo às seitas falam em católicos de “qualidade” e não em quantidade!

Ora, isso é derrotismo puro! Esta proposição jamais será aceita por Deus, porque Jesus veio para todos, Deus quer a todos, não apenas alguns. O fato do abandono de muitos maus católicos, rumo às más seitas se deve exatamente a que não encontram mais aqui, aquilo que buscam: Deus! Não são mais saciados pela seiva nutriente dos sacramentos, em especial da Confissão e da Eucaristia. Temas que nunca entraram nas campanhas da fraternidade, quando deveriam ser exatamente os únicos! Imaginem os dilúvios de graças, se as campanhas se voltassem à confissão sacramental, se tivéssemos 40 dias de jejum e de verdadeira conversão como em Nínive! Deus mudaria o mundo como num passe de mágica! Maciamente! Imperceptivelmente! Assim terá de mudar através de ribombos, trovões, e com fogo caindo dos céus. Até que acordem!

Porque, não tenham dúvida, Ele fará desaparecer da terra todos os hereges, os falsos teólogos e falsos doutores da lei, e isso não demora. Talvez não neste ano, somente depois da metade do próximo veremos Sua Santidade o nosso querido Papa Bento XVI tendo que deixar caminho livre, para que exploda a rebelião. Ele que clama do Vaticano, apenas pela conversão, pela volta a Deus! Ele que continua a reafirmar os princípios imutáveis da Sã Doutrina, e com fidelidade segue o Catecismo de João Paulo II. Sigamo-lo! Ele que não teme o uivo dos lobos desobedientes, pior que isso, já furiosos e mordendo.

Tudo isso volto a lembrar, e a relembrar, como simples leigo, mas atento aos passos da ruína a que conduzem certos maus pastores. Especialmente pastores brasileiros. Vejam que no caso da AIDS e da menina que foi violentada pelos médicos abortistas – eles foram piores e mais violentos do que o padrasto – as Conferências episcopais, mexicana e americana foram a favor do Papa, enquanto a nossa foi contra. Preferiu o muro! Muro caiado! Que se fenderá em breve, aliás, já se fende! Existem boas dioceses que voltam a ensinar o latim, isso contra a orientação da liderança conferencial. Há bispos que se preparam para aplicar o “pro multis”, contra a vontade dos desobedientes! Temos bons e santos padres que não tocaram uma só vez no assunto “paz e segurança pública”. Estes são casos de polícia e não de Igreja. Se os católicos todos cumprissem em unidade e fidelidade a sã doutrina, não se precisaria de exército.

Tudo isso é sinal de fratura na base inimiga, sinal de que nossas orações vão aos poucos minando as bases desobedientes. Que nem são bases, porque construídas fora da rocha. Claro que as profecias nos alertam que eles vencerão por um tempo, mas ao sopro do divino espírito santo, eles serão derrubados sem esforço de mão humana. Eles serão de todo incapazes de resistir à cruz que pesará sobre eles, até que acordem! Ou não!

Diante do Juiz não tem esconder-se nem justificar-se: falamos em Teu nome! Mas ouvirão: Não vos conheço! Vós falastes pela boca da serpente! Ela que vos ensinou desobedecer ao Meu Pedro! Ela que vos ensinou a cuidar das serpentes e dos micos e a deixar de lado a confissão e a salvação eterna das almas que vos confiei! É a serpente que vos quer descendentes dos símios, porque assim poderá dizer que a imagem que vos dei da minha humanidade é de símio. Quer Me ridicularizar, fazendo também de Mim a imagem de um símio. Ai de quem não reagir diante deste ultraje!

Sim, almas, almas, almas, apenas estas interessam a Deus. Se a Igreja em peso voltar-se para a salvação eterna das almas, Deus se encarregará do resto e proverá com sobras para todos. Nada, pois, deve desviar a atenção da Igreja que não seja a busca do Céu, o desejo ardente de levar as almas para Deus. Esta a nossa missão: evangelizar bem! Pela verdadeira e única doutrina: a de Pedro! Através da verdadeira e única Igreja: a de Pedro! Porque somente dele, em unidade com todo o clero, brota a Doutrina.

Cuidemos das almas dos nossos e da nossa. Rezemos pelos que preferem cuidar dos micos, e da segurança pública! Em nome da Igreja! Não estejamos entre os que embebem a esponja em fel e vinagre, mas entre as Verônicas e os Cirineus que aliviam o fardo da Cruz! Estejamos com Maria e João, na busca incessante das almas. Todo aquele que levar uma alma para Deus, jamais se perderá! Mas ai de quem escandalizar e for causa de juízo e condenação!

Aarão

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