segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Papa - Fala Bento XVI




Papa aos novos Bispos: Aprender com São Paulo a anunciar o Evangelho com coragem
20.09.2008 - Bento XVI recebeu neste sábado, em Castel Gandolfo, os bispos de recente nomeação que participam de um Curso de atualização promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos.
O discurso foi centralizado na figura do Apóstolo Paulo, “mestre dos gentios na fé e na verdade”. O papa destacou um trecho de sua homilia na inauguração do Ano Paulino, em que comentava justamente a expressão “mestre dos gentios”. Essa palavra, recordou, se abre ao futuro, projetando o ânimo do Apóstolo a todos os povos e a todas as gerações.
“Paulo não é para nós simplesmente uma figura do passado, que recordamos com veneração. Ele é também o nosso mestre. Dele devemos aprender a olhar com simpatia os povos aos quais somos enviados. Dele devemos aprender também a buscar em Cristo a luz e a graça para anunciar hoje a Boa Nova. Devemos nos inspirar nele para sermos incansáveis ao percorrer as sendas humanas e geográficas do mundo de hoje, levando Cristo àqueles que já Lhe abriram o coração e àqueles que ainda não O conheceram.”
Em muitos aspectos, afirmou o papa, a vida de um bispo parece com a de Paulo. Às vezes, o trabalho pastoral é muito vasto e extremamente difícil e complexo. Geograficamente, as dioceses são muito extensas e sem vias e meios de comunicação.
Além do mais, analisou o pontífice, em muitas sociedades se abate sempre com maior violência o vento da descristianização, do indiferentismo religioso, da secularização e da relativização dos valores. Isso cria um ambiente diante do qual as armas da pregação podem parecer, como no caso de Paulo em Atenas, desprovidas da força necessária.
Mas diante de alguns desafios, como a exígua presença de católicos em muitas regiões, o confronto com outras religiões nem sempre acolhedoras, perseguições e ataques violentos, o papa exortou: “Não tenham medo e não se sintam desencorajados por todos esses inconvenientes, mas se deixem aconselhar por São Paulo e se inspirem nele, que teve que sofrer muito pelas mesmas causas. O sofrimento une a Cristo e aos irmãos, e expressa a plenitude do amor, cuja fonte e prova suprema é a própria cruz de Cristo”.
Eis o conselho do papa aos bispos no início de seu ministério episcopal: “Não hesitem em recorrer a este potente mestre de evangelização, aprendendo com ele como amar Cristo, como se sacrificar no serviço aos outros, como se identificar com os povos em meio aos quais são chamados a pregar o Evangelho”.
Os bispos, recordou, dão continuidade à missão de Paulo de levar o Evangelho às pessoas. “Ele os guiará nas estradas muitas vezes impenetráveis, mas sempre apaixonantes, da nova evangelização. Eu, concluiu, os acompanho em sua missão pastoral com a minha oração e minha afetuosa bênção apostólica.” (BF)
Fonte: Rádio Vaticano

Bento XVI afirma que homens vivem na época da cultura do vazio
20.09.2008 - O papa Bento XVI denunciou hoje que os homens vivem em um "mundo que perdeu o caráter sagrado" e em uma época "marcada por uma preocupante cultura do vazio e do ''nada faz sentido''".
O pontífice fez as declarações durante discurso aos participantes do congresso internacional de Abades Beneditinos, realizado em Roma, os quais recebeu na residência de Castelgandolfo, 30 quilômetros ao sul da capital italiana.
"Em um mundo dessacralizado e em uma época marcada por uma preocupante cultura do vazio e do nada faz sentido, vocês estão convocados a anunciar o primaz de Deus e a apresentar propostas de eventuais novos caminhos de evangelização", disse o papa aos abades e abadessas beneditinos.
O pontífice lembrou que eles são guardiãos do patrimônio de uma espiritualidade ancorada no Evangelho e pediu que se dediquem "com renovada ardência apostólica aos jovens, que são o futuro da Igreja e da Humanidade".
Bento XVI também ressaltou que, "para construir uma Europa nova, é necessário começar das novas gerações, oferecendo-lhes a possibilidade de se aproximar intimamente das riquezas espirituais da liturgia".
Além disso, o pontífice pediu que os religiosos oferecessem aos homens e mulheres de hoje "a possibilidade de aprofundar o sentido da existência no horizonte infinito da esperança cristã".
Fonte: Terra notícias

Os fiéis têm direito a ver em seus sacerdotes homens de Deus, lembra o Papa
20.09.2008 - Ao receber aos bispos da Conferência Episcopal Panamenha, que acabam de realizar sua visita "ad limina", o Papa Bento XVI pediu inculcar “do seminário” aos candidatos ao sacerdócio um estilo de vida marcado pelo zelo apostólico e o testemunho de comunhão para que construam “neles o homem de Deus que os fiéis têm direito a ver em seus ministros”.
O Papa ressaltou as iniciativas dos bispos "para semear generosamente a Palavra de Deus no coração dos panamenhos, para acompanhá-los no caminho de seu amadurecimento na fé, de modo que sejam autênticos discípulos e missionários de Jesus Cristo ".
Segundo o Pontífice, “a fecunda ação missionária de sacerdotes, religiosos e leigos”, contrasta “a crescente secularização da sociedade, que invade todos os aspectos da vida diária, desenvolve uma mentalidade em que Deus de fato fica ausente da existência e da consciência humana e se serve freqüentemente dos meios de comunicação social para difundir o individualismo, o hedonismo e ideologias e costumes que minam os próprios alicerces do matrimônio, a família e a moral cristã".
Diante destes desafios, o Papa considerou necessários "o conhecimento profundo e o amor sincero ao Senhor Jesus, na meditação da Sagrada Escritura, na adequada formação doutrinal e espiritual, na prece constante, na recepção freqüente do sacramento da Reconciliação, na participação consciente e ativa na Santa Missa e na prática das obras de caridade e misericórdia".
Sobre a pastoral juvenil e vocacional, Bento XVI exortou aos prelados a rezar para que o Senhor "envie numerosas e santas vocações ao sacerdócio, sendo também essencial para isso um correto discernimento dos candidatos ao presbiterado, assim como o zelo apostólico e o testemunho de comunhão e fraternidade dos sacerdotes".
"Este estilo de vida tem que inculcar-se já do seminário, no que tem que privilegiar uma séria disciplina acadêmica, espaços e tempos de oração diária, a digna celebração da liturgia, uma adequada direção espiritual e o cultivo intenso das virtudes humanas, cristãs e sacerdotais. Desta maneira, orando e estudando, os seminaristas podem construir neles o homem de Deus que os fiéis têm direito a ver em seus ministros", precisou.
O Santo Padre reconheceu as dificuldades que encontram muitas famílias panamenhas, "que ameaçam a solidez do amor conjugal, a paternidade responsável e a harmonia e estabilidade dos lares".
Neste sentido, assinalou que "nunca serão suficientes os esforços para desenvolver uma pastoral familiar vigorosa, de modo que as pessoas descubram a beleza da vocação ao matrimônio cristão, defendam a vida humana desde sua concepção a seu término natural e construam lares nos que os filhos se eduquem no amor à verdade do Evangelho e em sólidos valores humanos".
O Papa sublinhou que no momento atual que vive o país, é especialmente urgente "que a Igreja em Panamá não deixe de oferecer luzes que contribuam à solução dos urgentes problemas humanos existentes, promovendo um consenso moral da sociedade sobre os valores fundamentais”.
“Por isso é primordial divulgar o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, que facilita um conhecimento mais profundo e sistemático das orientações eclesiásticas que particularmente os leigos têm que assumir no campo político, social e econômico, favorecendo igualmente sua correta aplicação nas circunstâncias concretas", explicou.
Finalmente, considerou que “a esperança cristã poderá iluminar ao povo de Panamá, sedento de conhecer a verdade sobre Deus e sobre o homem em meio de fenômenos como a pobreza, a violência juvenil, as carências educativas, sanitárias e de moradia, a perseguição de inumeráveis seitas ou a corrupção, que em diversas medida turvam sua vida e impedem seu desenvolvimento integral".
Fonte: ACI

Quem trabalha só pelo salário, não dá valor ao Reino de Deus
21.09.2008 - Angelus - Papa Bento XVI
Caros irmãos e irmãs
Talvez vocês recordem, que no dia de minha eleição, me dirigi a multidão na Praça São Pedro, e me veio espontaneamente, me apresentar como um "operário da vinha do Senhor". Pois bem, no Evangelho de hoje (Mt 20,1-6a), Jesus conta a parábola do dono da vinha que em diversas horas do dia chama operários a trabalhar em sua vinha. E no final da tarde dá a todos o mesmo pagamento, um denário, suscitando o protesto daqueles da primeira hora.
É claro que aquele denário representa a vida eterna, dom que Deus reserva a todos. Ainda mais, Ele reserva àqueles considerados os "últimos", e se aceitam, se tornam os "primeiros", e os "primeiros" correm os risco de se tornarem últimos. Uma primeira mensagem desta parábola está no fato que o patrão não tolera, podemos dizer, a desocupação: quer que todos estejam empenhados em sua vinha.
Na realidade, o ser chamado já é a primeira recompensa: poder trabalhar na vinha do Senhor; colocar-se ao seu serviço, colaborar em sua obra, constitui por si mesmo um prêmio inestimável, que compensa toda a fadiga. Mas isso entende somente quem ama o Senhor e o seu Reino; quem, ao invés, trabalha unicamente pelo salário, não se dará jamais conta deste inestimável tesouro.
Quem narra a parábola é São Mateus, apóstolo e evangelista, de quem celebramos hoje a festa litúrgica. Me agrada sublinhar que Mateus em primeira pessoa, viveu esta experiência (Mt 9,9). Ele de fato, antes que Jesus o chamasse, trabalhava como cobrador de impostos, portanto, era considerado um pecador público, excluído da Vinha do Senhor.
Mas tudo muda quando Jesus, passando ao lado de sua banca de impostos, o olha e diz: "Segue-me". Mateus se levantou e o seguiu. De publicano tornou-se imediatamente discípulo de Cristo. De último, tornou-se primeiro, graças a lógica de Deus, que, para a nossa sorte, é diferente daquela do mundo. "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, diz o Senhor pela boca do profeta Isaías, os vossos caminhos, não são os meus caminhos" (Is 55,8).
Também São Paulo, de quem estamos celebrando um particular ano jubilar, experimentou a alegria de sentir-se chamado pelo Senhor a trabalhar em sua vinha. E quanto ele trabalhou! Mas, como ele mesmo confessa, foi a graça de Deus que operara nele. A graça que, de perseguidor da Igreja, o transformou em apóstolo dos pagãos. Tanto que afirmou:
"Para mim viver é Cristo e morrer um ganho". Logo acrescenta: "Mas se viver no corpo significa trabalhar com frutos, não sei de verdade o que devo escolher" (Fil 1,21-22). Paulo compreendeu bem que trabalhar para o Senhor já é nesta terra uma recompensa.
A Virgem Maria, que há uma semana tive a alegria de venerar em Lourdes, é um ramo perfeito da vinha do Senhor. Dela germinou o fruto bendito do amor Divino: Jesus nosso Salvador. Que ela nos ajude a responder sempre com alegria ao chamado do Senhor, e a encontrar a nossa felicidade em poder trabalhar pelo Reino dos céus!
Oração pelas vítimas dos ciclones
Nas últimas semanas os países do Caribe, em particular o Haiti, Cuba, a República Dominicana, e o sul dos Estados Unidos, especialmente o Texas, foram duramente golpeados por violentos ciclones.
Gostaria novamente de assegurar, a toda população, as minhas orações. Desejo ainda, que cheguem rápido os socorros às regiões que foram mais danificadas. Queira o Senhor que, pelo menos nestas circunstâncias, solidariedade e fraternidade prevaleça sobre qualquer coisa.
Na próxima quinta-feira, 25 de setembro, acontecerá, em Nova York, no âmbito da 63ª Sessão da Assembléia Geral as ONU, um encontro de alto nível pra verificar o comprimento dos objetivos estabelecidos pela Declaração do Milênio, em 08 de setembro de 2000.
Em ocasião desta importante reunião, que reunirá os líderes de todo o mundo, gostaria de renovar o meu convite, para que apliquem com coragem as medidas necessária para erradicar a pobreza extrema, a fome, a ignorância e o flagelo das pandemias que machucam os mais vulneráveis.
Este empenho, mesmo que exija nestes momentos de dificuldades econômicas mundiais, particulares sacrifícios, não deixará de produzir inúmeros benefícios seja para o desenvolvimento das Nações que têm necessidade de ajuda do exterior, seja para a paz e bem-estar de todo o planeta.
Fonte: Canção Nova

Papa Bento XVI: Lógica de Deus é diversa à lógica do mundo
21.09.2008 - VATICANO .- Milhares de fiéis e peregrinos assistiram na Praça de São Pedro para rezar o Ângelus dominical com o Papa Bento XVI quem ao introduzir a oração lembrou que a vocação à vida cristã é já uma primeira recompensa que Deus nos faz para viver em plenitude na terra. Ante deles lembrou que "por fortuna, a lógica de Deus não é a mesma que a do homem".
“O já ser chamados por Deus é a primeira recompensa: o poder trabalhar na vinha do Senhor, ficar a seu serviço, colaborar com sua obra, constitui de por si um prêmio inestimável que paga toda fadiga”, afirmou o Papa ao meditar o Evangelho do dia de hoje.
O Papa ressaltou além que isto solo o entende “quem ama ao Senhor e a seu Reino; quem pelo contrário trabalha somente pelo dinheiro nunca perceberá o valor deste inestimável tesouro”.
Assim mesmo o Santo Padre lembrou que Mateus, a quem a Igreja lembra hoje, viveu a experiência mencionada. “Em efeito antes que Jesus o chamasse, era um publicano e por isso um público pecador, um excluido da 'vinha do Senhor'. Tudo muda quando Jesus, passando junto a onde ele se encontrava, o olha e lhe diz: ‘Siga-me’. Mateus se levantou e o seguiu”.
“De ser um publicano se converteu imediatamente em discípulo de Cristo. De ser o ‘último’ se encontrou sendo o ‘primeiro’, todo graças à lógica de Deus que é totalmente diversa da lógica do mundo”, continuou.
Mais adiante lembrou também a figura de São Paulo, quem em suas cartas afirma que “foi a graça de Deus a que obrou nele, aquela graça que de perseguidor da Igreja o transformou em apóstolo de gente. Ao ponto de lhe fazer dizer: ‘Para mim a vida é Cristo e a morte um ganho’”.
“Que a Virgem Maria nos ajude a responder sempre e com alegria à chamada do Senhor, e a encontrar nossa felicidade no poder fatigar pelo Reino dos céus”.
Seguidamente o Papa rezou o Ângelus, saudou em diversas línguas e distribuiu sua Bênção Apostólica.
Fonte: ACI



(Gentileza Alessandra)

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