segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PADRES CASADOS

Abaixo uma reportagem da Revista Época. Nela se manifestam ex-padres casados, e estão numerados 12 tópicos com explicações nossas que seguem entre parêntesis (...).

Quando casar é pecado

Há 8 mil padres casados no Brasil. Eles não podem celebrar missa nem oficializar união na Igreja. E lutam para acabar com a exigência do celibato

Assim que terminou a missa de domingo, o padre Lauro Nogueira Sá Motta anunciou aos fiéis que iria se casar. Diante do alvoroço que tomou conta da paróquia, alguém deu a idéia de um plebiscito. Quem aceitasse a permanência dele como chefe da igreja local que levantasse a mão. Quase todos ergueram os braços. Depois de ovacionado, o pároco tomou coragem e foi falar com o bispo. “Disse a ele que o povo queria que eu ficasse na igreja mesmo casado. O bispo respondeu que o Vaticano não deixaria”, diz Motta. “Era mais um motivo para eu sair, porque o Vaticano estava distante do povo.” (1)

(1 – Não é o Vaticano que está distante do povo, mais tais padres que estão distantes de Deus. Quando um sacerdote critica o Papa e a Doutrina da Igreja, já não é mais católico, e de pastor nada mais tem e sim de lobo. Melhor mesmo que saia, para não aumentar o escândalo. Ademais, este já deveria estar tramando a muito tempo neste sentido.)

O episódio, que movimentou a pequena cidade de Iguatu, no Ceará, aconteceu em 1972. Dois anos depois, Motta se casou com Laura, ex-secretária em um curso em que ele dava aulas de Teologia (2). Ele hoje tem três filhos e quatro netos. A Igreja Católica não mudou em nada a postura de proibir que seus padres se casem. Mas não pode impedi-los de largar a batina. A organização Rumos, que reúne os sacerdotes que largaram a Igreja, estima haver 8 mil padres que se casaram no Brasil. No mundo, eles seriam 150 mil. É um número expressivo. Pelos dados do Vaticano, há 400 mil padres em atividade.

(2 – Quando ele decidiu isso, certamente já era um sacrílego, já havia celebrado muitos sacramentos inválidos ou sacrílegos, devido a seu estado de pecado continuado. Fez bem em sair pelo menos assim sua falta é menor.)

No Brasil, o grupo é unido e organizado. Tem até um jornal próprio, que circula mensalmente. A cada dois anos, ocorre o Encontro Nacional das Famílias dos Padres Casados. A 17ª edição foi no Recife, entre os dias 10 e 13 de janeiro. Na reunião, eles trocam experiências, orientam os recém casados e divulgam um manifesto pedindo o fim do celibato. O Vaticano, mais uma vez, vai ignorar o documento, como fez com os outros 16 já enviados pelo grupo. “O Vaticano é irredutível, mas a forma como o sacerdócio está regulamentado é ultrapassada, e há necessidade de uma diversificação” (3), diz Armando Holyzewski, presidente da associação Rumos. Ele foi padre durante 11 anos. Saiu da Igreja para se casar.

(3 – Doutrina não se diversifica, segue-se, cumpre-se! Ele estudou tantos anos aprendendo da Doutrina da Igreja. Ela não obriga ninguém a ser padre, mas depois que este fez o voto, o juramento diante de Deus, a Igreja quer que ele cumpra seu voto, sua promessa solene de manter a castidade. Ele assim peca contra os homens, contra a Igreja e contra Deus!).

A saída do ministério costuma ser dramática para quase todo pároco. Depois dos nove anos de seminário e de outros tantos exercendo o sacerdócio, quem renuncia à vida na paróquia abandona bem mais que uma escolha ou vocação. “Deixar a batina não é como trocar de emprego, sair de um banco e ir para o outro. É deixar para trás uma opção de vida, os votos feitos, o comprometimento assumido”, diz o psicanalista João Batista Ferreira. “É uma escolha difícil, e vários padres passam a vida se perguntando se o caminho escolhido é o certo.” (4) Ele fala com conhecimento de causa. Ex-padre, deixou a Igreja e hoje tem entre seus pacientes párocos na mesma situação. Para muitos, o ideal seria conciliar o sacerdócio com a vida conjugal. (5)

(4 – A maioria absoluta dos ex-padres que se casaram acaba por se arrepender e muito de seu ato. Ele logo percebe que o chamado de Deus é mais forte do que o apelo sexual. E quando batem na porta a durezas da paternidade e da luta pela vida, a depressão toma conta de sua alma, que grita em lamentos. Por isso estes ex padres insistem tanto em voltar. Por qual motivo então, ao invés de lutarem pela quebra do celibato em afronta a Igreja e ao papa, não trabalham os padres em dificuldade para que não desistam pois se arrependerão?).

(5 – O matrimônio e o sacerdócio são inconciliáveis porque a paternidade tolhe a liberdade do condutor do rebanho. Quem escolhe o sacerdócio, opta inteiramente por Deus, e deve estar a serviço da Igreja e não apenas de sua familia. Além disso, sofrem imensamente os filhos e as esposas com o estigma que a palavra ex-padre trás consigo. Devemos considerar ainda o sustento desta família, que transformaria muitas paróquias em casas da sogra. O povo jamais se conformaria em pagar a conta de uma família má, mesmo que seu padre fosse bom. E como um padre que tem um filho drogado poderia falar contra as drogas?).

O movimento dos padres casados não reivindica o fim do celibato, mas o de sua obrigatoriedade. Para Holyzewski, o celibato deveria ser opcional. “A Igreja não tem o direito de impedir o homem de se reproduzir.” (6) O celibato tornou-se obrigatório na Igreja no século XVI, no Concílio de Trento. Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutor em Direito Canônico, Jesus Hortal diz que o celibato segue o ensinamento de Cristo, que o teria defendido para dar mais liberdade à pregação. “Jesus exortou os pregadores a permanecerem céleres como ele, a seguir seu exemplo para ter disponibilidade completa para a pregação.” Hortal afirma que os padres precisam de dedicação exclusiva e não podem perder tempo com questões familiares quando têm assuntos da Igreja a tratar. “É uma medida disciplinar e uma questão de prudência.”

(6 – Claro, em se tratando de um homem, a Igreja não tem direito de impedir que ele venha a reproduzir. Especialmente se estiver casado. Mas aqui tratamos não de homens comuns e sim de sacerdotes católicos. E padre é “Deus em serviço”. E Jesus, que é Deus, deu a eles o exemplo primeiro. Jesus era inteiramente dedicado a Deus e completamente livre de qualquer amarra com o mundo, por isso tinha autoridade).

Em outras religiões não é assim. Há até preferência por sacerdotes casados. Pastor da Igreja Batista, Clemir Fernandes diz que perdeu uma vaga na congregação por ser solteiro. “O trabalho pastoral envolve aconselhamento familiar. Como alguém que não constituiu família pode falar sobre casamento?”(7)

(7 – Ser pastor de uma seita e casado, tudo bem, afinal o compromisso deles com Deus e com a verdade é quase nulo, pois falam de um jesus que inventaram para si. Para este pobre pastor eu perguntaria: acaso é preciso ser um demônio para poder falar sobre ele com autoridade? Isso tira até de Jesus a autoridade, pois é como se Ele, que não se casou nem teve filhos, não pudesse falar sobre o matrimônio, sobre a procriação e sobre o verdadeiro sacerdócio. Ademais, sendo ele pastor e não um sacerdote católico, nem tem autoridade para falar sobre Doutrina da Igreja Católica. Que cuide de sua seita).

Casado há 18 anos e pai de três filhos, o rabino Nilton Bonder diz que o judaísmo estimula o casamento pelo mesmo motivo. “Esse tipo de disciplina vai contra a natureza humana. O rabino tem de casar, trabalhar, conhecer a vida em seus meandros”, diz. (8) Hortal afirma que esses argumentos não são válidos. “Um médico precisa já ter sofrido a mesma doença para poder tratar o paciente?”

(8 – Quem casa divide seus afetos entre a família e o rebanho. E ninguém pode servir bem a dois senhores, ainda mais sendo antagônicos. No mesmo sentido da resposta acima, uma pessoa não precisa antes ser traficante, para depois poder falar contra as drogas).

Os padres casados costumam citar o exemplo da turma de 1958 do seminário de Mariana, Minas Gerais, para mostrar como o casamento de sacerdotes afeta o catolicismo. Dos 29 formandos daquele ano, sete morreram, oito se casaram e 14 continuam na Igreja.

O padre que decide deixar a Igreja é obrigado, pelo Vaticano, a assinar uma carta de desligamento, na qual assume que não tem vocação para o ministério. Depois, o Vaticano o rebaixa ao “estado de leigo”: os padres ficam proibidos de pregar, dirigir paróquias e não podem se casar na Igreja – o que parece ser uma última penitência. “Claro que eu preferia ter casado no religioso, mas a Igreja nos ensina que Deus não está preso aos sacramentos”, diz o ex-padre Wilde Ricardo, de 41 anos, que deixou a igreja que comandava em Niterói, no Rio de Janeiro, em 2001. Wilde se casou um ano depois com uma ex-freqüentadora da paróquia. Hoje eles têm um filho de 6 meses, e Wilde dá aula de Teologia e Filosofia num curso da cidade.(9) “Estou feliz, mas ficaria mais realizado se pudesse continuar na Igreja. As duas coisas não se excluem.”

(9 – Exatamente deste tipo de “teólogo” é que partem muitas das heresias modernas. Como pode alguém que faliu em seu ministério, que traiu sua vocação e seus votos pregar sobre a verdade, se ele mesmo vive uma mentira? Eles causam um imenso mal à Igreja agindo desta forma, e não é pela vontade de Deus que largaram seu sacerdócio. De fato, todos os que quebraram seu voto de fidelidade, no fundo já eram maus e falsos padres).

Uma vez do lado de fora, os padres têm de se recolocar no mercado de trabalho com um diploma que lhes permite dar aulas de Teologia ou Filosofia. Os que se casam iniciam um novo estilo de vida, mas rejeitam o termo “ex-padre”. “Um médico que não exerce a medicina continua sendo médico, um advogado também. O padre é um padre pelo sacramento que recebeu. Não somos ex-padres, somos padres que se casaram. Continuamos com nossa fé”, afirma Holyzewski. Para ele, começar um relacionamento conjugal foi difícil. “Ela via em mim a figura do padre. Era viúva, não pensava em se casar, muito menos comigo.” Holyzewski diz que a adaptação ao casamento é demorada. “O padre se acostuma a ser o chefe, muitos têm um viés autoritário e acham que a mulher tem de se comportar como sua coroinha.” (10)

(10 – Bem disse o profeta Oséias sobre o sacerdote falido: 4, 4 Entretanto, ninguém poderá acusar (o povo), nem o repreender, mas eu censuro a ti, ó sacerdote. 5 Tu tropeçarás em pleno dia, assim como o profeta durante a noite. Far-te-ei perecer, 6 porque meu povo se perde por falta de conhecimento; por teres rejeitado a instrução, excluir-te-ei de meu sacerdócio; já que esqueceste a lei de teu Deus, também eu me esquecerei dos teus filhos. 7 Quanto mais se multiplicaram, mais pecaram contra mim, transformaram em infâmia o que era a sua glória. 8 Eles se nutrem do pecado de meu povo, e são ávidos de suas iniquidades. 9 O sacerdote será tratado como o povo. Castigá-lo-ei pelo seu comportamento. Tratá-lo-ei segundo as suas obras. 10 Comerão, mas não hão de saciar-se; prostituir-se-ão, mas não hão de multiplicar-se, porque abandonaram o culto do Senhor! – Isso explica tudo e vale para hoje).

Os casos de pedofilia que envolvem padres, no mundo inteiro, suscitam um debate sobre até que ponto a repressão sexual influi na deturpação da libido. “A pedofilia na Igreja é conseqüência direta do celibato”,(11) afirmou Arnaldo Jabor, ex-seminarista, num artigo publicado no jornal O Globo. “A sexualidade, força máxima da vida, uma vez esmagada, vira uma máquina de perversões.” Hortal rebate. “Isso é uma estupidez sem tamanho. A pedofilia não se dá exclusivamente entre pessoas céleres, dá-se também entre os casados. Aliás, a imensa maioria dos pedófilos é casada”, diz.

(11 – Uma tirada estúpida destas vem só denegrir a inteligência do Jabor. Os próprios pastores protestantes americanos já disseram que entre eles o problema é igual o da Igreja católica, senão pior. Mas o diabo não atira pedras neles, e sim na ARVORE de frutos. Tem pais aos montes que são verdadeiros pedófilos. Mas quando este mal atinge um sacerdote, já não se trata de pecado comum, mas abominação inaudita).

Doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, Paulo Fernando Carneiro de Andrade afirma que o celibato pode ser revisto porque não é um dogma da Igreja, mas uma disciplina eclesiástica. Segundo ele, em dois episódios, padres casados puderam entrar para a Igreja Católica. Os papas Pio XII e João Paulo II ordenaram pastores anglicanos casados que se converteram ao catolicismo e viraram padres. Nas contas dos casados, nada menos que 39 papas tiveram mulheres. O celibato, diz Andrade, vale apenas para a igreja latina, que segue a doutrina romana. Na Ucrânia e no Líbano, padres católicos podem ser casados, porque a Igreja Católica do Oriente permite.

Foi inconformado com o celibato que o padre Mauro Queiroz, hoje com 75 anos, deixou a Igreja. Ele se casou em 1974 e hoje tem três filhos. “Não me arrependo. O futuro de um padre é muito triste. Ele não tem família, não tem quem cuide dele na velhice. Morre sozinho, agarrado a uma causa em que a maioria não acredita mais.” (12)

(12 –Morrem sozinhos porque morrem sem Deus. Porque muitos viveram sem Deus! Fizeram de si mesmos um deus. Pregaram um “Deus” ao seu modo, sem obediência à Igreja e a doutrina. Morrem estressados e depressivos, porque pensaram que eles não precisavam de oração. Porque sua “teologia” orgulhosa os fazia achar que eles eram a verdade, e não mais Jesus. O futuro de um padre só e triste quando ele está desligado de Deus. E o mais triste dos padres é exatamente aquele que largou seu ministério em troca de um rabo de saia, e depois se arrepende quando vê as durezas do casamento).

Final: Dizem que temos 150 mil padres que largaram a batina? Acreditem, terão então 150 mil purgatórios pesados, depois que o JUIZ lhes disser: fostes maus padres! Porque está dito: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melchisedech!

E como disse acima o profeta Oséias “Excluir-te-ei do meu sacerdócio”. Significa que depois, na eternidade, eles que eram para ocupar as maiores mansões celestes, viverão nas “casas populares” do Céu, porque “transformaram em infâmia o que era a sua GLÓRIA”. Trocam algumas horas de cama com uma mulher, por infinitos milênios de respladescente glória. Como lamentarão isso, e TODOS eles sem excessão. Até os que se perderão!

Gritemos por eles então os 150 mil ais. Porque pagarão na carne as milhões de Santas Missas não celebradas, as milhões de confissões não feitas, os sacramentos não administrados e especialmente as almas que se perdem, se perderam e se perderão, pelo que deixaram de fazer pelas almas, e que Deus deles esperava.

Afinal, Deus não lhes perguntará dos filhos naturais nem uma só vez, mas dos filhos espirituais, milhões de vezes SIM!

3 comentários:

  1. Quanto PRECONCEITO!O próprio DEUS diz em sua palavra que o homem deve casar-se, ter esposa e filhos e trabalhar nas obras DELE.Os católicos leem a bíblia de cabeça pra baixo, pois em sua palavra e condena a adoração aos santos. Gostaria muito de poder conquistar o coração de um padre que conheço, pois o admiro como homem. gostaria de liberta-lo desse imenso pecado....

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  2. pois é...
    desde quando na bíblia ensina ao homem ser virgem a vida inteira? fazer votos de castidade? o papa é santo? ele é mesmo virgem? será?
    se os árabes tem mais de 5 mulheres ate nos dias de hoje?
    na palavra de Deus diz...crescei-vos e multiplicai-vos...
    como pode um padre falar de família mulher e filhos se ele não tem? e muito menos falar de sexo se ele diz não fazer...?
    fala serio santa!!!
    padre é homem e homem deve ter familia, sim.....padre deve casar sim....e deixar sua herança para a familia e não para uma igreja mais rica ainda como o Vaticano.
    lá esta o papa, sentado num trono de ouro e comendo em talher de prata...e o povo lá fora passando fome...e ele so reza e come...reza e come ...e aí?

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