quarta-feira, 27 de abril de 2011

CHEGAM AS PRIMEIRAS PEDRAS

Nunca se viu antes tantas notícias sobre asteróides chegando perto da terra, nem tantas filmagens com pedras menores queimando na atmosfera. Vejam que aqueles rastros de fogo que se veem nas noites estreladas, são provocados por pedrinhas de apenas um centímetro e raras passam disso. Imaginem o que faria uma pedra que tivesse 14 Km de diametro... Mas ela virá? Baterá na terra? Deus o sabe!

Vejam a reportagem abaixo. As primeiras estão chegando...

Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação
Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/02/2011
O asteroide 2011 CQ1 fez a maior aproximação já registrada até hoje.[Imagem: NASA]
Recorde de aproximação
Na última sexta-feira, dia 04, um pequeno asteroide até então desconhecido passou raspando pela Terra.
Segundo a NASA, o 2011 CQ1, com cerca de um metro de diâmetro, passou a apenas 5.480 quilômetros da superfície do planeta.
Este é um recorde histórico, constituindo a maior aproximação já registrada.
O asteroide "tirou tinta" da Terra em uma área sobre o sul do Oceano Pacífico. Se tivesse sido detectado antes, a probabilidade de colisão teria sido calculada próxima aos 100%.
O recorde anterior havia sido registrado em 2004 - mas o 2004 FU162 passou a mais 6.400 quilômetros da superfície do planeta.
Saída pela esquerda
E a aproximação inédita gerou também um outro fato inusitado: ao passar pela Terra, o asteroide fez a curva mais fechada que os astrônomos já haviam registrado para um corpo celeste.
Como era muito pequeno e passou muito perto, a gravidade da Terra exerceu uma influência forte o suficiente para alterar completamente sua órbita, fazendo-o virar à esquerda em 60 graus.
A curva foi tão fechada que foi suficiente para mudar a categoria do asteroide.
"Antes da recente aproximação com a Terra, este objeto estava na chamada órbita de classe Apolo, que fica na maior parte do tempo fora da órbita da Terra," explicaram Don Yeomans e Paul Chodas, do Programa NEO (Near-Earth Object: objetos próximos à Terra).
"Depois da aproximação, a atração gravitacional da Terra modificou a órbita do objeto para uma órbita classe Atenas, quando o objeto passa a maior parte do tempo dentro da órbita da Terra," explicaram os astrofísicos.

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