sábado, 14 de maio de 2011

SOBRE A SANTA MISSA

Vaticano: Fiéis que pedem a Missa em latim não devem rejeitar o rito ordinário nem a autoridade papal VATICANO, 13 Mai. 11 (ACI) .- A Pontifícia Comissão Ecclesia Dei no Vaticano divulgou hoje uma instrução que regulamenta a celebração da Missa em latim com o Missal de 1962. Um de seus principais pontos assinala que os que a solicitem não podem estar contra o rito ordinário, estendido atualmente em toda a Igreja Católica depois do Concílio Vaticano II, tampouco contra a autoridade do Santo Padre.
Junto com a instrução "Universae Ecclesiae" que regulamenta o Motu Proprio do Papa publicada em 2007, o Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, apresentou esta manhã uma síntese do primeiro documento no qual se indica o seguinte:
"É muito importante a elucidação (n.1 9), segundo a qual os fiéis que pedem a celebração em forma extraordinária 'não devem sustentar ou pertencer de maneira nenhuma a grupos que se manifestem contrários à validez ou legitimidade da forma ordinária' e/ou à autoridade do Papa como Pastor Supremo da Igreja universal. Isto estaria em total contradição com o objetivo de 'reconciliação' do Motu próprio em si mesmo".
Embora o ponto 19 da instrução Universae Ecclessiae não mencione nenhum grupo ou pessoa em particular, alguns afirmam que está dirigida aos seguidores do Arcebispo francês Marcel Lefebvre que faleceu excomungado em 1991 logo depois de ordenar quatro bispos sem a autoridade do PapaJoão Paulo II.
Quando o Papa Bento XVI publicou o Motu Proprio Summorum Pontificum em 2007, os seguidores de Lefebvre reunidos na Fraternidade Sacerdotal São Pio X, viram com bons olhos esta decisão de liberar a celebração da Missa em latim que até esse momento só p oderia ser celebrada com autorização do Bispo. Entretanto, mantiveram seu rechaço ao Concílio Vaticano II.
Esta postura ficou novamente explicitada quando o líder da Fraternidade, Bernard Fellay, disse no dia 2 de fevereiro deste ano em uma entrevista concedida aos membros de sua organização nos Estados Unidos que o Concílio Vaticano II ainda lhe parece "um obstáculo insalvável".
Em 24 de janeiro de 2009, quando Bento XVI decidiu levantar a excomunhão dos quatro bispos ordenados pelo Marcel Lefebvre, uma das condições que pÃ?s o Papa para seu reconhecimento oficial dentro da Igreja Católica foi a aceitação plena e incondicional do Concílio Vaticano II e do Magistério de todos os Papas logo do Venerável Pio XII, que até agora não aceitam.
Com efeito, no dia 29 de janeiro o Papa disse ao final da audiência geral que a decisão de levantar a excomunhão, era um "ato de paterna misericórdia", que tomou po rque os bispos até então excomungados, "tinham me manifestado várias vezes seu vivo sofrimento pela situação em que se encontravam".
Bento XVI disse também nessa ocasião que "este meu gesto seja correspondido pelo compromisso solícito por parte deles de dar os ulteriores passos necessários para realizar a plena comunhão com a Igreja, testemunhando assim verdadeira fidelidade e verdadeiro reconhecimento do magistério e da autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II".
Para complementar esta disposição do Papa, a Secretaria de Estado Vaticano publicou em 4 de fevereiro uma nota em que precisava que para um futuro reconhecimento da Fraternidade São Pio X (lefebvristas), "é condição indispensável o pleno reconhecimento do Concílio Vaticano II e do Magistério dos Papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e do próprio Bento XVI".
A nota explicativa do Pe. Lombardi sobre a instrução Universa e Ecclesia reafirma ademais que não existe oposição entre o rito extraordinário da celebração da Missa em latim com o Missal de 1962 e o rito ordinário atual com o Missal de 1970, aprovado pelo Papa Paulo VI depois do Concílio Vaticano II.
Com efeito, o numeral 6 da instrução assinala que ambos os ritos " são duas formas da Liturgia Romana, definidas respectivamente ordinária e extraordinária: trata-se aqui de dois usos do único Rito Romano, que se põem um ao lado do outro. Ambas as formas são expressões da mesma lex orandi da Igreja. Pelo seu uso venerável e antigo a forma extraordinária deve ser conservada em devida honra".
Também se reafirma o triplo objetivo do Motu proprio Summorum Pontificum: a) oferecer a todos os fiéis a Liturgia Romana segundo o Usus Antiquior, considerada como um tesouro precioso a ser conservado;
b) garantir e assegurar realmente a quantos o pedem o uso da forma extraordinári a, supondo que o uso da Liturgia Romana vigente em 1962 é uma faculdade concedida para o bem dos fiéis e que por conseguinte deve ser interpretada em sentido favorável aos fiéis, que são os seus principais destinatários;
c) favorecer a reconciliação ao interno da Igreja.
Logo depois de explicar a necessidade de que o sacerdote que celebre em rito extraordinário deve conhecer bem o latim, o Pe. Lombardi comenta que "depois da leitura do documento, tem-se a impressão de tratar-se de um texto muito equilibrado, que trata de promover –segundo a intenção do Papa– o uso da liturgia anterior à reforma por parte de sacerdotes e fiéis que sintam este desejo sincero para seu bem espiritual".
"Mais ainda, busca garantir a legitimidade e a eficácia de tal uso na medida do razoavelmente possível".
"Ao mesmo tempo, o texto está animado pela confiança na sabedoria pastoral dos bispos, e insiste com muita for ça no espírito de comunhão eclesiástica, que deve estar presente em todos –fiéis, sacerdotes, bispos– para que o objetivo de reconciliação, tão presente na decisão do Santo Padre, não seja obstaculizado ou frustrado, mas favorecido e alcançado", conclui.
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OBS> Eu gostaria de comentar longamente esta questão embora tantas vezes já o tenha feito. De principal é que ela trás a orientação que sempre tem sido passada ao Movimento, sobre a validade, também, da Missa Nova, embora tantas polêmicas tenha levantado. Já sabemos que o Pai gosta mais da Antiga, mas isso não invalida a atual, porque Pedro assinou e o Céu ligou. Desconfio, pois, de todas as "profecias" que discordam da orientação do Santo Padre.
Digo uma só coisa, e esta já repeti milhares de vezes: não importa o rito, importa Jesus! Ele É a SANTA MISSA, nova ou antiga. Ele É a EUCARISTIA, seja na nova ou na antiga Santa Missa, ambas santas. Nisso tudo apenas uma coisa importa e nesta nem tocam os criam tantas contendas entre o rito e a forma de receber a Sagrada Comunhão, ambos pertencentes a Igreja de Pedro: importa somente o estado de graça a confissão em dia! Quem escolhe as ferramentas, não é digno de Jesus!
Como não gosto de polemizar sobre algo tão sublime, deixo para meditar a noticia que recebi agora mesmo de Vaubam...

Jovem mulher africana engatinha 4 km para assistir a missa de domingo.
maio 13th, 2011
As Irmãzinhas dos Idosos abandonados em Chissano (Moçambique) receberam em sua casa esta semana uma moça africana de 25 anos de idade Olivia, que apesar de não ter sido batizada quando criança e não ter nenhuma perna, engatinhava quatro quilÃ?metros todos os domingos para assistir a Missa.
Segundo a agência de notícias AVAN, as irmãs disseram que um dia viram “algo se movendo no chão ao longe”, e quando se aproximaram viram “para nossa surpresa, que era uma jovem mulher.”
“Nós fomos capazes de falar com ela através de uma senhora que estava andando e que traduziu para o português o que ela estava nos dizendo em seu dialeto”, disseram.
As irmãs disseram que, embora “a areia da estrada queimavam as palmas de suas mãos durante os horários mais quentes do ano”, a jovem mulher rastejava à missa, “dando testemunho de perseverança e de fé heróica.”
A jovem recebeu a preparação para o batismo de um catequista que periodicamente visitava a casa das irmãs. Depois que ela foi batizada, um dos benfeitores das irmãs doou uma cadeira de rodas para a Olivia.
Fonte: CNA

Se apenas uma pessoa apenas, destas que tanto discute, discorda, e terça armas e polêmicas entender o recado desta santinha, já terei ganho o tempo de colocar esta mensagem no ar. Depois de ler isto,eu me envergonho de mim mesmo, e lamento do mais profundo da minha alma, ter alguma vez faltado á Santa Missa. Olivia não ia por causa do rito, ou da forma de receber o Santíssimo, e sim por amor a Jesus... Por amor a Ele, não discutamos mais sobre este assunto. Vamos receber Jesus dignamente, só isso importa! Porque muito em breve os que tanto escolhem o garfo, ficarão sem comida!

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