quinta-feira, 31 de março de 2011
São Benjamim
Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.
São Benjamim, rogai por nós!
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.
São Benjamim, rogai por nós!
Mensagens de Nossa Senhora
Tenho visto algumas mensagens de Nossa Mãe Santíssima a alguns videntes a respeito de Seus apelos para que os filhos de Deus voltem seus corações para Seu Filho, porém pude perceber que ELA mesma já não mais está acreditando na conversão de muitos deles. O homem está mais preocupado com as coisas terrenas... com aquilo que possa ver, possa tocar. Esquecem que o que há de mais importante são as coisas de Deus e elas são invisíveis. É como o ar: sabemos que ele existe, que sem ele não podemos viver, mas é invisível ao nossos olhos. As coisas de Deus são assim: invisíveis, mas as mais importantes!!! Realmente estamos vivendo um tempo em que muitas transformações estão ocorrendo e ocorrerão em nosso planeta e de toda ordem. As forças da natureza estão começando a demonstrar que irão modificar as paisagens... é a natureza enfurecida com o descaso humano. Porém, Nosso PAI e Criador irá agir e muitos não mais irão participar do mundo que está por vir. Eis que a hora da Misericórdia Divina está por findar e a Sua JUSTIÇA passará a imperar. Nenhum filho poderá reclamar que não teve chance de se redimir, de se transformar, de poder chegar mais perto de Seu PAI... Inúmeros foram os Sinais Divinos e dados pelo Mundo afora...
Cláudio Coelho
Cláudio Coelho
quarta-feira, 30 de março de 2011
São João Clímaco
Nasceu na Palestina em 579, dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária.
Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.
Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.
São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.
Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.
São João Clímaco, rogai por nós!
Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.
Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.
São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.
Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.
São João Clímaco, rogai por nós!
Egoísmo
Estamos num tempo em que olhamos para o nosso umbigo e somente para ele. Não nos preocupamos com o outro, a não ser que nos traga alguma vantagem. Chego à conclusão de que o que realmente está ocorrendo é simplesmente uma constatação dos “antigos”, como diziam em minha terra: “a falta de Deus nos corações humanos!” Quem possui Deus em seu coração não comete as barbáries que estamos vendo a todo instante e são divulgadas amplamente pela impressa. E o pior é que estamos cientes de que estão ocorrendo e a cada dia em maior número e com requintes de crueldade jamais imaginadas por um filho temente a Deus. Não têm mais temência ao Criador, pois aquele que O respeita não comete atos tão ignominiosos, tão cruéis. Aqueles que crêem em Deus possuem limites...
Cláudio Coelho
Cláudio Coelho
terça-feira, 29 de março de 2011
Pagão e Jesus
Jesus descrito por um pagão que o conheceu
Carta escrita ao Imperador romano Tibério César (14 a 37 d.C.) por Publius Lentulus, da Judéia, predecessor de Pôncio Pilatos. A carta se refere a Jesus Cristo, que naquela época principiava as suas pregações nas terras da Palestina: O Senador Publius Lentulus da Judéia ao César Romano: Soube, ó César, que desejavas ter conhecimento do que passo a dizer-te.
Há aqui um homem chamado Jesus Cristo, a quem o povo chama profeta e os seus discípulos afirmam ser o filho de Deus, criador do Céu e da Terra. Realmente, ó César, todos os dias chegam notícias das maravilhas deste Cristo. Para dizer-te em poucas palavras, dá vista aos cegos, cura doentes e surpreende toda a Jerusalém.
Belo e de aspecto insinuante, é um homem de justa estatura, e a sua figura é tão majestosa que todos o amam irresistivelmente. Sua fisionomia, de uma beleza incomparável, revela meiguice, e ao mesmo tempo tal dignidade, que ao olhar-se para ele cada qual se sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
O cabelo dele, até a altura das orelhas, é da cor das searas quando maduras, emoldurando divinamente a sua fronte radiosa de jovem mestre; caindo em anéis reluzentes, espalha-se pelos ombros com uma graça infinita, sendo então de uma cor indefinível, como o vinho claro e brilhante.
Ele o traz apartado ao meio por uma risca, à moda dos nazarenos. A barba é da cor do cabelo e não muito larga, e também é dividida ao meio. O olhar de paz é profundo e grave, com reflexos de várias cores nos olhos, e o mais surpreendente é que resplandecem. As pupilas parecem os raios do Sol. Ninguém pode fitar-lhe o rosto deslumbrante.
O seu porte é muito distinto. Possui encanto e atrai os olhares. Tão belo o quanto pode um homem ser belo, ele é o mais nobre que imaginar se possa, e muito semelhante à sua mãe, a mais famosa figura de mulher que até hoje apareceu nesta terra.
Nunca foi visto sorrindo, mas já foi visto chorando várias vezes. As mãos e os braços são de uma grande beleza, que é um prazer contemplá-los. Faz-se amigo de todos e mostra-se alegre com gravidade. Quando é visto em público, aparece sempre com grande simplicidade. Quer fale, quer opere, fá-lo sempre com elegância e sobriedade. Toda a gente acha a conversação dele muito agradável e sedutora. Fala um idioma de misterioso encanto, e as multidões, compostas de judeus e de naturais da Capadócia, Panfília, Cirene e de muitas outras regiões, ficam perplexas ao ouvi-lo, pois cada qual o ouve como se fosse no próprio idioma pátrio.
Se a tua majestade, ó César, deseja vê-lo, avisa-me, que eu logo to enviarei. Apesar de nunca ter estudado, é senhor de todas as ciências. Em sua expressão divina, ele é a sublimação individualizada do magnetismo pessoal. As criaturas disputam-lhe a presença encantadora. As multidões seguem-lhe os passos, tocadas de singular admiração.
Quase todos buscam tocar-lhe a vestidura, pois dele emanam irradiações virtuosas que curam moléstias pertinazes. Ele produz espontaneamente um clima de paz, que atinge a quantos lhe gozam a excelsa companhia. Anda com a cabeça descoberta e quase descalço, e a sua túnica alvíssima combina com a sutileza de seus traços delicados.
Muitas pessoas, quando o vêem ao longe, escarnecem dele, mas quando ele se aproxima e estão na sua frente, então tremem e admiram-no. De sua figura singular, extraordinária de beleza simples, vem um quê diferente, que arrebata as multidões, e essas serenam, ouvindo as suas promessas sobre um eterno reinado.
Os hebreus dizem que nunca viram homem semelhante a ele, cuja sabedoria excede a dos gênios. Nunca ouviram conselhos idênticos, nem tão sublime doutrina de humildade e de amor como a que ensina este Cristo. Amável ao conversar, torna-se temível quando repreende, mas mesmo nesse caso revela segurança e serenidade. É sobremodo sábio, modesto e muito casto. É um homem, enfim, que por suas divinas perfeições excede os outros filhos dos homens.
Muitos judeus o têm por divino e crêem nele. Também o acusam a mim, ó César, dizendo que ele é contra a tua majestade, porque afirma que reis e vassalos são todos iguais diante de Deus, e assevera que acima do teu poder, ó César, reina um único Deus, Todo-Poderoso, consolador de todos os homens desesperados e aflitos.
Ando apoquentado com estes hebreus que pretendem convencer-me de que ele nos é prejudicial. Mas os que o conhecem e a ele têm recorrido afirmam que ele nunca fez mal a pessoa alguma, e antes emprega todos os seus esforços para fazer toda a humanidade feliz. Estou pronto, ó César, a obedecer-te e a cumprir o que nos ordenaste.
("Apologia Cristã", Ribeirão Preto, SP, p. 31)
gentileza Pedro
Carta escrita ao Imperador romano Tibério César (14 a 37 d.C.) por Publius Lentulus, da Judéia, predecessor de Pôncio Pilatos. A carta se refere a Jesus Cristo, que naquela época principiava as suas pregações nas terras da Palestina: O Senador Publius Lentulus da Judéia ao César Romano: Soube, ó César, que desejavas ter conhecimento do que passo a dizer-te.
Há aqui um homem chamado Jesus Cristo, a quem o povo chama profeta e os seus discípulos afirmam ser o filho de Deus, criador do Céu e da Terra. Realmente, ó César, todos os dias chegam notícias das maravilhas deste Cristo. Para dizer-te em poucas palavras, dá vista aos cegos, cura doentes e surpreende toda a Jerusalém.
Belo e de aspecto insinuante, é um homem de justa estatura, e a sua figura é tão majestosa que todos o amam irresistivelmente. Sua fisionomia, de uma beleza incomparável, revela meiguice, e ao mesmo tempo tal dignidade, que ao olhar-se para ele cada qual se sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
O cabelo dele, até a altura das orelhas, é da cor das searas quando maduras, emoldurando divinamente a sua fronte radiosa de jovem mestre; caindo em anéis reluzentes, espalha-se pelos ombros com uma graça infinita, sendo então de uma cor indefinível, como o vinho claro e brilhante.
Ele o traz apartado ao meio por uma risca, à moda dos nazarenos. A barba é da cor do cabelo e não muito larga, e também é dividida ao meio. O olhar de paz é profundo e grave, com reflexos de várias cores nos olhos, e o mais surpreendente é que resplandecem. As pupilas parecem os raios do Sol. Ninguém pode fitar-lhe o rosto deslumbrante.
O seu porte é muito distinto. Possui encanto e atrai os olhares. Tão belo o quanto pode um homem ser belo, ele é o mais nobre que imaginar se possa, e muito semelhante à sua mãe, a mais famosa figura de mulher que até hoje apareceu nesta terra.
Nunca foi visto sorrindo, mas já foi visto chorando várias vezes. As mãos e os braços são de uma grande beleza, que é um prazer contemplá-los. Faz-se amigo de todos e mostra-se alegre com gravidade. Quando é visto em público, aparece sempre com grande simplicidade. Quer fale, quer opere, fá-lo sempre com elegância e sobriedade. Toda a gente acha a conversação dele muito agradável e sedutora. Fala um idioma de misterioso encanto, e as multidões, compostas de judeus e de naturais da Capadócia, Panfília, Cirene e de muitas outras regiões, ficam perplexas ao ouvi-lo, pois cada qual o ouve como se fosse no próprio idioma pátrio.
Se a tua majestade, ó César, deseja vê-lo, avisa-me, que eu logo to enviarei. Apesar de nunca ter estudado, é senhor de todas as ciências. Em sua expressão divina, ele é a sublimação individualizada do magnetismo pessoal. As criaturas disputam-lhe a presença encantadora. As multidões seguem-lhe os passos, tocadas de singular admiração.
Quase todos buscam tocar-lhe a vestidura, pois dele emanam irradiações virtuosas que curam moléstias pertinazes. Ele produz espontaneamente um clima de paz, que atinge a quantos lhe gozam a excelsa companhia. Anda com a cabeça descoberta e quase descalço, e a sua túnica alvíssima combina com a sutileza de seus traços delicados.
Muitas pessoas, quando o vêem ao longe, escarnecem dele, mas quando ele se aproxima e estão na sua frente, então tremem e admiram-no. De sua figura singular, extraordinária de beleza simples, vem um quê diferente, que arrebata as multidões, e essas serenam, ouvindo as suas promessas sobre um eterno reinado.
Os hebreus dizem que nunca viram homem semelhante a ele, cuja sabedoria excede a dos gênios. Nunca ouviram conselhos idênticos, nem tão sublime doutrina de humildade e de amor como a que ensina este Cristo. Amável ao conversar, torna-se temível quando repreende, mas mesmo nesse caso revela segurança e serenidade. É sobremodo sábio, modesto e muito casto. É um homem, enfim, que por suas divinas perfeições excede os outros filhos dos homens.
Muitos judeus o têm por divino e crêem nele. Também o acusam a mim, ó César, dizendo que ele é contra a tua majestade, porque afirma que reis e vassalos são todos iguais diante de Deus, e assevera que acima do teu poder, ó César, reina um único Deus, Todo-Poderoso, consolador de todos os homens desesperados e aflitos.
Ando apoquentado com estes hebreus que pretendem convencer-me de que ele nos é prejudicial. Mas os que o conhecem e a ele têm recorrido afirmam que ele nunca fez mal a pessoa alguma, e antes emprega todos os seus esforços para fazer toda a humanidade feliz. Estou pronto, ó César, a obedecer-te e a cumprir o que nos ordenaste.
("Apologia Cristã", Ribeirão Preto, SP, p. 31)
gentileza Pedro
Tempo...
Hoje tudo é feito para que o ser humano possa ter mais tempo, porém esse tempo parece ser cada vez mais escasso. Temos o veículo, temos o celular, temos o computador, a internet e tantas e tantas outras coisas para facilitar a nossa vida e nem sobra tempo para darmos amor aos nossos semelhantes e até mesmo para nossos filhos. Os filhos são jogados nas escolas e elas que os eduquem. As mães estão trabalhando e os pais também em busca de poder proporcionar uma vida melhor a todos os membros da família. Mas os filhos pouco conseguem falar com os pais. Carinho, então, não há que se dar. Desde pequenos são criados por babás, enfermeiras e desde o nascimento. A mãe não quer e não tempo de ficar acordada para embalar o filho. Mas a enfermeira, a babá tem. Se saem no final de semana ou nas férias ficam os pais conversando com os outros e os filhos separados com as cuidadoras para não tirar o lazer dos adultos. Quando a babá está de folga ou por algum motivo não pode comparecer ao serviço, o choro da criança é constante. A explicação é somente esta: a criança está mais afeiçoada a ama do que à mãe. O leite materno a mãe não ousa dar... usou um remédio para secar, para que os seios não fiquem deformados. Existem leite em pó que fazem o mesmo papel... Será?! Certa vez vi um repórter dizendo que parou de realizar viagens para a TV onde trabalha porque não havia visto seus filhos crescerem... sempre estava fora a trabalho. Esse pelo menos enxergou tardiamente, mas enxergou.
Cláudio coelho
Cláudio coelho
segunda-feira, 28 de março de 2011
ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
Jesus mestre divino, que chamaste Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
Daí coragem às pessoas convidadas.
Daí força para que vos sejam fiéis como apoótolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.
Amém.
Daí coragem às pessoas convidadas.
Daí força para que vos sejam fiéis como apoótolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.
Amém.
domingo, 27 de março de 2011
A MORTIFICAÇÃO
Fonte: http://angueth.blogspot.com/2011/03/que-bom.html e
http://angueth.blogspot.com/2011/03/leituras-quaresmais-pratica-da.html
Que bom!
Que bom ser budista, e meditar serenamente, a fim de se sentir bem!
Que bom ser ambientalista new age, abraçar árvores, nadar em cachoeiras maravilhosas para descarregar as energias negativas!
Que bom ser espírita e acreditar que voltaremos por aqui várias vezes, de forma que agora podemos viver uma vida cheia de prazeres!
Que bom ser ateu, pois devemos aproveitar a vida ao máximo; nada teremos depois!
Que bom não acreditar no Inferno, e confiar que um Deus banana vai nos perdoar de tudo que fizemos e nos mandar logo para o paraíso!
Que bom acreditar que a Queda é apenas metafórica, apenas uma historinha de criança, sem consequências práticas!
Que bom ser pagão cientificista e acreditar que a Ciência vai nos salvar!
Que bom ser relativista e acreditar que as verdades são criações de nossa imaginação!
Que bom ser protestante e interpretar as Escrituras segundo nossas paixões!
“Duro” mesmo é ser católico, pela graça de Deus, e ter de sofrer tudo isto, pelo amor que Nosso Senhor teve por nós. Peço-Te, meu Deus, que eu possa estar à altura deste amor. Faça-me, Deus, capaz de passar por tudo isto, por amor a Seu Filho, que morreu na cruz por nós! Amém.
Leituras Quaresmais: A prática da mortificação cristã
Nota: Todas as práticas de mortificação que reunimos aqui são recolhidas dos exemplos dos santos, especialmente Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Santa Teresa, São Francisco de Sales, São João Berchmans, ou são recomendadas por reconhecidos mestres da vida espiritual, como o Venerável Louis de Blois, Rodriguez, Scaramelli, Abade Allemand, Abade Hamon, Abade Dubois, etc.
Artigo 1 – Objeto da mortificação cristã
A mortificação cristã tem por fim neutralizar as influências malignas que o pecado original ainda exerce nas nossas almas, inclusive depois que o batismo as regenerou. Nossa regeneração em Cristo, ainda que tenha anulado completamente o pecado em nós, nos deixa sem embargo muito longe da retidão e da paz originais. O Concílio de Trento reconhece que a concupiscência, ou seja, o triplo apetite da carne, dos olhos e do orgulho, se deixa sentir em nós, inclusive depois do batismo, a fim de excitar-nos às gloriosas lutas da vida cristã (Conc. Trid., Sess. 5, Decretum de pecc. orig.).
A Escritura logo chama esta tripla concupiscência de “homem velho“, oposto ao “homem novo” que é Jesus que vive em nós e nós mesmos que vivemos em Jesus, como “carne” ou natureza caída, oposta ao “espírito” ou natureza regenerada pela graça sobrenatural. Este velho homem ou esta carne, ou seja, o homem inteiro com sua dupla vida moral e física, deve ser, não digo aniquilado, porque é coisa impossível enquanto dure a vida presente, mas sim mortificado, ou seja, reduzido praticamente à impotência, à inércia e à esterilidade de um morto; há que impedir-lhe que dê seu fruto, que é o pecado, e anular sua ação em toda a nossa vida moral.
A mortificação cristã deve, portanto, abraçar o homem inteiro, estender-se a todas as esferas de atividade nas quais a natureza é capaz de mover-se. Tal é o objeto da virtude de mortificação. Vamos indicar sua prática, recorrendo sucessivamente às manifestações múltiplas de atividade em que se traduz em nós:
I) A atividade orgânica ou a vida corporal;
II) A atividade sensível, que se exerce seja sob a forma do conhecimento sensível pelos sentidos exteriores ou pela imaginação, seja sob a forma de apetite sensível ou de paixão;
III) A atividade racional e livre, princípio de nossos pensamentos e de nossos juízos, e das determinações de nossa vontade;
IV) Consideraremos a manifestação exterior da vida de nossa alma, ou nossas ações exteriores;
V) E, finalmente, o intercâmbio de nossas relações com o próximo.
Artigo 2 – Exercício da mortificação cristã
A. Mortificação do corpo
1º Limite-se, tanto quanto possa, em matéria de alimentos, ao estritamente necessário. Medite estas palavras que Santo Agostinho dirigia a Deus: “Me ensinastes, oh meu Deus, a pegar os alimentos somente como remédios. Ah, Senhor!, aqui quem dentre nós não vai além do limite? Se há um só, declaro que este homem é grande e que deve grandemente glorificar vosso nome” (Confissões, liv. X, cap. 31);
2º Roga a Deus com freqüência, roga-lhe a cada dia que lhe impeça, com Sua graça, de transpassar os limites da necessidade, ou deixar-se levar pelo atrativo do prazer;
3º Não pegue nada entre as refeições, a menos que haja alguma necessidade ou razões de conveniência;
4º Pratique a abstinência e o jejum, mas pratique-os somente sob obediência e com discrição;
5º Não lhe está proibido saborear alguma satisfação corporal, mas faça-o com uma intenção pura e bendizendo a Deus;
6º Regule seu sono, evitando nisto toda relaxação ou molície, sobretudo pela manhã. Se pode, fixe-se uma hora para deitar-se e levantar-se, e obrigue-se a ela energicamente;
7º Em geral, não descanse senão na medida do necessário; entregue-se generosamente ao trabalho, e não meça esforços e penas. Tenha cuidado para não extenuar seu corpo, mas guarde-se também de agradá-lo: quando sentir que ele está disposto a rebelar-se, por pouco que seja, trate-o como a um escravo;
8º Se sente alguma ligeira indisposição, evite irritar-se com os demais por seu mau humor; deixe aos seus irmãos o cuidado de queixar-se; pelo que lhe cabe, seja paciente e mudo como o divino Cordeiro que levou verdadeiramente todas as nossas enfermidades;
9º Guarde-se de pedir uma dispensa ou revogação à sua ordem do dia pelo mínimo mal-estar. “Há que fugir como da peste de toda dispensa em matéria de regras“, escrevia São João Berchmans;
10º Receba docilmente, e suporte humilde, paciente e perseverantemente a mortificação penosa que se chama doença.
B. Mortificação dos sentidos, da imaginação e das paixões
1º Feche seus olhos, diante de tudo e sempre, a todo espetáculo perigoso, e inclusive tenha a valentia de fechá-los a todo espetáculo vão e inútil. Veja sem olhar; não se fixe em ninguém para discernir sua beleza ou feiúra;
2º Tenha seus ouvidos fechados às palavras bajuladoras, aos louvores, às seduções, aos maus conselhos, às maledicências, às zombarias que ferem, às indiscrições, à crítica malévola, às suspeitas comunicadas, a toda palavra que possa causar o menor esfriamento entre duas almas;
3º Se o sentido do olfato tem que sofrer algo por conseqüência de certas doenças ou debilidades do próximo, longe de queixar-se disso, suporte-o com uma santa alegria;
4º No que concerne à qualidade dos alimentos, seja muito respeitoso do conselho de Nosso Senhor: “Comei o que vos for apresentado”. “Comer o que é bom sem comprazer-se nisto, o que é mau sem mostrar aversão, e mostrar-se indiferente tanto em um como no outro, esta é a verdadeira mortificação”, dizia São Francisco de Sales;
5º Ofereça a Deus suas comidas, imponha-se na mesa uma pequena privação: por exemplo, negue-se um grão de sal, um copo de vinho, uma guloseima, etc.; os demais não o perceberão, mas Deus o terá em conta;
6º Se o que lhe apresentam excita vivamente seu atrativo, pense no fel e no vinagre que apresentaram a Nosso Senhor na cruz: isto não lhe impedirá de saborear o manjar, mas servirá de contrapeso ao prazer;
7º Há que evitar todo contato sensual, toda carícia em que se poria certa paixão, em que se buscaria ou onde se teria um gozo principalmente sensível;
8º Prescinda de ir aquecer-se, a menos que lhe seja necessário para evitar-lhe uma indisposição;
9º Suporte tudo o que aflige naturalmente a carne; especialmente o frio do inverno, o calor do verão, a dureza da cama e todas as incomodidades do gênero. Faça boa cara em todos os tempos, sorria a todas as temperaturas. Diga com o profeta: “Frio, calor, chuva, bendizei ao Senhor“. Felizes somos se podemos chegar a dizer com gosto esta frase tão familiar a São Francisco de Sales: “Nunca estou melhor do que quando não estou bem”;
10º Mortifique sua imaginação quando lhe seduz com a isca de um posto brilhante, quando se entristece com a perspectiva de um futuro sombrio, quando se irrita com a recordação de uma palavra ou de um ato que o ofendeu;
11º Se sente em você a necessidade de sonhar, mortifique-a sem piedade;
12º Mortifique-se com o maior cuidado sobre o ponto da impaciência, da irritação ou da ira;
13º Examine a fundo seus desejos, e submeta-os ao controle da razão e da fé: você não deseja mais uma vida longa que uma vida santa? prazer e bem-estar sem tristeza nem dores, vitórias sem combates, êxitos sem contrariedades, aplausos sem críticas, uma vida cômoda e tranquila sem cruzes de nenhum tipo, ou seja, uma vida completamente oposta à de nosso divino Salvador?
14º Tenha cuidado de não contrair certos costumes que, sem ser positivamente maus, podem chegar a ser funestos, tais como o costume de leituras frívolas, dos jogos de azar, etc.;
15º Trate de conhecer seu defeito dominante, e quando o tiver conhecido, persiga-o até suas últimas pregas. Por isso, submeta-se com boa vontade ao que poderia ter de monótono e de entediado na prática do exame particular;
16º Não lhe está proibido ter bom coração e mostrá-lo, mas fique atento para o perigo de exceder o justo meio. Combata energicamente os afetos demasiado naturais, as amizades particulares, e todas as sensibilidades moles do coração.
C. Mortificação do espírito e da vontade
1º Mortifique seu espírito proibindo-lhe todas as imaginações vãs, todos os pensamentos inúteis ou alheios que fazem perder o tempo, dissipam a alma, e provocam o desgosto do trabalho e das coisas sérias;
2º Deve distanciar de seu espírito todo pensamento de tristeza e de inquietude. O pensamento do que poderá suceder no futuro não deve preocupá-lo. Quanto aos maus pensamentos que o molestam, deve fazer deles, distanciando-os, matéria para exercer a paciência. Se são involuntários, não serão para você senão uma ocasião de méritos;
3º Evite a teimosia em suas idéias, e a obstinação em seus sentimentos. Deixe prevalecer de boa vontade o juízo dos demais, salvo quando se trate de matérias em que você tem o dever de pronunciar-se e falar;
4º Mortifique o órgão natural de seu espírito, ou seja, a língua. Exerça-se de boa vontade no silêncio, seja porque sua Regra o prescreve, seja porque você o impõe espontaneamente;
5º Prefira escutar os demais do que falar você mesmo; mas, sem embargo, fale quando convenha, evitando tanto o excesso de falar demasiado, que impede os demais de expressar seus pensamentos, como o de falar demasiado pouco, que denota indiferença, que fere ao que dizem os demais;
6º Não interrompa nunca quem fala, e não corte com uma resposta precipitada quem lhe pergunta;
7º Tenha um tom de voz sempre moderado, nunca brusco nem cortante. Evite os “muito”, os “extremamente”, os “horrivelmente”, etc.: não seja exagerado em seu falar;
8º Ame a simplicidade e a retidão. A simulação, os rodeios, os equívocos calculados que certas pessoas piedosas se permitem sem escrúpulo, desacreditam muito a piedade;
9º Abstenha-se cuidadosamente de toda palavra grosseira, trivial ou inclusive ociosa, pois Nosso Senhor nos adverte que nos pedirá conta delas no dia do Juízo;
10º Acima de tudo, mortifique sua vontade; é o ponto decisivo. Adapte-a constantemente ao que sabe ser do beneplácito divino e da ordem da Providência, sem ter nenhuma conta nem de seus gostos nem de suas aversões. Submeta-se inclusive a seus inferiores nas coisas que não interessam para a glória de Deus e os deveres de seu cargo;
11º Considere a menor desobediência às ordens, inclusive aos desejos de seus Superiores, como dirigida a Deus;
12º Lembre-se de que praticará a maior de todas as mortificações quando amar ser humilhado e quando tiver a mais perfeita obediência àqueles a quem Deus quer que se submeta;
13º Ame ser esquecido e ser tido por nada: é o conselho de São João da Cruz, é o conselho da Imitação: não fale apenas de si mesmo nem para bem nem para mal, mas busque pelo silêncio fazer-se esquecer;
14º Diante de uma humilhação ou repreensão, se sente tentado a murmurar? Diga como Davi: “Melhor assim! É-me bom ser humilhado!”;
15º Não entretenha desejos frívolos: “Desejo poucas coisas, e o pouco que desejo, o desejo pouco”, dizia São Francisco;
16º Aceite com a mais perfeita resignação as mortificações chamadas de Providência, as cruzes e os trabalhos unidos ao estado em que a Providência o pôs. “Quanto menos há de nossa eleição, mais há de beneplácito divino“, dizia São Francisco de Sales. Queríamos escolher nossas cruzes, ter outra distinta da nossa, levar uma cruz pesada que tivesse ao menos algum brilho, antes que uma cruz ligeira que cansa por sua continuidade: Ilusão! Devemos levar nossa cruz, e não outra, e o mérito disto não se encontra em sua qualidade, mas na perfeição com que a levamos;
17º Não se deixe turbar pelas tentações, pelos escrúpulos, pelas aridezes espirituais: “o que se faz durante a sequidão é mais meritório diante de Deus do que o que se faz durante a consolação”, dizia o santo bispo de Genebra;
18º Não devemos entristecer-nos demasiado por nossas misérias, senão mais bem humilhar-nos. Humilhar-se é uma coisa boa, que poucas pessoas compreendem; inquietar-se e impacientar-se é uma coisa que todo o mundo conhece e que é má, porque nesta espécie de inquietude e de despeito o amor próprio tem sempre a maior parte;
19º Desconfiemos igualmente da timidez e do desânimo, que fazem perder as energias, e da presunção, que nada mais é do que o orgulho em ação. Trabalhemos como se tudo dependesse de nossos esforços, mas permaneçamos humildes como se nosso trabalho fosse inútil.
D. Mortificações que há de se praticar em nossas ações exteriores
1º Deve ser o mais exato possível em observar todos os pontos de sua regra de vida, obedecer sem demora, lembrando-se de São João Berchmans, que dizia: “Minha maior penitência é seguir a vida comum”; “Fazer o maior caso das menores coisas, tal é o meu lema”; “Antes morrer que violar uma só de minhas regras!”;
2º No exercício de seus deveres de estado, trate de estar muito contente com tudo o que parece feito de propósito para desagradá-lo e molestá-lo, lembrando-se também aqui da frase de São Francisco de Sales: “Nunca estou melhor do que quando não estou bem”;
3º Não conceda jamais um momento à preguiça; da manhã à noite, esteja ocupado sem descanso;
4º Se sua vida se passa dedicada, ao menos em partes, ao estudo, aplique os seguintes conselhos de Santo Tomás de Aquino aos seus alunos: “Não se contentem em receber superficialmente o que lêem ou escutam, mas tratem de penetrar e aprofundar seu sentido. – Não fiquem nunca com dúvidas sobre o que podem saber com certeza. – Trabalhem com uma santa avidez em enriquecer seu espírito; classifiquem com ordem em sua memória todos os conhecimentos que possam adquirir. – Sem embargo, não tratem de penetrar os mistérios que estão acima de sua inteligência”;
5º Ocupe-se unicamente da ação presente, sem voltar-se ao que precedeu nem adiantar-se pelo pensamento ao que vem a seguir; diga com São Francisco: “Enquanto faço isto, não estou obrigado a fazer outra coisa”; “Apressemo-nos com bondade: será tão logo tanto quanto esteja bom”;
6º Seja modesto em sua compostura. Nenhum porte era tão perfeito como o de São Francisco; tinha sempre a cabeça direita, evitando igualmente a ligeireza que a gira em todos os sentidos, a negligência que a inclina adiante e o humor orgulhoso e altivo que a levanta para trás. Seu rosto estava sempre tranqüilo, livre de toda preocupação, sempre alegre, sereno e aberto, sem ter, sem embargo, uma jovialidade indiscreta, sem risadas ruidosas, imoderadas ou demasiado freqüentes. Quando se encontrava só mantinha-se em tão boa compostura como diante de uma grande assembléia. Não cruzava as pernas, não apoiava a cabeça no encosto. Quando rezava, ficava imóvel como uma coluna. Quando a natureza lhe sugeria seus gostos, não a escutava em absoluto;
7º Considere a limpeza e a ordem como uma virtude, e a sujeira e a desordem como um vício: evite os vestidos sujos, manchados ou rasgados. Por outra parte, considere como um vício ainda maior o luxo e o mundanismo. Faça de modo que ao ver sua vestimenta e adereços, ninguém diga: está desarrumado; nem: está elegante; mas que todo o mundo possa dizer: está decente.
E. Mortificações para praticar em nossas relações com o próximo
1º Suporte os defeitos do próximo: faltas de educação, de espírito, de caráter. Suporte tudo o que nele lhe desagrada: seu modo de andar, sua atitude, seu tom de voz, seu sotaque, e todo o resto;
2º Suporte tudo a todos e suporte até o fim e cristãmente. Não se deixe levar jamais por essas impaciências tão orgulhosas que fazem dizer: Que posso fazer de tal ou qual? Em que me concerne o que diz? Para que preciso o afeto, a benevolência ou a cortesia de uma criatura qualquer, e desta em particular? Nada é menos segundo Deus que estes desprendimentos altaneiros e estas indiferenças depreciativas; melhor seria, certamente, uma impaciência;
3º Encontra-se tentado a irar-se? Pelo amor a Jesus, seja manso. De vingar-se? Devolva bem ao mal. Diz-se que o segredo de chegar ao coração de Santa Teresa, era fazer-lhe algum mal. De mostrar a alguém uma cara má? Sorria com bondade. De evitar seu encontro? Busque-o por virtude. De falar mal dele? Fale bem. De falar-lhe com dureza? Fale doce e cordialmente;
4º Ame fazer o elogio de seus irmãos, sobretudo daqueles a quem sua inveja se dirige mais naturalmente;
5º Não diga acuidades em detrimento da caridade;
6º Se alguém se permite em sua presença palavras pouco convenientes, ou mantém conversações próprias para danificar a reputação do próximo, poderá às vezes repreender com doçura a quem fala, mas mais freqüentemente será melhor distanciar habilmente a conversação ou manifestar por um gesto de descontentamento ou de desatenção querida que o que se está dizendo o desagrada;
7º Quando lhe custar fazer um favor, ofereça-se a fazê-lo: terá duplo mérito;
8º Tenha horror de apresentar-se diante de si mesmo ou dos demais como uma vítima. Longe de exagerar suas cargas, esforce-se em encontrá-las leves. O são em realidade muito mais freqüentemente do que parece, e o seriam sempre se tivesse um pouco mais de virtude.
Conclusão
Em geral, saiba negar à natureza o que ela pede sem necessidade.
Saiba fazê-la dar o que ela nega sem razão. Seus progressos na virtude, disse o autor da Imitação de Cristo, serão proporcionais à violência que saiba fazer-se.
Dizia o santo Bispo de Genebra: “Há que morrer a fim de que Deus viva em nós: porque é impossível chegar à união da alma com Deus por outro caminho que não o da mortificação. Estas palavras: Há que morrer! são duras, mas serão seguidas de uma grande doçura, porque não se morre a si mesmo senão para unir-se a Deus por esta morte”.
Quisera Deus que pudéssemos aplicar-nos com pleno direito as seguintes palavras de São Paulo: “Em todas as coisas sofremos a tribulação… Trazemos sempre em nosso corpo a morte de Jesus, a fim de que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos” (2 Cor. 4, 10).
Livre-tradução do Artigo “La mortificación cristiana” do Cardeal Desidério José Mercier (1851-1926) publicado em “Cuadernos de La Reja” número 2 do Seminário Internacional Nossa Senhora Corredentora da FSSPX. Publicado em: Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
http://angueth.blogspot.com/2011/03/leituras-quaresmais-pratica-da.html
Que bom!
Que bom ser budista, e meditar serenamente, a fim de se sentir bem!
Que bom ser ambientalista new age, abraçar árvores, nadar em cachoeiras maravilhosas para descarregar as energias negativas!
Que bom ser espírita e acreditar que voltaremos por aqui várias vezes, de forma que agora podemos viver uma vida cheia de prazeres!
Que bom ser ateu, pois devemos aproveitar a vida ao máximo; nada teremos depois!
Que bom não acreditar no Inferno, e confiar que um Deus banana vai nos perdoar de tudo que fizemos e nos mandar logo para o paraíso!
Que bom acreditar que a Queda é apenas metafórica, apenas uma historinha de criança, sem consequências práticas!
Que bom ser pagão cientificista e acreditar que a Ciência vai nos salvar!
Que bom ser relativista e acreditar que as verdades são criações de nossa imaginação!
Que bom ser protestante e interpretar as Escrituras segundo nossas paixões!
“Duro” mesmo é ser católico, pela graça de Deus, e ter de sofrer tudo isto, pelo amor que Nosso Senhor teve por nós. Peço-Te, meu Deus, que eu possa estar à altura deste amor. Faça-me, Deus, capaz de passar por tudo isto, por amor a Seu Filho, que morreu na cruz por nós! Amém.
Leituras Quaresmais: A prática da mortificação cristã
Nota: Todas as práticas de mortificação que reunimos aqui são recolhidas dos exemplos dos santos, especialmente Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Santa Teresa, São Francisco de Sales, São João Berchmans, ou são recomendadas por reconhecidos mestres da vida espiritual, como o Venerável Louis de Blois, Rodriguez, Scaramelli, Abade Allemand, Abade Hamon, Abade Dubois, etc.
Artigo 1 – Objeto da mortificação cristã
A mortificação cristã tem por fim neutralizar as influências malignas que o pecado original ainda exerce nas nossas almas, inclusive depois que o batismo as regenerou. Nossa regeneração em Cristo, ainda que tenha anulado completamente o pecado em nós, nos deixa sem embargo muito longe da retidão e da paz originais. O Concílio de Trento reconhece que a concupiscência, ou seja, o triplo apetite da carne, dos olhos e do orgulho, se deixa sentir em nós, inclusive depois do batismo, a fim de excitar-nos às gloriosas lutas da vida cristã (Conc. Trid., Sess. 5, Decretum de pecc. orig.).
A Escritura logo chama esta tripla concupiscência de “homem velho“, oposto ao “homem novo” que é Jesus que vive em nós e nós mesmos que vivemos em Jesus, como “carne” ou natureza caída, oposta ao “espírito” ou natureza regenerada pela graça sobrenatural. Este velho homem ou esta carne, ou seja, o homem inteiro com sua dupla vida moral e física, deve ser, não digo aniquilado, porque é coisa impossível enquanto dure a vida presente, mas sim mortificado, ou seja, reduzido praticamente à impotência, à inércia e à esterilidade de um morto; há que impedir-lhe que dê seu fruto, que é o pecado, e anular sua ação em toda a nossa vida moral.
A mortificação cristã deve, portanto, abraçar o homem inteiro, estender-se a todas as esferas de atividade nas quais a natureza é capaz de mover-se. Tal é o objeto da virtude de mortificação. Vamos indicar sua prática, recorrendo sucessivamente às manifestações múltiplas de atividade em que se traduz em nós:
I) A atividade orgânica ou a vida corporal;
II) A atividade sensível, que se exerce seja sob a forma do conhecimento sensível pelos sentidos exteriores ou pela imaginação, seja sob a forma de apetite sensível ou de paixão;
III) A atividade racional e livre, princípio de nossos pensamentos e de nossos juízos, e das determinações de nossa vontade;
IV) Consideraremos a manifestação exterior da vida de nossa alma, ou nossas ações exteriores;
V) E, finalmente, o intercâmbio de nossas relações com o próximo.
Artigo 2 – Exercício da mortificação cristã
A. Mortificação do corpo
1º Limite-se, tanto quanto possa, em matéria de alimentos, ao estritamente necessário. Medite estas palavras que Santo Agostinho dirigia a Deus: “Me ensinastes, oh meu Deus, a pegar os alimentos somente como remédios. Ah, Senhor!, aqui quem dentre nós não vai além do limite? Se há um só, declaro que este homem é grande e que deve grandemente glorificar vosso nome” (Confissões, liv. X, cap. 31);
2º Roga a Deus com freqüência, roga-lhe a cada dia que lhe impeça, com Sua graça, de transpassar os limites da necessidade, ou deixar-se levar pelo atrativo do prazer;
3º Não pegue nada entre as refeições, a menos que haja alguma necessidade ou razões de conveniência;
4º Pratique a abstinência e o jejum, mas pratique-os somente sob obediência e com discrição;
5º Não lhe está proibido saborear alguma satisfação corporal, mas faça-o com uma intenção pura e bendizendo a Deus;
6º Regule seu sono, evitando nisto toda relaxação ou molície, sobretudo pela manhã. Se pode, fixe-se uma hora para deitar-se e levantar-se, e obrigue-se a ela energicamente;
7º Em geral, não descanse senão na medida do necessário; entregue-se generosamente ao trabalho, e não meça esforços e penas. Tenha cuidado para não extenuar seu corpo, mas guarde-se também de agradá-lo: quando sentir que ele está disposto a rebelar-se, por pouco que seja, trate-o como a um escravo;
8º Se sente alguma ligeira indisposição, evite irritar-se com os demais por seu mau humor; deixe aos seus irmãos o cuidado de queixar-se; pelo que lhe cabe, seja paciente e mudo como o divino Cordeiro que levou verdadeiramente todas as nossas enfermidades;
9º Guarde-se de pedir uma dispensa ou revogação à sua ordem do dia pelo mínimo mal-estar. “Há que fugir como da peste de toda dispensa em matéria de regras“, escrevia São João Berchmans;
10º Receba docilmente, e suporte humilde, paciente e perseverantemente a mortificação penosa que se chama doença.
B. Mortificação dos sentidos, da imaginação e das paixões
1º Feche seus olhos, diante de tudo e sempre, a todo espetáculo perigoso, e inclusive tenha a valentia de fechá-los a todo espetáculo vão e inútil. Veja sem olhar; não se fixe em ninguém para discernir sua beleza ou feiúra;
2º Tenha seus ouvidos fechados às palavras bajuladoras, aos louvores, às seduções, aos maus conselhos, às maledicências, às zombarias que ferem, às indiscrições, à crítica malévola, às suspeitas comunicadas, a toda palavra que possa causar o menor esfriamento entre duas almas;
3º Se o sentido do olfato tem que sofrer algo por conseqüência de certas doenças ou debilidades do próximo, longe de queixar-se disso, suporte-o com uma santa alegria;
4º No que concerne à qualidade dos alimentos, seja muito respeitoso do conselho de Nosso Senhor: “Comei o que vos for apresentado”. “Comer o que é bom sem comprazer-se nisto, o que é mau sem mostrar aversão, e mostrar-se indiferente tanto em um como no outro, esta é a verdadeira mortificação”, dizia São Francisco de Sales;
5º Ofereça a Deus suas comidas, imponha-se na mesa uma pequena privação: por exemplo, negue-se um grão de sal, um copo de vinho, uma guloseima, etc.; os demais não o perceberão, mas Deus o terá em conta;
6º Se o que lhe apresentam excita vivamente seu atrativo, pense no fel e no vinagre que apresentaram a Nosso Senhor na cruz: isto não lhe impedirá de saborear o manjar, mas servirá de contrapeso ao prazer;
7º Há que evitar todo contato sensual, toda carícia em que se poria certa paixão, em que se buscaria ou onde se teria um gozo principalmente sensível;
8º Prescinda de ir aquecer-se, a menos que lhe seja necessário para evitar-lhe uma indisposição;
9º Suporte tudo o que aflige naturalmente a carne; especialmente o frio do inverno, o calor do verão, a dureza da cama e todas as incomodidades do gênero. Faça boa cara em todos os tempos, sorria a todas as temperaturas. Diga com o profeta: “Frio, calor, chuva, bendizei ao Senhor“. Felizes somos se podemos chegar a dizer com gosto esta frase tão familiar a São Francisco de Sales: “Nunca estou melhor do que quando não estou bem”;
10º Mortifique sua imaginação quando lhe seduz com a isca de um posto brilhante, quando se entristece com a perspectiva de um futuro sombrio, quando se irrita com a recordação de uma palavra ou de um ato que o ofendeu;
11º Se sente em você a necessidade de sonhar, mortifique-a sem piedade;
12º Mortifique-se com o maior cuidado sobre o ponto da impaciência, da irritação ou da ira;
13º Examine a fundo seus desejos, e submeta-os ao controle da razão e da fé: você não deseja mais uma vida longa que uma vida santa? prazer e bem-estar sem tristeza nem dores, vitórias sem combates, êxitos sem contrariedades, aplausos sem críticas, uma vida cômoda e tranquila sem cruzes de nenhum tipo, ou seja, uma vida completamente oposta à de nosso divino Salvador?
14º Tenha cuidado de não contrair certos costumes que, sem ser positivamente maus, podem chegar a ser funestos, tais como o costume de leituras frívolas, dos jogos de azar, etc.;
15º Trate de conhecer seu defeito dominante, e quando o tiver conhecido, persiga-o até suas últimas pregas. Por isso, submeta-se com boa vontade ao que poderia ter de monótono e de entediado na prática do exame particular;
16º Não lhe está proibido ter bom coração e mostrá-lo, mas fique atento para o perigo de exceder o justo meio. Combata energicamente os afetos demasiado naturais, as amizades particulares, e todas as sensibilidades moles do coração.
C. Mortificação do espírito e da vontade
1º Mortifique seu espírito proibindo-lhe todas as imaginações vãs, todos os pensamentos inúteis ou alheios que fazem perder o tempo, dissipam a alma, e provocam o desgosto do trabalho e das coisas sérias;
2º Deve distanciar de seu espírito todo pensamento de tristeza e de inquietude. O pensamento do que poderá suceder no futuro não deve preocupá-lo. Quanto aos maus pensamentos que o molestam, deve fazer deles, distanciando-os, matéria para exercer a paciência. Se são involuntários, não serão para você senão uma ocasião de méritos;
3º Evite a teimosia em suas idéias, e a obstinação em seus sentimentos. Deixe prevalecer de boa vontade o juízo dos demais, salvo quando se trate de matérias em que você tem o dever de pronunciar-se e falar;
4º Mortifique o órgão natural de seu espírito, ou seja, a língua. Exerça-se de boa vontade no silêncio, seja porque sua Regra o prescreve, seja porque você o impõe espontaneamente;
5º Prefira escutar os demais do que falar você mesmo; mas, sem embargo, fale quando convenha, evitando tanto o excesso de falar demasiado, que impede os demais de expressar seus pensamentos, como o de falar demasiado pouco, que denota indiferença, que fere ao que dizem os demais;
6º Não interrompa nunca quem fala, e não corte com uma resposta precipitada quem lhe pergunta;
7º Tenha um tom de voz sempre moderado, nunca brusco nem cortante. Evite os “muito”, os “extremamente”, os “horrivelmente”, etc.: não seja exagerado em seu falar;
8º Ame a simplicidade e a retidão. A simulação, os rodeios, os equívocos calculados que certas pessoas piedosas se permitem sem escrúpulo, desacreditam muito a piedade;
9º Abstenha-se cuidadosamente de toda palavra grosseira, trivial ou inclusive ociosa, pois Nosso Senhor nos adverte que nos pedirá conta delas no dia do Juízo;
10º Acima de tudo, mortifique sua vontade; é o ponto decisivo. Adapte-a constantemente ao que sabe ser do beneplácito divino e da ordem da Providência, sem ter nenhuma conta nem de seus gostos nem de suas aversões. Submeta-se inclusive a seus inferiores nas coisas que não interessam para a glória de Deus e os deveres de seu cargo;
11º Considere a menor desobediência às ordens, inclusive aos desejos de seus Superiores, como dirigida a Deus;
12º Lembre-se de que praticará a maior de todas as mortificações quando amar ser humilhado e quando tiver a mais perfeita obediência àqueles a quem Deus quer que se submeta;
13º Ame ser esquecido e ser tido por nada: é o conselho de São João da Cruz, é o conselho da Imitação: não fale apenas de si mesmo nem para bem nem para mal, mas busque pelo silêncio fazer-se esquecer;
14º Diante de uma humilhação ou repreensão, se sente tentado a murmurar? Diga como Davi: “Melhor assim! É-me bom ser humilhado!”;
15º Não entretenha desejos frívolos: “Desejo poucas coisas, e o pouco que desejo, o desejo pouco”, dizia São Francisco;
16º Aceite com a mais perfeita resignação as mortificações chamadas de Providência, as cruzes e os trabalhos unidos ao estado em que a Providência o pôs. “Quanto menos há de nossa eleição, mais há de beneplácito divino“, dizia São Francisco de Sales. Queríamos escolher nossas cruzes, ter outra distinta da nossa, levar uma cruz pesada que tivesse ao menos algum brilho, antes que uma cruz ligeira que cansa por sua continuidade: Ilusão! Devemos levar nossa cruz, e não outra, e o mérito disto não se encontra em sua qualidade, mas na perfeição com que a levamos;
17º Não se deixe turbar pelas tentações, pelos escrúpulos, pelas aridezes espirituais: “o que se faz durante a sequidão é mais meritório diante de Deus do que o que se faz durante a consolação”, dizia o santo bispo de Genebra;
18º Não devemos entristecer-nos demasiado por nossas misérias, senão mais bem humilhar-nos. Humilhar-se é uma coisa boa, que poucas pessoas compreendem; inquietar-se e impacientar-se é uma coisa que todo o mundo conhece e que é má, porque nesta espécie de inquietude e de despeito o amor próprio tem sempre a maior parte;
19º Desconfiemos igualmente da timidez e do desânimo, que fazem perder as energias, e da presunção, que nada mais é do que o orgulho em ação. Trabalhemos como se tudo dependesse de nossos esforços, mas permaneçamos humildes como se nosso trabalho fosse inútil.
D. Mortificações que há de se praticar em nossas ações exteriores
1º Deve ser o mais exato possível em observar todos os pontos de sua regra de vida, obedecer sem demora, lembrando-se de São João Berchmans, que dizia: “Minha maior penitência é seguir a vida comum”; “Fazer o maior caso das menores coisas, tal é o meu lema”; “Antes morrer que violar uma só de minhas regras!”;
2º No exercício de seus deveres de estado, trate de estar muito contente com tudo o que parece feito de propósito para desagradá-lo e molestá-lo, lembrando-se também aqui da frase de São Francisco de Sales: “Nunca estou melhor do que quando não estou bem”;
3º Não conceda jamais um momento à preguiça; da manhã à noite, esteja ocupado sem descanso;
4º Se sua vida se passa dedicada, ao menos em partes, ao estudo, aplique os seguintes conselhos de Santo Tomás de Aquino aos seus alunos: “Não se contentem em receber superficialmente o que lêem ou escutam, mas tratem de penetrar e aprofundar seu sentido. – Não fiquem nunca com dúvidas sobre o que podem saber com certeza. – Trabalhem com uma santa avidez em enriquecer seu espírito; classifiquem com ordem em sua memória todos os conhecimentos que possam adquirir. – Sem embargo, não tratem de penetrar os mistérios que estão acima de sua inteligência”;
5º Ocupe-se unicamente da ação presente, sem voltar-se ao que precedeu nem adiantar-se pelo pensamento ao que vem a seguir; diga com São Francisco: “Enquanto faço isto, não estou obrigado a fazer outra coisa”; “Apressemo-nos com bondade: será tão logo tanto quanto esteja bom”;
6º Seja modesto em sua compostura. Nenhum porte era tão perfeito como o de São Francisco; tinha sempre a cabeça direita, evitando igualmente a ligeireza que a gira em todos os sentidos, a negligência que a inclina adiante e o humor orgulhoso e altivo que a levanta para trás. Seu rosto estava sempre tranqüilo, livre de toda preocupação, sempre alegre, sereno e aberto, sem ter, sem embargo, uma jovialidade indiscreta, sem risadas ruidosas, imoderadas ou demasiado freqüentes. Quando se encontrava só mantinha-se em tão boa compostura como diante de uma grande assembléia. Não cruzava as pernas, não apoiava a cabeça no encosto. Quando rezava, ficava imóvel como uma coluna. Quando a natureza lhe sugeria seus gostos, não a escutava em absoluto;
7º Considere a limpeza e a ordem como uma virtude, e a sujeira e a desordem como um vício: evite os vestidos sujos, manchados ou rasgados. Por outra parte, considere como um vício ainda maior o luxo e o mundanismo. Faça de modo que ao ver sua vestimenta e adereços, ninguém diga: está desarrumado; nem: está elegante; mas que todo o mundo possa dizer: está decente.
E. Mortificações para praticar em nossas relações com o próximo
1º Suporte os defeitos do próximo: faltas de educação, de espírito, de caráter. Suporte tudo o que nele lhe desagrada: seu modo de andar, sua atitude, seu tom de voz, seu sotaque, e todo o resto;
2º Suporte tudo a todos e suporte até o fim e cristãmente. Não se deixe levar jamais por essas impaciências tão orgulhosas que fazem dizer: Que posso fazer de tal ou qual? Em que me concerne o que diz? Para que preciso o afeto, a benevolência ou a cortesia de uma criatura qualquer, e desta em particular? Nada é menos segundo Deus que estes desprendimentos altaneiros e estas indiferenças depreciativas; melhor seria, certamente, uma impaciência;
3º Encontra-se tentado a irar-se? Pelo amor a Jesus, seja manso. De vingar-se? Devolva bem ao mal. Diz-se que o segredo de chegar ao coração de Santa Teresa, era fazer-lhe algum mal. De mostrar a alguém uma cara má? Sorria com bondade. De evitar seu encontro? Busque-o por virtude. De falar mal dele? Fale bem. De falar-lhe com dureza? Fale doce e cordialmente;
4º Ame fazer o elogio de seus irmãos, sobretudo daqueles a quem sua inveja se dirige mais naturalmente;
5º Não diga acuidades em detrimento da caridade;
6º Se alguém se permite em sua presença palavras pouco convenientes, ou mantém conversações próprias para danificar a reputação do próximo, poderá às vezes repreender com doçura a quem fala, mas mais freqüentemente será melhor distanciar habilmente a conversação ou manifestar por um gesto de descontentamento ou de desatenção querida que o que se está dizendo o desagrada;
7º Quando lhe custar fazer um favor, ofereça-se a fazê-lo: terá duplo mérito;
8º Tenha horror de apresentar-se diante de si mesmo ou dos demais como uma vítima. Longe de exagerar suas cargas, esforce-se em encontrá-las leves. O são em realidade muito mais freqüentemente do que parece, e o seriam sempre se tivesse um pouco mais de virtude.
Conclusão
Em geral, saiba negar à natureza o que ela pede sem necessidade.
Saiba fazê-la dar o que ela nega sem razão. Seus progressos na virtude, disse o autor da Imitação de Cristo, serão proporcionais à violência que saiba fazer-se.
Dizia o santo Bispo de Genebra: “Há que morrer a fim de que Deus viva em nós: porque é impossível chegar à união da alma com Deus por outro caminho que não o da mortificação. Estas palavras: Há que morrer! são duras, mas serão seguidas de uma grande doçura, porque não se morre a si mesmo senão para unir-se a Deus por esta morte”.
Quisera Deus que pudéssemos aplicar-nos com pleno direito as seguintes palavras de São Paulo: “Em todas as coisas sofremos a tribulação… Trazemos sempre em nosso corpo a morte de Jesus, a fim de que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos” (2 Cor. 4, 10).
Livre-tradução do Artigo “La mortificación cristiana” do Cardeal Desidério José Mercier (1851-1926) publicado em “Cuadernos de La Reja” número 2 do Seminário Internacional Nossa Senhora Corredentora da FSSPX. Publicado em: Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
Importante e real
Sonhei que eu tinha uma entrevista com Deus. Ele perguntou: “Então você gostaria de me entrevistar?” Eu respondi: ”Se você tiver tempo.” Deus sorriu e disse: “Meu tempo é a eternidade. Que perguntas você tem em mente para me fazer?” Eu perguntei: ”O que mais te surpreende nas pessoas?” Deus respondeu: “Elas ficam entediadas com a infância, se apressam em crescer e depois desejam ser crianças novamente. Elas perdem sua saúde para ganhar dinheiro e em seguida perdem o dinheiro para recuperar sua saúde. Elas pensam ansiosamente sobre o futuro e se esquecem de viver o presente, de tal forma que não vivem nem o presente nem o futuro. Elas vivem suas vidas como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.” As Mãos de Deus tocaram as minhas. Ficamos em silêncio por um momento e então eu perguntei: ”Sendo um Pai, quais lições de vida você quer que seus filhos aprendam?” Deus respondeu com um sorriso: “Aprendam que eles não podem fazer ninguém os amar. O que eles podem fazer é se deixarem ser amados. Aprendam que o que é mais valioso não é o que eles têm em suas vidas, mas quem eles têm em suas vidas. Aprendam que não é bom compararem-se uns aos outros. Aprendam que uma pessoa rica não é aquela que tem mais, mas aquela que precisa do menos. Aprendam que leva apenas uns poucos segundos para abrir feridas profundas na pessoa que se ama, e que pode levar muitos anos para curá-las. Aprendam a perdoar praticando o perdão. Aprendam que existem muitas pessoas que as amam encarecidamente, mas simplesmente não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos. Aprendam que o dinheiro pode comprar tudo, exceto a felicidade. Aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de maneira diferente. Aprendam que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas que eles devem perdoar a sí mesmos. E aprendam que eu estou aqui – sempre.”
Palavras inspiradoras do beato Ir. Pedro Friedhofen
• Tivesse eu sentido em espírito algum outro tipo de vocação, o que teria se passado? Não sei. Aquele que tem uma missão deve receber a graça e, se receber tal graça é porque a luz de Deus está em tal missão.
• Queremos oferecer á santíssima vontade de Deus, em sacrifícios o nosso entendimento, a nossa vontade e os nossos desejos.
• A mortificação é um campo onde há muito trabalho a ser realizado, tanto que dificilmente poderemos dirigir todo ele.
• Temei e amai a Deus. Esta é minha terceira mensagem.
• Por maior que seja a incumbência que Deus me dê, muito pouco temerei.
• Podeis chegar a ver em toda criatura uma escada da qual vos servireis para subir a Deus, a fim de o adorar e louvar.
• Deus nos fornece todas as chances que precisamos para cumprir de alguma forma a nossa parte na missão divina.
• Nós veneramos nossa mãe de Deus como trabalhadores nas vinhas do Senhor. Quando procuramos curar almas, que devem ser purificadas pelo sangue sagrado de Jesus.
• Agora devemos nos lembrar de que nosso coração é um guardador de infinito amor, mas não podemos deixar que este amor seja direcionado para a cobiça para o desejos carnais.
• Nós escolhemos Jesus Cristo, o crucificado; a ele enviamos tudo o que tínhamos.
• Quanto e quão profundamente entraríamos em Deus, se tivéssemos coragem de sair de nós mesmos.
• O adorado Pai! Nossa consciência é o nosso juíz.
• Dá-me Senhor, que possamos atingir com a Tua palavra o coração das pessoas de maneira que provoquemos o crescimento delas em Ti.
• Não devemos nunca deixar nossa coragem diminuir frente aos obstáculos e sim reforcá-la em oração e continuar firme no cumprimento da vontade de Deus.
• Alardeamos de manhã e de noite a bela saudação: Ave Maria.
• Maria torna-se e mantêm-se nossa Mãe, de quem tomamos o nome.
• Queremos oferecer á santíssima vontade de Deus, em sacrifícios o nosso entendimento, a nossa vontade e os nossos desejos.
• A mortificação é um campo onde há muito trabalho a ser realizado, tanto que dificilmente poderemos dirigir todo ele.
• Temei e amai a Deus. Esta é minha terceira mensagem.
• Por maior que seja a incumbência que Deus me dê, muito pouco temerei.
• Podeis chegar a ver em toda criatura uma escada da qual vos servireis para subir a Deus, a fim de o adorar e louvar.
• Deus nos fornece todas as chances que precisamos para cumprir de alguma forma a nossa parte na missão divina.
• Nós veneramos nossa mãe de Deus como trabalhadores nas vinhas do Senhor. Quando procuramos curar almas, que devem ser purificadas pelo sangue sagrado de Jesus.
• Agora devemos nos lembrar de que nosso coração é um guardador de infinito amor, mas não podemos deixar que este amor seja direcionado para a cobiça para o desejos carnais.
• Nós escolhemos Jesus Cristo, o crucificado; a ele enviamos tudo o que tínhamos.
• Quanto e quão profundamente entraríamos em Deus, se tivéssemos coragem de sair de nós mesmos.
• O adorado Pai! Nossa consciência é o nosso juíz.
• Dá-me Senhor, que possamos atingir com a Tua palavra o coração das pessoas de maneira que provoquemos o crescimento delas em Ti.
• Não devemos nunca deixar nossa coragem diminuir frente aos obstáculos e sim reforcá-la em oração e continuar firme no cumprimento da vontade de Deus.
• Alardeamos de manhã e de noite a bela saudação: Ave Maria.
• Maria torna-se e mantêm-se nossa Mãe, de quem tomamos o nome.
sábado, 26 de março de 2011
Palestra de Ivan Medjugorje
Há muitos anos, o vidente Ivan, de Medjugorje, dá essa bela e importante palestra. Leia e divulgue:
“Meus queridos irmãos em Cristo, eu gostaria de saudar a todos vocês no mais profundo do meu coração. Meu desejo é compartilhar as mensagens que Nossa Senhora nos deu nestes 29 anos. Eu espero que vocês entendam que é difícil explicar todas as mensagens que Nossa Senhora deixou em todos estes anos. Eu irei falar sobre algumas das suas principais mensagens.
Nos últimos 29 anos, Nossa Senhora está vindo ao mundo e Ela está nos trazendo novidades alegres. Ela está vindo como Mãe de todos nós e Ela nos traz auxílio para este mundo cansado. Ela convida a todos nós a irmos até Ela.
Nós vamos até Medjugorje para estar com nossa Mãe, para dar a Ela as nossas necessidades, desejos e intenções. Nós viemos até a nossa Mãe com nossos problemas e os damos a Ela. Nós viemos até nossa Mãe, para sentarmos em seu colo e pedir a Ela proteção. Nós viemos até a nossa Mãe Maria para pedir as suas Orações, para pedir a Ela que interceda por todos nós diante de Seu Filho Jesus. Hoje nós temos de decidir segui-La e tomarmos o caminho que nos leva a seu Filho Jesus.
Há 29 anos atrás, Nossa Senhora bateu na porta do meu coração. Ela me escolheu para ser um instrumento em suas Mãos. Ela me escolheu para ser um instrumento nas Mãos de Deus. Para mim, para minha vida e para a minha família isto foi certamente um grande presente mas, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. Eu soube que Deus tinha me dado muito e que Ele me pediria muito. Para cada um que Ele deu muito, Ele espera muito em retorno.
Não é fácil, nestes 29 anos estar com Nossa Senhora, falar com Ela todos os dias e estar na Luz do Paraíso, e depois voltar a esta terra e continuar a viver aqui. Todos os dias eu preciso de algumas horas após a aparição para voltar para a realidade deste mundo.
Hoje, eu gostaria especialmente de falar sobre as principais mensagens que Nossa Senhora deu durante estes 29 anos: paz, conversão, rezar com o coração, penitência e jejum, uma fé firme, amor, perdão, Eucaristia, e esperança. Estes são os seus convites para seguir o caminho da santidade. Nossa Senhora está nos conduzindo através destas mensagens. Ela mantém suas Mensagens simples de entender e nos ensina como vivê-las.
Em 1981 eu era somente uma criança. Eu tinha 16 anos de idade. A sua Vinda foi uma grande surpresa para nós. Antes do primeiro dia, eu não podia imaginar que Nossa Senhora pudesse aparecer para qualquer um. Os seis de nós ficaram muito animados quando Ela apareceu a nós. Ela veio como Rainha da Paz. Ela disse: “Vim a vocês, queridos filhos, porque Meu Filho Me mandou para ajudá-los. Queridos filhos, paz, paz, paz, somente paz. A paz deve reinar no mundo. Queridos filhos, a paz deve reinar entre os homens e Deus, e entre todos os homens. Queridos filhos, este mundo está corre grande perigo. Ele pode destruir a si mesmo”. Estas são algumas das primeiras mensagens que Ela nos deu e para o mundo inteiro. Neste segundo dia nós a reconhecemos Nossa Senhora como Mãe e ainda a temos como Mãe hoje.
Qual é o maior desejo de Nossa Senhora? A paz é o grande desejo de Nossa Senhora. A Mãe foi enviada até nós pelo Rei da Paz. Quem, então conheceria a paz melhor do que Nossa Senhora, nossa Mãe, na qual o caminho da paz é necessário neste mundo cansado? Ela sabe que a paz é necessária para a Humanidade cansada. Quanta paz é necessária nas famílias cansadas, nos jovens e na Igreja cansada. A Mãe vem como Mãe da Igreja. Ela vem porque Ela quer nos ajudar e nos encorajar, nos consolar e apontar os caminhos errados que nós tomamos. Ela vem para levar todos para grandes coisas. Ela vem nos trazer remédio, suas Palavras e para nos curar. Ela vem para nos dar amor e trazer a sua delicadeza e seu calor Maternal. Ela vem para nos levar até o seu Filho. Somente através de Seu Filho nós encontraremos a Paz.
Em uma mensagem, Nossa Senhora disse: “Queridos filhos, hoje mais do que nunca a Humanidade se encontra em uma situação difícil. Os homens estão tão distantes de Deus e da oração, e a maior crise é a crise da falta de fé em Deus.” E também: “Queridos filhos, a Humanidade hoje caminha para um futuro sem Deus. Queridos filhos, o mundo de hoje não pode dar a vocês a paz. Vocês logo irão se desapontar com o que o mundo oferece. Vocês devem se decidir por Jesus, colocá-lo em primeiro lugar em suas vidas e ir em direção ao futuro com Ele.” “Queridos filhos, hoje não existe oração nas suas famílias.” Os pais não rezam mais com seus filhos. As famílias gastam muito pouco tempo juntas e não existe mais amor entre eles. A fidelidade se foi nas famílias. Existem muitas famílias quebradas e cansadas. Nossa moral se foi e a Mãe vem nos convidar à paz: “Queridos filhos, retornem à oração em suas famílias.” Deste modo, as famílias podem experimentar a Palavra Viva de Deus.
A Mãe vem para nos levar da escuridão para a luz. Nossa Senhora nos traz auxílio e Ela diz: “Queridos filhos, não falem sobre paz, mas comecem a viver a paz. Não falem sobre a oração, mas comecem a viver a oração. Queridos filhos, no mundo de hoje existem muitas palavras. Eu os convido a parar de falar e começarem a trabalhar em direção a paz.” Ela quer que nós trabalhemos em nós mesmos e na vida de nossas famílias: “Queridos filhos, somente com a oração e amor em suas famílias, elas podem ser curadas.” No mundo de hoje e nas famílias de hoje, é importante rezar porque Nossa Senhora nos diz: “Queridos filhos, o mundo está espiritualmente doente!” Este é o diagnóstico de Nossa Mãe. Nós não podemos ter uma cura física antes que tenhamos uma cura espiritual. Nós temos que curar a nós mesmos de um modo espiritual através da oração. Hoje este mundo não está em recessão, mas em uma recessão espiritual.
Nossa Senhora nos convida a acordarmos de nosso coma espiritual que nos leva para a morte espiritual. Ela que nos fortalecer na fé através da oração. Ela quer nos erguer acima deste mundo de pecado. Ela se preocupa com a nossa salvação. Ela disse: “Queridos filhos, Eu estou com vocês. Eu vim lhes trazer a paz. Queridos filhos, eu preciso de vocês! Decidam-se pelo bem, queridos filhos, e lutem contra o pecado e o mal”.
A Mãe fala de uma maneira simples. Ela nos convida com as suas Palavras e nunca se cansa. Eu repito o meu testemunho muitas vezes e falo das mensagens de Nossa Senhora. Eu não estou cansado. Eu não estou cansado porque vejo Nossa Senhora todos os dias e Ela não está cansada. Ela continua nos convidando a rezar.
Igual a muitas de vocês mães aqui hoje que continuam a encorajar seus filhos a serem bons, a estudar, a trabalhar duro e a ouvir. Vocês repetem milhares e milhares de vezes, e eu espero que vocês não se cansem. Quantas vezes vocês têm encorajado seus filhos somente uma vez e nunca tiveram necessidade de repetir? As mães tem que repetir os seus direcionamentos para seus filhos muitas vezes para que eles se lembrem. Nossa Senhora continua a repetir as suas mensagens para nós.
Ela vem como a Mãe da Ajuda. Ela traz ajuda para as famílias e para a Igreja. Nossa Senhora diz: “Queridos filhos, se vocês forem fortes, então a Igreja será forte. Mas se vocês forem fracos, a Igreja será fraca. Vocês são os leigos da Igreja. Queridos filhos, não existe Igreja sã sem famílias sãs.” Nossa Senhora nos convida para a oração em família e a renovar a oração nas famílias. Nossa Senhora nos convida a participar da Santa Missa e fazer dela o centro de nossas vidas. Participar da Santa Missa é ter um encontro com Jesus Vivo. Ela quer que abramos os nossos corações para Ele.
Nossa Senhora nos convida a Confissão mensal. Ela quer que adoremos Jesus no Santíssimo Sacramento e em frente a Cruz. De modo especial, Nossa Senhora convida os sacerdotes do mundo a começarem a Adoração em frente a Cruz em suas paróquias.
Nossa Senhora nos convida a oração do Rosário com nossas famílias e a ler a Sagrada Escritura. Em uma das mensagens, Nossa Senhora disse: “Queridos filhos, coloquem a Bíblia em um local visível em suas casas. Leiam a Santa Bíblia e Jesus irá nascer em seus corações. Perdoem e amem uns aos outros.” Nossa Senhora disse: Queridos filhos, se soubessem quanto os amo, vocês chorariam de alegria.”
A importante mensagem de Nossa Senhora é o convite à oração com o coração. Para rezar, rezar, rezar. Não rezar com os lábios, não rezar mecanicamente, não rezar por tradição, não rezar e olhar para o seu relógio e não esperar pelo fim da oração. Nossa Senhora quer que nós decidamos pela oração, que encontremos tempo para a oração e devemos encontrar tempo para Deus. Rezar com todo o coração significa rezar com amor e por amor a Jesus. Rezar com todo o seu ser, então a oração se torna um encontro com Jesus. Deste modo, a oração se torna uma conversa com Jesus, e você pode descansar na oração com Jesus. Rezar com o coração é rezar com alegria e não estar ansioso sobre o futuro. Nossa Senhora disse: “Queridos filhos, se vocês querem entrar na escola da oração vocês devem saber que não existem férias. Vocês devem estar na escola da oração todos os dias.” E também: “Queridos filhos, se vocês querem rezar melhor, devem rezar mais. Rezar é uma decisão pessoal e rezar melhor é uma graça.”
Hoje, nós reclamamos que não temos tempo suficiente para a oração. Nós sempre culpamos o tempo como problema. Nossa Senhora claramente diz: “Queridos filhos, não digam que vocês não têm tempo. O problema não é o tempo. O problema é o amor. Porque, filhinhos, se vocês amam alguma coisa, vocês sempre terão tempo para ela.”
Nossa Senhora nos convida a rezar e Ela nos mostra o caminho para a oração alegre. Eu espero que vocês respondam às mensagens de Nossa Senhora e se tornem testemunhas do seu Amor. Eu espero que uma semente tenha sido plantada em seus corações durante estes dias em Medjugorje. Eu espero que esta semente encontre um solo bom e dê bons frutos. Eu espero que a sua peregrinação até Medjugorje seja o começo da sua renovação espiritual. Levem esta renovação espiritual até as suas casas e a compartilhe com as suas famílias.
Que vocês sejam um sinal apontando para a presença de Nossa Senhora e que vocês a levem para dentro de suas famílias. Decidam-se pela paz e se decidam por Deus. Com Deus, nós teremos paz. Deus os abençoe.”
“Meus queridos irmãos em Cristo, eu gostaria de saudar a todos vocês no mais profundo do meu coração. Meu desejo é compartilhar as mensagens que Nossa Senhora nos deu nestes 29 anos. Eu espero que vocês entendam que é difícil explicar todas as mensagens que Nossa Senhora deixou em todos estes anos. Eu irei falar sobre algumas das suas principais mensagens.
Nos últimos 29 anos, Nossa Senhora está vindo ao mundo e Ela está nos trazendo novidades alegres. Ela está vindo como Mãe de todos nós e Ela nos traz auxílio para este mundo cansado. Ela convida a todos nós a irmos até Ela.
Nós vamos até Medjugorje para estar com nossa Mãe, para dar a Ela as nossas necessidades, desejos e intenções. Nós viemos até a nossa Mãe com nossos problemas e os damos a Ela. Nós viemos até nossa Mãe, para sentarmos em seu colo e pedir a Ela proteção. Nós viemos até a nossa Mãe Maria para pedir as suas Orações, para pedir a Ela que interceda por todos nós diante de Seu Filho Jesus. Hoje nós temos de decidir segui-La e tomarmos o caminho que nos leva a seu Filho Jesus.
Há 29 anos atrás, Nossa Senhora bateu na porta do meu coração. Ela me escolheu para ser um instrumento em suas Mãos. Ela me escolheu para ser um instrumento nas Mãos de Deus. Para mim, para minha vida e para a minha família isto foi certamente um grande presente mas, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. Eu soube que Deus tinha me dado muito e que Ele me pediria muito. Para cada um que Ele deu muito, Ele espera muito em retorno.
Não é fácil, nestes 29 anos estar com Nossa Senhora, falar com Ela todos os dias e estar na Luz do Paraíso, e depois voltar a esta terra e continuar a viver aqui. Todos os dias eu preciso de algumas horas após a aparição para voltar para a realidade deste mundo.
Hoje, eu gostaria especialmente de falar sobre as principais mensagens que Nossa Senhora deu durante estes 29 anos: paz, conversão, rezar com o coração, penitência e jejum, uma fé firme, amor, perdão, Eucaristia, e esperança. Estes são os seus convites para seguir o caminho da santidade. Nossa Senhora está nos conduzindo através destas mensagens. Ela mantém suas Mensagens simples de entender e nos ensina como vivê-las.
Em 1981 eu era somente uma criança. Eu tinha 16 anos de idade. A sua Vinda foi uma grande surpresa para nós. Antes do primeiro dia, eu não podia imaginar que Nossa Senhora pudesse aparecer para qualquer um. Os seis de nós ficaram muito animados quando Ela apareceu a nós. Ela veio como Rainha da Paz. Ela disse: “Vim a vocês, queridos filhos, porque Meu Filho Me mandou para ajudá-los. Queridos filhos, paz, paz, paz, somente paz. A paz deve reinar no mundo. Queridos filhos, a paz deve reinar entre os homens e Deus, e entre todos os homens. Queridos filhos, este mundo está corre grande perigo. Ele pode destruir a si mesmo”. Estas são algumas das primeiras mensagens que Ela nos deu e para o mundo inteiro. Neste segundo dia nós a reconhecemos Nossa Senhora como Mãe e ainda a temos como Mãe hoje.
Qual é o maior desejo de Nossa Senhora? A paz é o grande desejo de Nossa Senhora. A Mãe foi enviada até nós pelo Rei da Paz. Quem, então conheceria a paz melhor do que Nossa Senhora, nossa Mãe, na qual o caminho da paz é necessário neste mundo cansado? Ela sabe que a paz é necessária para a Humanidade cansada. Quanta paz é necessária nas famílias cansadas, nos jovens e na Igreja cansada. A Mãe vem como Mãe da Igreja. Ela vem porque Ela quer nos ajudar e nos encorajar, nos consolar e apontar os caminhos errados que nós tomamos. Ela vem para levar todos para grandes coisas. Ela vem nos trazer remédio, suas Palavras e para nos curar. Ela vem para nos dar amor e trazer a sua delicadeza e seu calor Maternal. Ela vem para nos levar até o seu Filho. Somente através de Seu Filho nós encontraremos a Paz.
Em uma mensagem, Nossa Senhora disse: “Queridos filhos, hoje mais do que nunca a Humanidade se encontra em uma situação difícil. Os homens estão tão distantes de Deus e da oração, e a maior crise é a crise da falta de fé em Deus.” E também: “Queridos filhos, a Humanidade hoje caminha para um futuro sem Deus. Queridos filhos, o mundo de hoje não pode dar a vocês a paz. Vocês logo irão se desapontar com o que o mundo oferece. Vocês devem se decidir por Jesus, colocá-lo em primeiro lugar em suas vidas e ir em direção ao futuro com Ele.” “Queridos filhos, hoje não existe oração nas suas famílias.” Os pais não rezam mais com seus filhos. As famílias gastam muito pouco tempo juntas e não existe mais amor entre eles. A fidelidade se foi nas famílias. Existem muitas famílias quebradas e cansadas. Nossa moral se foi e a Mãe vem nos convidar à paz: “Queridos filhos, retornem à oração em suas famílias.” Deste modo, as famílias podem experimentar a Palavra Viva de Deus.
A Mãe vem para nos levar da escuridão para a luz. Nossa Senhora nos traz auxílio e Ela diz: “Queridos filhos, não falem sobre paz, mas comecem a viver a paz. Não falem sobre a oração, mas comecem a viver a oração. Queridos filhos, no mundo de hoje existem muitas palavras. Eu os convido a parar de falar e começarem a trabalhar em direção a paz.” Ela quer que nós trabalhemos em nós mesmos e na vida de nossas famílias: “Queridos filhos, somente com a oração e amor em suas famílias, elas podem ser curadas.” No mundo de hoje e nas famílias de hoje, é importante rezar porque Nossa Senhora nos diz: “Queridos filhos, o mundo está espiritualmente doente!” Este é o diagnóstico de Nossa Mãe. Nós não podemos ter uma cura física antes que tenhamos uma cura espiritual. Nós temos que curar a nós mesmos de um modo espiritual através da oração. Hoje este mundo não está em recessão, mas em uma recessão espiritual.
Nossa Senhora nos convida a acordarmos de nosso coma espiritual que nos leva para a morte espiritual. Ela que nos fortalecer na fé através da oração. Ela quer nos erguer acima deste mundo de pecado. Ela se preocupa com a nossa salvação. Ela disse: “Queridos filhos, Eu estou com vocês. Eu vim lhes trazer a paz. Queridos filhos, eu preciso de vocês! Decidam-se pelo bem, queridos filhos, e lutem contra o pecado e o mal”.
A Mãe fala de uma maneira simples. Ela nos convida com as suas Palavras e nunca se cansa. Eu repito o meu testemunho muitas vezes e falo das mensagens de Nossa Senhora. Eu não estou cansado. Eu não estou cansado porque vejo Nossa Senhora todos os dias e Ela não está cansada. Ela continua nos convidando a rezar.
Igual a muitas de vocês mães aqui hoje que continuam a encorajar seus filhos a serem bons, a estudar, a trabalhar duro e a ouvir. Vocês repetem milhares e milhares de vezes, e eu espero que vocês não se cansem. Quantas vezes vocês têm encorajado seus filhos somente uma vez e nunca tiveram necessidade de repetir? As mães tem que repetir os seus direcionamentos para seus filhos muitas vezes para que eles se lembrem. Nossa Senhora continua a repetir as suas mensagens para nós.
Ela vem como a Mãe da Ajuda. Ela traz ajuda para as famílias e para a Igreja. Nossa Senhora diz: “Queridos filhos, se vocês forem fortes, então a Igreja será forte. Mas se vocês forem fracos, a Igreja será fraca. Vocês são os leigos da Igreja. Queridos filhos, não existe Igreja sã sem famílias sãs.” Nossa Senhora nos convida para a oração em família e a renovar a oração nas famílias. Nossa Senhora nos convida a participar da Santa Missa e fazer dela o centro de nossas vidas. Participar da Santa Missa é ter um encontro com Jesus Vivo. Ela quer que abramos os nossos corações para Ele.
Nossa Senhora nos convida a Confissão mensal. Ela quer que adoremos Jesus no Santíssimo Sacramento e em frente a Cruz. De modo especial, Nossa Senhora convida os sacerdotes do mundo a começarem a Adoração em frente a Cruz em suas paróquias.
Nossa Senhora nos convida a oração do Rosário com nossas famílias e a ler a Sagrada Escritura. Em uma das mensagens, Nossa Senhora disse: “Queridos filhos, coloquem a Bíblia em um local visível em suas casas. Leiam a Santa Bíblia e Jesus irá nascer em seus corações. Perdoem e amem uns aos outros.” Nossa Senhora disse: Queridos filhos, se soubessem quanto os amo, vocês chorariam de alegria.”
A importante mensagem de Nossa Senhora é o convite à oração com o coração. Para rezar, rezar, rezar. Não rezar com os lábios, não rezar mecanicamente, não rezar por tradição, não rezar e olhar para o seu relógio e não esperar pelo fim da oração. Nossa Senhora quer que nós decidamos pela oração, que encontremos tempo para a oração e devemos encontrar tempo para Deus. Rezar com todo o coração significa rezar com amor e por amor a Jesus. Rezar com todo o seu ser, então a oração se torna um encontro com Jesus. Deste modo, a oração se torna uma conversa com Jesus, e você pode descansar na oração com Jesus. Rezar com o coração é rezar com alegria e não estar ansioso sobre o futuro. Nossa Senhora disse: “Queridos filhos, se vocês querem entrar na escola da oração vocês devem saber que não existem férias. Vocês devem estar na escola da oração todos os dias.” E também: “Queridos filhos, se vocês querem rezar melhor, devem rezar mais. Rezar é uma decisão pessoal e rezar melhor é uma graça.”
Hoje, nós reclamamos que não temos tempo suficiente para a oração. Nós sempre culpamos o tempo como problema. Nossa Senhora claramente diz: “Queridos filhos, não digam que vocês não têm tempo. O problema não é o tempo. O problema é o amor. Porque, filhinhos, se vocês amam alguma coisa, vocês sempre terão tempo para ela.”
Nossa Senhora nos convida a rezar e Ela nos mostra o caminho para a oração alegre. Eu espero que vocês respondam às mensagens de Nossa Senhora e se tornem testemunhas do seu Amor. Eu espero que uma semente tenha sido plantada em seus corações durante estes dias em Medjugorje. Eu espero que esta semente encontre um solo bom e dê bons frutos. Eu espero que a sua peregrinação até Medjugorje seja o começo da sua renovação espiritual. Levem esta renovação espiritual até as suas casas e a compartilhe com as suas famílias.
Que vocês sejam um sinal apontando para a presença de Nossa Senhora e que vocês a levem para dentro de suas famílias. Decidam-se pela paz e se decidam por Deus. Com Deus, nós teremos paz. Deus os abençoe.”
sexta-feira, 25 de março de 2011
NÃO POSSO E NÃO CONSIGO FICAR CALADO!!!
Fico vendo muitas coisas acontecendo em nosso mundo que não estão de acordo com a vontade de DEUS...
Vejo um mundo tão bonito e que poderia ser aproveitado de uma forma tão diferente, tão melhor, mas infelizmente o egoísmo do ser humano vem por tudo a perder...
Fico vendo pessoas boas sofrerem e sofrerem muito e sem ao menos terem contribuírem para tais sofrimentos.
Os bons estão acuados...
Os ruins se vangloriam desse temor, desse medo dos bons...
Os ladrões estão à solta e os honestos "presos", acuados em seus próprios lares...
Não podemos sair depois de certa hora da noite e a cada dia ficamos com receio de até sair de dia...
Mesmo em nosso lar corremos perigo, eis que os bandidos não mais o respeita e forçam sua entrada. Já se foi a época em que podíamos deixar a porta da casa aberta, dormir de janelas escancaradas por causa do calor e até os nossos carros ficavam com a chave na ignição... Lembram-se?
Infelizmente o ser humano se tornou mal e não pode culpar o Criador.
Puro egoísmo...pura ganância!!!
Se soubéssemos distribuir o que ganhamos teríamos um mundo bem melhor de se viver.
O mundo é grande, imenso e todos poderíamos desfrutar dele sem que nenhum ser humano passasse privações, passasse necessidade de qualquer bem material.
DEUS vendo a maldade que se instalou em sua criatura há 2011 anos atrás se deu aos sofrimentos e até a morte.
Tudo para salvar seus filhos amados.
E pouco adiantou...
Estamos novamente às voltas de uma transformação em que muitos e muitos não escutaram as advertências de um PAI e de uma Mãe que amam ao extremo Seus filhos.
O HOMEM SE AFASTOU DE DEUS!
Aí é que ele se perdeu...
Afastar de DEUS, do Criador, do PAI MAIOR é se distanciar do AMOR e distanciar do AMOR acarreta destruição do ser.
Quem tem DEUS no coração, tem limites e tendo limites evita-se muita coisa de ruim, pois o temor divino nos faz pensar antes de cometer quaisquer atrocidades.
Muitos nem em DEUS crêem...
E esses que não crêem querem incutir nos demais que a existência de DEUS é uma farsa.
Que digam aqueles que ingressam em uma universidade... As cabeças começam a serem manipuladas no sentido de desacreditar no Criador e muitos se sentem acuados, sem ação diante de tantas informações que lhes são passadas a respeito.
Nas próprias escolas já existem até mesmo professores que tentam incutir a negativa de DEUS nas pequenas criancinhas.
Essas pessoas não têm medo, receio de falar a respeito ao passo que incomodam os que O amam e ficam, então, calados.
Fora isso, temos os vícios que estão presentes em todo lugar. A maconha, na minha época, era terrível... hoje é ofertada de brinde para quem consome as drogas pesadas.
O álcool, a bebida causa a destruição da pessoa e da família e hoje não é apenas o homem que a consome... as mulheres estão no páreo e fazem questão de dizer que a bebem mesmo e daí?!
Casamento? Prá quê?! Ridículo a celebração na Igreja... O melhor é viver juntos e até mesmo cada um em sua casa. Dá menos trabalho, menos dor de cabeça, menos despesas... É a modernidade!
O demônio "trabalha" bem debaixo de nossas barbas e fingimos não ver...
É mais cômodo, somos uma geração bem avançada...
Crucifixo agora são tirados dos lugares públicos... lugares que sempre estiveram, sob a alegação de que somos um país laico.
Por um lado, acho que DEUS achou até bom ser retirado de muitos desses lugares públicos, face a vergonha da prática dos atos dos que lá estão.
Vejo muita coisa que estão ocorrendo e não condizem com a vontade do PAI.
E você vê?!
Gentileza de Cláudio Coelho
Vejo um mundo tão bonito e que poderia ser aproveitado de uma forma tão diferente, tão melhor, mas infelizmente o egoísmo do ser humano vem por tudo a perder...
Fico vendo pessoas boas sofrerem e sofrerem muito e sem ao menos terem contribuírem para tais sofrimentos.
Os bons estão acuados...
Os ruins se vangloriam desse temor, desse medo dos bons...
Os ladrões estão à solta e os honestos "presos", acuados em seus próprios lares...
Não podemos sair depois de certa hora da noite e a cada dia ficamos com receio de até sair de dia...
Mesmo em nosso lar corremos perigo, eis que os bandidos não mais o respeita e forçam sua entrada. Já se foi a época em que podíamos deixar a porta da casa aberta, dormir de janelas escancaradas por causa do calor e até os nossos carros ficavam com a chave na ignição... Lembram-se?
Infelizmente o ser humano se tornou mal e não pode culpar o Criador.
Puro egoísmo...pura ganância!!!
Se soubéssemos distribuir o que ganhamos teríamos um mundo bem melhor de se viver.
O mundo é grande, imenso e todos poderíamos desfrutar dele sem que nenhum ser humano passasse privações, passasse necessidade de qualquer bem material.
DEUS vendo a maldade que se instalou em sua criatura há 2011 anos atrás se deu aos sofrimentos e até a morte.
Tudo para salvar seus filhos amados.
E pouco adiantou...
Estamos novamente às voltas de uma transformação em que muitos e muitos não escutaram as advertências de um PAI e de uma Mãe que amam ao extremo Seus filhos.
O HOMEM SE AFASTOU DE DEUS!
Aí é que ele se perdeu...
Afastar de DEUS, do Criador, do PAI MAIOR é se distanciar do AMOR e distanciar do AMOR acarreta destruição do ser.
Quem tem DEUS no coração, tem limites e tendo limites evita-se muita coisa de ruim, pois o temor divino nos faz pensar antes de cometer quaisquer atrocidades.
Muitos nem em DEUS crêem...
E esses que não crêem querem incutir nos demais que a existência de DEUS é uma farsa.
Que digam aqueles que ingressam em uma universidade... As cabeças começam a serem manipuladas no sentido de desacreditar no Criador e muitos se sentem acuados, sem ação diante de tantas informações que lhes são passadas a respeito.
Nas próprias escolas já existem até mesmo professores que tentam incutir a negativa de DEUS nas pequenas criancinhas.
Essas pessoas não têm medo, receio de falar a respeito ao passo que incomodam os que O amam e ficam, então, calados.
Fora isso, temos os vícios que estão presentes em todo lugar. A maconha, na minha época, era terrível... hoje é ofertada de brinde para quem consome as drogas pesadas.
O álcool, a bebida causa a destruição da pessoa e da família e hoje não é apenas o homem que a consome... as mulheres estão no páreo e fazem questão de dizer que a bebem mesmo e daí?!
Casamento? Prá quê?! Ridículo a celebração na Igreja... O melhor é viver juntos e até mesmo cada um em sua casa. Dá menos trabalho, menos dor de cabeça, menos despesas... É a modernidade!
O demônio "trabalha" bem debaixo de nossas barbas e fingimos não ver...
É mais cômodo, somos uma geração bem avançada...
Crucifixo agora são tirados dos lugares públicos... lugares que sempre estiveram, sob a alegação de que somos um país laico.
Por um lado, acho que DEUS achou até bom ser retirado de muitos desses lugares públicos, face a vergonha da prática dos atos dos que lá estão.
Vejo muita coisa que estão ocorrendo e não condizem com a vontade do PAI.
E você vê?!
Gentileza de Cláudio Coelho
quinta-feira, 24 de março de 2011
Deus e os poderosos
A GENTE, DEUS E OS PODEROSOS
Por Arlindo Montenegro
Esta senhora a quem apelidam Lady Nova Ordem Mundial, já é conhecida há muito mais de um século. Não sei bem quem a pariu, nem vou procurar. Mas alguns padrinhos famosos como o H.G.Wells, um membro da Sociedade Fabiana e admirador de Lenin, já defendia a moça. Depois de visitar Stalin, ele voltou à Europa Ocidental convencido de que aquela revolução "era um grande mal" devido à rigidez doutrinária dos bolcheviques.
Há quase um século, o intelectual socialista fabiano Wells, percebeu o que até hoje os nossos intelectuais não admitem. Os nossos ideólogos continuam defendendo Stalin e alguns governantes aplicam, do jeito que podem, as idéias do sujeito que perseguiu Trotsky pelo mundo inteiro até conseguir que o assassinassem no México. O sujeito que superou Hitler na "matança dos inocentes", mas que até hoje é afagado na memória dos caolhos intelectuais e fanáticos revolucionários.
O governo da nova ordem mundial é similar àquele idealizado e defendido nos encontros doutrinários das Internacionais Comunistas. Só que o lado secreto do plano se tornou em parte acessível para os que se interessam pelo proprio destino. Agora sabe-se que o núcleo empresarial e banqueiros capitalistas, financiaram as idéias socialistas desde o nascedouro. Financiaram e possibilitaram, o desenvolvimento industrial e bélico tanto da União Soviética, quanto da Alemanha nazista.
Assim, nada de novo na nova ordem. É a continuidade de um velho projeto entre empresários e banqueiros do mundo capitalista, que continuam promovendo guerras de conquista e controle de territórios, favorecendo os estados fortes e controladores, no mesmo modelo do estado totalitário socialista, com umas poucas concessões para a iniciativa privada em sociedade e parceria com o estado, que nem fez Hitler na Alemanha.
O caráter internacionalista das concessões submete as decisões dos países "em desenvolvimento", detentores de matérias primas cobiçadas para o desenvolvimento da indústria bélica e de segurança. Segurança para governantes, empresas e para a "nomenklatura", que decide e gerencia a execução dos projetos parciais, em cada estado, em cada área de influência, seja ocidental, comunista ou do mundo islâmico.
Cada um destes blocos procura manter seus interesses e traços culturais já descaracterizados pela globalização da economia e agilidade da informação, o que ameaça planos do núcleo gerenciador mundial, que encontra dificuldade para lidar com a ética e a moral das religiões, campo de estrutura transcendente que vem sofrendo intenso bombardeio. Razaõ por que buscam impor a religião única em elaboração nos laboratórios do venenoso pensamento ONU-sexual.
Enquanto estes poderosos decidem e visitam seus executivos das nações "em desenvolvimento" cercados por aparatos de segurança espetacular, os mortais comuns que lidam com a sobrevivência, ficam pensando: ora... veja bem esse menino, até que um governo mundial ia cair bem, decidindo o que estes cabras safados dos nossos políticos ficam cozinhando em banho maria... - E voltamos à metodologia, à forma, à norma e principalmente à ética ligada à concepção de Deus presente e soberano sobre as decisões individuais dos governantes.
Aquele pedinte, aquele maconheiro alí na esquina, aquele vagabundo que espera para dar o bote na bolsa da moça que passa, o boy que arrisca a vida costurando o caminho entre carros, o caminhonheiro que transporta o feijão, o arroz ou o conteiner, o operador de empilhadeira, o bombeiro, a dona de casa, o estudante... que valor têm para o político, para o governante ou para o ativista do partido politico?
A gente é apenas um número na paisagem, cumprindo com a obrigação, para pagar o imposto cidadão, embutido em cada troca, com o limite do poder de compra de salários mínimos. Todos são iguais perante a Lei? A tal lei não passa de promessa... Na verdade, todos são iguais apenas perante a Lei de Deus. Diante do estado, todos são "massa de manobra", à espera da tal paz mundial permanente, duradora, justa. Promessa mais que requentada. Parece até heresia pensar num mundo sem exércitos, sem guerras, sem mísseis, sem bandos armados e policiais se enfrentando. Um mundo em segurança habitado por humanos seguros de si, solidários, humanos civilizados, na verdadeira expressão da palavra.
A utópica Shangrila e o mundo intelectual descrito por Hermann Hesse em seu Jogo da Contas de Vidro não cabem nas previsões de Orwell ou de H.G.Wells, que descreveu o comando mundial de uma elite tipo "illuminatis", anti-Cristo, mas não marxista no seu entender executores de atividades "perniciosamente destrutivas e impotentes diante de dificuldades materiais." Parece descrição do momento que vivemos.
Mas neste mundinho onde se estreitam as fronteiras do pensamento e da comunicação, é sensível a transformação das ideias. Aumentam as redes de pessoas que trabalham na contra mão de governantes que elegem bandidos como exemplo. Estamos no limiar da religiosidade e conforto da presença de Deus, numa concepção pessoal que vai além dos limites das religiões e começa a ser avaliada pela ciência, que já tende a admitir o que alguns procuravam negar: Deus não se vê, mas está presente no comando. É só abrir o coração e deixar-se guiar pela presença d'O que está acima de tudo.
Ref.: http://www.chamada.com.br
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OBS> Apenas que não é utopia pensar num mundo tranformado pelo amor, melhor ainda do que a mítica Shangrilá. Se Deus está no comando de tudo - e está sem dúvida - o que ele faz é apenas dar corda ao demônio e todos os que o obedecem - falo dos agentes das duas besta citadas em Apocalipse 13 - para que adiante se enforquem, se matem, se dilacerem e por sua própria força - e estupidez - e se façam desaparecer da face da terra.
De fato, a Escritura diz que eles serão destruídos sem o esforço de mão humana. Falo de força humana contrária, ou esforço da Mão Divina, para que se demonstre, de uma vez por todas e para o infinito do sempre, que existe um Deus que vela por seus filhos e filhas, e jamais nos abandonará. Ainda que adiante, tudo pareça perdido.
Estes agentes do diabo, cujo cinismo satânico, cujo ódio supremo, chega ao ponto de programar a extinção de 90% da humanidade atual, e já executa este projeto, achando que "deus" lhes deu este direito, não perdem por esperar. Eles, provavelmente ainda neste ano, desencadearão o processo de falência que nos levará aos braços do governante único do planeta, o anticristo, mas antes que menos esperem perceberão que as forças que desencadearam são superiores aos seus míseros poderes.
Como se vê na usina atômica do Japão, embora todas as ciências e poderes humanos, o homem nao consegue controlar sequer um átomo; como quererá controlar o planeta com suas infinitas combinações? E quanto a nós, a certeza é a de que ficaremos cada vez mais espremidos e aos poucos uma concha invisível nos quererá prender. Mas lembrem que sempre Deus haverá de achar um caminho por onde poderemos escapar.
Temos a Eucaristia - ainda - e temos o Rosário de Maria. Em todo o Universo não existe escudo mais poderoso, nem armamento mais eficaz. Façamos uso dele, e tudo isso passará para os filhos, como um passe de mágica. Quanto aos não filhos, ou os que trabalham para este projeto, para estes a morte chega, com todos os seus horrores. Mas rezemos por eles também!
Por Arlindo Montenegro
Esta senhora a quem apelidam Lady Nova Ordem Mundial, já é conhecida há muito mais de um século. Não sei bem quem a pariu, nem vou procurar. Mas alguns padrinhos famosos como o H.G.Wells, um membro da Sociedade Fabiana e admirador de Lenin, já defendia a moça. Depois de visitar Stalin, ele voltou à Europa Ocidental convencido de que aquela revolução "era um grande mal" devido à rigidez doutrinária dos bolcheviques.
Há quase um século, o intelectual socialista fabiano Wells, percebeu o que até hoje os nossos intelectuais não admitem. Os nossos ideólogos continuam defendendo Stalin e alguns governantes aplicam, do jeito que podem, as idéias do sujeito que perseguiu Trotsky pelo mundo inteiro até conseguir que o assassinassem no México. O sujeito que superou Hitler na "matança dos inocentes", mas que até hoje é afagado na memória dos caolhos intelectuais e fanáticos revolucionários.
O governo da nova ordem mundial é similar àquele idealizado e defendido nos encontros doutrinários das Internacionais Comunistas. Só que o lado secreto do plano se tornou em parte acessível para os que se interessam pelo proprio destino. Agora sabe-se que o núcleo empresarial e banqueiros capitalistas, financiaram as idéias socialistas desde o nascedouro. Financiaram e possibilitaram, o desenvolvimento industrial e bélico tanto da União Soviética, quanto da Alemanha nazista.
Assim, nada de novo na nova ordem. É a continuidade de um velho projeto entre empresários e banqueiros do mundo capitalista, que continuam promovendo guerras de conquista e controle de territórios, favorecendo os estados fortes e controladores, no mesmo modelo do estado totalitário socialista, com umas poucas concessões para a iniciativa privada em sociedade e parceria com o estado, que nem fez Hitler na Alemanha.
O caráter internacionalista das concessões submete as decisões dos países "em desenvolvimento", detentores de matérias primas cobiçadas para o desenvolvimento da indústria bélica e de segurança. Segurança para governantes, empresas e para a "nomenklatura", que decide e gerencia a execução dos projetos parciais, em cada estado, em cada área de influência, seja ocidental, comunista ou do mundo islâmico.
Cada um destes blocos procura manter seus interesses e traços culturais já descaracterizados pela globalização da economia e agilidade da informação, o que ameaça planos do núcleo gerenciador mundial, que encontra dificuldade para lidar com a ética e a moral das religiões, campo de estrutura transcendente que vem sofrendo intenso bombardeio. Razaõ por que buscam impor a religião única em elaboração nos laboratórios do venenoso pensamento ONU-sexual.
Enquanto estes poderosos decidem e visitam seus executivos das nações "em desenvolvimento" cercados por aparatos de segurança espetacular, os mortais comuns que lidam com a sobrevivência, ficam pensando: ora... veja bem esse menino, até que um governo mundial ia cair bem, decidindo o que estes cabras safados dos nossos políticos ficam cozinhando em banho maria... - E voltamos à metodologia, à forma, à norma e principalmente à ética ligada à concepção de Deus presente e soberano sobre as decisões individuais dos governantes.
Aquele pedinte, aquele maconheiro alí na esquina, aquele vagabundo que espera para dar o bote na bolsa da moça que passa, o boy que arrisca a vida costurando o caminho entre carros, o caminhonheiro que transporta o feijão, o arroz ou o conteiner, o operador de empilhadeira, o bombeiro, a dona de casa, o estudante... que valor têm para o político, para o governante ou para o ativista do partido politico?
A gente é apenas um número na paisagem, cumprindo com a obrigação, para pagar o imposto cidadão, embutido em cada troca, com o limite do poder de compra de salários mínimos. Todos são iguais perante a Lei? A tal lei não passa de promessa... Na verdade, todos são iguais apenas perante a Lei de Deus. Diante do estado, todos são "massa de manobra", à espera da tal paz mundial permanente, duradora, justa. Promessa mais que requentada. Parece até heresia pensar num mundo sem exércitos, sem guerras, sem mísseis, sem bandos armados e policiais se enfrentando. Um mundo em segurança habitado por humanos seguros de si, solidários, humanos civilizados, na verdadeira expressão da palavra.
A utópica Shangrila e o mundo intelectual descrito por Hermann Hesse em seu Jogo da Contas de Vidro não cabem nas previsões de Orwell ou de H.G.Wells, que descreveu o comando mundial de uma elite tipo "illuminatis", anti-Cristo, mas não marxista no seu entender executores de atividades "perniciosamente destrutivas e impotentes diante de dificuldades materiais." Parece descrição do momento que vivemos.
Mas neste mundinho onde se estreitam as fronteiras do pensamento e da comunicação, é sensível a transformação das ideias. Aumentam as redes de pessoas que trabalham na contra mão de governantes que elegem bandidos como exemplo. Estamos no limiar da religiosidade e conforto da presença de Deus, numa concepção pessoal que vai além dos limites das religiões e começa a ser avaliada pela ciência, que já tende a admitir o que alguns procuravam negar: Deus não se vê, mas está presente no comando. É só abrir o coração e deixar-se guiar pela presença d'O que está acima de tudo.
Ref.: http://www.chamada.com.br
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OBS> Apenas que não é utopia pensar num mundo tranformado pelo amor, melhor ainda do que a mítica Shangrilá. Se Deus está no comando de tudo - e está sem dúvida - o que ele faz é apenas dar corda ao demônio e todos os que o obedecem - falo dos agentes das duas besta citadas em Apocalipse 13 - para que adiante se enforquem, se matem, se dilacerem e por sua própria força - e estupidez - e se façam desaparecer da face da terra.
De fato, a Escritura diz que eles serão destruídos sem o esforço de mão humana. Falo de força humana contrária, ou esforço da Mão Divina, para que se demonstre, de uma vez por todas e para o infinito do sempre, que existe um Deus que vela por seus filhos e filhas, e jamais nos abandonará. Ainda que adiante, tudo pareça perdido.
Estes agentes do diabo, cujo cinismo satânico, cujo ódio supremo, chega ao ponto de programar a extinção de 90% da humanidade atual, e já executa este projeto, achando que "deus" lhes deu este direito, não perdem por esperar. Eles, provavelmente ainda neste ano, desencadearão o processo de falência que nos levará aos braços do governante único do planeta, o anticristo, mas antes que menos esperem perceberão que as forças que desencadearam são superiores aos seus míseros poderes.
Como se vê na usina atômica do Japão, embora todas as ciências e poderes humanos, o homem nao consegue controlar sequer um átomo; como quererá controlar o planeta com suas infinitas combinações? E quanto a nós, a certeza é a de que ficaremos cada vez mais espremidos e aos poucos uma concha invisível nos quererá prender. Mas lembrem que sempre Deus haverá de achar um caminho por onde poderemos escapar.
Temos a Eucaristia - ainda - e temos o Rosário de Maria. Em todo o Universo não existe escudo mais poderoso, nem armamento mais eficaz. Façamos uso dele, e tudo isso passará para os filhos, como um passe de mágica. Quanto aos não filhos, ou os que trabalham para este projeto, para estes a morte chega, com todos os seus horrores. Mas rezemos por eles também!
Um abismo, atrai outro abismo, diz as Sagradas Escrituras...
Primeiro mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
Bastou a CNBB lançar sua extemporânea campanha sobre os “gemidos” e as “dores de parto” da “mãe terra” – vitimada, certamente, pelo agronegócio egoístico que lhe rasga sem piedade as estranhas para enriquecer em detrimento dos pobres! – que um inquieto sacerdote progressista do sertão da Paraíba, levando às últimas conseqüências tais ensinamentos, já deslanchou a sua própria versão: “Adote um sapo!”
Segundo matéria que circula pela internet, o padre Djacy Brasileiro é formado em Filosofia e Teologia, o que certamente lhe confere mais autoridade na compreensão dos “sapos”.
Em seu perfil no Twitter (@PadreDajcy) ele afirma vir tratando o assunto como uma campanha ecológica, lançando mão daquele veículo para divulgar sua iniciativa pela internet.
Segundo o aplicado pupilo da CNBB, ‘amar o sapo, bicho tão agredido, chutado, é expressão maior de amor à natureza, que clama por socorro‘. E aprofunda:
“O amor à natureza começa por animais como sapos, cobras e pássaros. O sapo só faz o bem à humanidade. Por que é tão desprezado? Vamos começar a amar o animal que por tanto tempo foi chutado, enojado, desprezado’, defende.
Como a questão parece realmente séria, não tardará em aparecer outro discípulo aplicado, o qual proclamará um “mandamento” blasfemo, mas dentro da mesma lógica dos ditos “ensinamentos” da CNBB: “Amar o sapo sobre todas as coisas!”
Ecologia é isso aí! Deus e os homens são desprezados, e os agricultores, que produzem o pão de cada dia, perseguidos. Já engessados por leis, ONGs e mídia, eles os são agora até pela religião… Não a católica, mas uma religião ecológica, eivada do mais crasso paganismo! Ainda quando propagada pela CNBB…
Fonte: GPS do Agronegócio
Bastou a CNBB lançar sua extemporânea campanha sobre os “gemidos” e as “dores de parto” da “mãe terra” – vitimada, certamente, pelo agronegócio egoístico que lhe rasga sem piedade as estranhas para enriquecer em detrimento dos pobres! – que um inquieto sacerdote progressista do sertão da Paraíba, levando às últimas conseqüências tais ensinamentos, já deslanchou a sua própria versão: “Adote um sapo!”
Segundo matéria que circula pela internet, o padre Djacy Brasileiro é formado em Filosofia e Teologia, o que certamente lhe confere mais autoridade na compreensão dos “sapos”.
Em seu perfil no Twitter (@PadreDajcy) ele afirma vir tratando o assunto como uma campanha ecológica, lançando mão daquele veículo para divulgar sua iniciativa pela internet.
Segundo o aplicado pupilo da CNBB, ‘amar o sapo, bicho tão agredido, chutado, é expressão maior de amor à natureza, que clama por socorro‘. E aprofunda:
“O amor à natureza começa por animais como sapos, cobras e pássaros. O sapo só faz o bem à humanidade. Por que é tão desprezado? Vamos começar a amar o animal que por tanto tempo foi chutado, enojado, desprezado’, defende.
Como a questão parece realmente séria, não tardará em aparecer outro discípulo aplicado, o qual proclamará um “mandamento” blasfemo, mas dentro da mesma lógica dos ditos “ensinamentos” da CNBB: “Amar o sapo sobre todas as coisas!”
Ecologia é isso aí! Deus e os homens são desprezados, e os agricultores, que produzem o pão de cada dia, perseguidos. Já engessados por leis, ONGs e mídia, eles os são agora até pela religião… Não a católica, mas uma religião ecológica, eivada do mais crasso paganismo! Ainda quando propagada pela CNBB…
Fonte: GPS do Agronegócio
Deus te Salve Maria
Rezada 3 vezes, esta invocação substitui 9 terços; ensinada pela Ssma. Virgem em 1642 ( Bayern) a uma pobre jovem pastora, em vez dos 9 terços que ela não podia recitar naquele dia. Durante esta oração, pode facilmente receber-se a comunhão espiritual.
Deus te salve Maria ( 3 vezes). Ó Maria, eu Vos saúdo 33.000 vezes, como o santo Arcanjo Gabriel Vos saudou. Vós alegrai-Vos no Vosso coração e eu no meu coração que o santo Arcanjo Gabriel Vos tenha trazido a saudação celeste: Ave Maria...
Deus te salve Maria ( 3 vezes). Ó Maria, eu Vos saúdo 33.000 vezes, como o santo Arcanjo Gabriel Vos saudou. Vós alegrai-Vos no Vosso coração e eu no meu coração que o santo Arcanjo Gabriel Vos tenha trazido a saudação celeste: Ave Maria...
quarta-feira, 23 de março de 2011
Cruz de La Salette
A imagem desta cruz está colocada nos Alpes franceses, onde em 1846 a Nossa Senhora apareceu a 2 crianças pastores.
Eles a viram chorando, sentada sobre uma pedra. No pesço. Ela trazia uma corrente tripla e no remate uma cruz. Na cruz as crianças viram Nosso Senhor vivo. Em ambas as vigas da cruz eles viram o martelo e tenaz, símbolos dos instrumentos do martírio.
A virgem chorava por causa do mundo sem Deus, que Ela para oração e penitência voltou a convidar para que os castigos do juízo de Deus não os venha supreender.
A imagem da cruz nos protege durante as provas, porque os anjos do Senhor nos vão rodear e nos defender. Ela iluminará durante os 3 dias de trevas ( 70-73 horas de duração), assim também os desesperados a verão.
Nós devemos diante desta imagem diariamente rezar, a pequena oração logo abaixo e colocar as 5 chagas e o precioso sangue.
Oração: Nós vos adoramos e vos bendizemos, ó Senhor Jesus Cristo, que pela vossa santa cruz remistes o mundo. Louvado e bendito seja o sagrado coração e o Precioso sangue de Jesus no Ssmo. Sacramento do altar. ( 300 dias de indulgência) Pius X, 1908.
Eles a viram chorando, sentada sobre uma pedra. No pesço. Ela trazia uma corrente tripla e no remate uma cruz. Na cruz as crianças viram Nosso Senhor vivo. Em ambas as vigas da cruz eles viram o martelo e tenaz, símbolos dos instrumentos do martírio.
A virgem chorava por causa do mundo sem Deus, que Ela para oração e penitência voltou a convidar para que os castigos do juízo de Deus não os venha supreender.
A imagem da cruz nos protege durante as provas, porque os anjos do Senhor nos vão rodear e nos defender. Ela iluminará durante os 3 dias de trevas ( 70-73 horas de duração), assim também os desesperados a verão.
Nós devemos diante desta imagem diariamente rezar, a pequena oração logo abaixo e colocar as 5 chagas e o precioso sangue.
Oração: Nós vos adoramos e vos bendizemos, ó Senhor Jesus Cristo, que pela vossa santa cruz remistes o mundo. Louvado e bendito seja o sagrado coração e o Precioso sangue de Jesus no Ssmo. Sacramento do altar. ( 300 dias de indulgência) Pius X, 1908.
terça-feira, 22 de março de 2011
Sono e desânimo
DIFICULDADES NA ORAÇÃO
(Muitas pessoas nos escreveram sobre este assunto ou telefonaram dizendo que estão na mesma situação. Asism, o texto que segue é de um alma experiente em múltiplas batalhas. Serve de ânimo para todos aqueles que estão tendo dificuldade em rezar, abatidos pelo cansaço, vencidos pelo sono e pelo desânimo, ou que facilmente se justificam por não terem rezado o que deveriam).
Quando alguém conhece um novo grupo… uma outra forma de rezar… aquilo que nos diz como que algo de novo… quando alguém ouve uma pregação importante, que lhe toca o coração… lê um livro que explana ideias importantes e piedosas… quando alguém passa de uma atitude de indiferença ou quase indiferença em matéria religiosa… quando enfim alguém se sente tocado pela graça de Deus de uma forma mais direta e mais íntima… é normal sentir-se tomado pelo fervor e desejar converter toda a gente, rezar horas a fio e estar em todos os lugares onde pode aprender mais a esse respeito.
É normal. É o que acontece a qualquer um de nós nestas circunstâncias.
Então tudo o que se reza é saboroso e vivemos com Deus como que numa lua-de-mel, em que tudo é amor sentido, e em que nada custa o sacrifício, tudo se dá com amor e esse amor ilumina e dulcifica todas as dores.
É frequente também nessas alturas olharmos para outras pessoas que rezam menos, com olhos de crítica. Parece-nos que esses irmãos deviam encetar outra vida como nós e não compreendemos por que é que o não fazem.
Sem darmos por isso começamos a sentirmos num degrau superior àqueles que não rezam, que não são religiosos ou que são de outras religiões. Nós somos os privilegiados no Amor de Deus, e eles são os pobres coitados, aqueles por quem nós temos de rezar, porque senão…
Coitados de nós, tão cegos pela luz ofuscante do nosso amor próprio que tem a desfaçatez de se sentir superior aos irmãos!...
Coitados de nós! Quando assim pensamos precisamos que rezem por nós, para que a verdadeira Luz de Deus nos seja dada e vejamos a nossa soberba espiritual.
Como estamos então parecidos com o fariseu referido por Jesus, que fazia muitos jejuns, rezava e pagava todos os dízimos… e não saiu do templo justificado!
Mas vendo a nossa pobreza espiritual e a nosso desejo de progredir, Deus vem em nosso auxílio e inunda-nos com a Sua Luz, mostrando-nos as nossas falhas, a nossa miséria, que facilmente se deixa dominar por tudo aquilo que ocorre, principalmente pelo amor próprio, que para se esconder toma as formas mais refinadas.
É então que começam as dificuldades, porque nos assustamos com o que vimos em nós e fechamos os olhos, ofuscados com a Luz. Conhecemos então o cansaço, a amarga aridez e as profundas noites espirituais. Mas tudo isso é graça de Deus, que nos quer tirar de sentimentos mais ou menos grosseiros de amor sensível, para a pureza do Seu Amor imensurável.
Conhecemos agora todas as dificuldades que nos acometem nas horas de oração. Umas vezes não nos apetece, e perguntamos onde está afinal aquele amor jovem que possuíamos ainda há pouco tempo… onde está aquele sentimento de felicidade que sentíamos ao rezar… aquela pujança, aquela força que nos levava a rezar horas seguidas… aquele desejo de Deus e de Lhe pertencer… Onde está isso tudo? Para onde foi? Será que existiu alguma vez, ou foi tudo uma ilusão nossa?
Sentimos então aquilo que sentem aqueles que nós acusávamos de não rezarem, de não serem piedosos… Estamos na posição deles, aptos agora para os compreendermos, inundados pela graça inestimável da humilhação perante toda a Corte Celeste.
Ao mesmo tempo, somos joeirados pelo inimigo, que aproveita todos os nossos sinais de fraqueza para fazer alguma maldade e nos tornar o caminho mais difícil. E deixar de rezar é aquilo que ele mais deseja que nós façamos.
Ora a falta de desejo de rezar, o sono, distrações e outras dificuldades, não nos tornam piores, mostram apenas a nossa fraqueza. Mostram apenas que somos capazes de fazer tudo aquilo que censuramos nos outros, se o Senhor não os amparar com graça sensível. Mas a graça sensível, não é a melhor das graças de Deus. É antes das menores graças. Muito maior graça é sentir o desamparo espiritual. Isso é uma graça que Deus dá aos filhos que Ele quer que caminhem, que avancem no caminho estreito de Jesus.
Essas dificuldades, todos os Santos tiveram. Todos se queixaram da sua miséria interior, e não foi por isso que foram menos santos. Todos viram melhor os seus pecados, à medida que iam sendo inundados por mais Luz. Todos eles conheceram aridez e a noite espiritual, à medida que Deus os atraía mais e lhes dava mais graça de suportar a purificação do amor.
Não é o amor sensível que nos faz santos. Não é o desejo de rezar ou rezar sem distrações que nos torna melhores. Tudo isso são doces que Deus dá aos seus filhos mais pequenos, não por serem santos ou melhores que os outros, mas por serem pobrezinhos e não ter outra forma de os atrair dado o estado de miséria em que se encontram. Depois de algum tempo, vai-lhes tirando os doces e dando outra comida mais substancial que lhes permite o desenvolvimento, como a mãe que não dá o seu peito senão à criancinha de colo e aos filhos crescidos dá comida no prato, comida essa que em breve eles terão de comer pela sua mão e mais tarde, que trabalhar para a adquirirem.
Santa Teresinha não compreendia o que era não ter fé. Ela não percebia porque é que algumas pessoas não tinham fé, até que se viu em profunda tentação contra a fé e compreendeu esse problema de que sofrem tantos irmãos. Até à hora da morte ela não vislumbrou fé, mas acreditava no que queria acreditar. E foi assim que se santificou.
Aqui está a chave para entrarmos na resolução dos nossos problemas de oração, de fé ou de qualquer outra virtude que nos custe a praticar.
Como Santa Teresinha, essa grande doutora da Igreja, acreditava no que queria acreditar, nós rezamos, porque queremos rezar. E não nos vamos preocupar com essas dificuldades, porque diante de Deus o que interessa não é o que se sente, mas o que se consente.
Se nos dá o sono, desde que não durmamos de propósito, desde que não tenhamos culpa, aceitamos a nossa miséria, essa humilhação, que nos mostra a nossa pobreza, que nos põe diante dos olhos como somos fracos e agradecemos a Deus que assim não nos deixa ensoberbecer.
E também não nos importemos se nos parece que não sentimos nada. Santa Teresinha também deu este conselho a alguém que lhe expôs essa dificuldade: “Não deixeis de dizer a Jesus que o amais, mesmo que interiormente não o sintais. Diante de Deus, que vos importa?” E ainda: “Não importa que não sintais valor, desde que procedais como se o sentísseis”.
E, quando, apesar de todas as considerações e bons propósitos que fazemos, viermos a cair, saibamos humilhar-nos diante de Deus três vezes Santo, mostrar-Lhe a nossa miséria e dizer-Lhe que queremos continuar com Ele sejam quais forem as dificuldades que ainda vierem.
Muitas mais dificuldades virão, mas se estivermos conscientes da nossa miséria, será Ele que nos socorrerá nos momentos difíceis, mesmo que não demos por isso, mesmo que não sintamos nada. Ele não nos deixará cair, se pusermos a nossa confiança não no que nós sentimos ou no que podemos, mas apenas nEle, sentindo-nos sempre uma pequenina migalha na Sua mão.
Continuemos neste caminho custe o que custar. Havemos de chegar à Pátria não pelo que nós sentimos, mas porque Ele nos ama e morreu por nós.
Não precisamos de sentir o Amor. Precisamos deixar-nos amar por Ele, aceitando todas as situações que o Seu Amor nos quiser colocar, mesmo que tais situações não nos agradem. Ele sabe o que é realmente melhor para nós.
Nós não sabemos nada, senão que ele nos ama e que também O queremos amar.
===============================================================
OBS: Como viram, estas coisas nos são dadas por Deus para que nos sintamos realmente pequeninos e necessitados. Ai de quem se achar forte neste momento: ele poderá cair e nunca mais levantar. É então hora de nos apegarmos ainda mais em Deus, de nos colocarmos mais aconchegados nos Seus poderosos braços, porque somente assim nós iremos vencer a últimas das grandes batalhas. Que chegará em breve!
E somente quem reza conseguirá manter seu nariz acima do nível da água. Porque a falta de oração nos torna pesados, e facilmente somos vencidos pelo inimigo. E não pensem que ele nos dará sossego: será assim, até o fim!
Mas Jesus venceu antes, e com Ele venceremos também! É só não desistir! Afinal, quem é que vai dar o gostinho de ver satanás rindo da sua cara?
UMA DICA: Não assuma orações demais e lembre que o trabalho diário feito por amor a Deus e aos irmãos é uma das mais poderosas formas de oração. O corpo também precisa de descanso, senão o inimigo se aproveita disso. Acho que este é o caso de alguns dos nossos valentes!
(Muitas pessoas nos escreveram sobre este assunto ou telefonaram dizendo que estão na mesma situação. Asism, o texto que segue é de um alma experiente em múltiplas batalhas. Serve de ânimo para todos aqueles que estão tendo dificuldade em rezar, abatidos pelo cansaço, vencidos pelo sono e pelo desânimo, ou que facilmente se justificam por não terem rezado o que deveriam).
Quando alguém conhece um novo grupo… uma outra forma de rezar… aquilo que nos diz como que algo de novo… quando alguém ouve uma pregação importante, que lhe toca o coração… lê um livro que explana ideias importantes e piedosas… quando alguém passa de uma atitude de indiferença ou quase indiferença em matéria religiosa… quando enfim alguém se sente tocado pela graça de Deus de uma forma mais direta e mais íntima… é normal sentir-se tomado pelo fervor e desejar converter toda a gente, rezar horas a fio e estar em todos os lugares onde pode aprender mais a esse respeito.
É normal. É o que acontece a qualquer um de nós nestas circunstâncias.
Então tudo o que se reza é saboroso e vivemos com Deus como que numa lua-de-mel, em que tudo é amor sentido, e em que nada custa o sacrifício, tudo se dá com amor e esse amor ilumina e dulcifica todas as dores.
É frequente também nessas alturas olharmos para outras pessoas que rezam menos, com olhos de crítica. Parece-nos que esses irmãos deviam encetar outra vida como nós e não compreendemos por que é que o não fazem.
Sem darmos por isso começamos a sentirmos num degrau superior àqueles que não rezam, que não são religiosos ou que são de outras religiões. Nós somos os privilegiados no Amor de Deus, e eles são os pobres coitados, aqueles por quem nós temos de rezar, porque senão…
Coitados de nós, tão cegos pela luz ofuscante do nosso amor próprio que tem a desfaçatez de se sentir superior aos irmãos!...
Coitados de nós! Quando assim pensamos precisamos que rezem por nós, para que a verdadeira Luz de Deus nos seja dada e vejamos a nossa soberba espiritual.
Como estamos então parecidos com o fariseu referido por Jesus, que fazia muitos jejuns, rezava e pagava todos os dízimos… e não saiu do templo justificado!
Mas vendo a nossa pobreza espiritual e a nosso desejo de progredir, Deus vem em nosso auxílio e inunda-nos com a Sua Luz, mostrando-nos as nossas falhas, a nossa miséria, que facilmente se deixa dominar por tudo aquilo que ocorre, principalmente pelo amor próprio, que para se esconder toma as formas mais refinadas.
É então que começam as dificuldades, porque nos assustamos com o que vimos em nós e fechamos os olhos, ofuscados com a Luz. Conhecemos então o cansaço, a amarga aridez e as profundas noites espirituais. Mas tudo isso é graça de Deus, que nos quer tirar de sentimentos mais ou menos grosseiros de amor sensível, para a pureza do Seu Amor imensurável.
Conhecemos agora todas as dificuldades que nos acometem nas horas de oração. Umas vezes não nos apetece, e perguntamos onde está afinal aquele amor jovem que possuíamos ainda há pouco tempo… onde está aquele sentimento de felicidade que sentíamos ao rezar… aquela pujança, aquela força que nos levava a rezar horas seguidas… aquele desejo de Deus e de Lhe pertencer… Onde está isso tudo? Para onde foi? Será que existiu alguma vez, ou foi tudo uma ilusão nossa?
Sentimos então aquilo que sentem aqueles que nós acusávamos de não rezarem, de não serem piedosos… Estamos na posição deles, aptos agora para os compreendermos, inundados pela graça inestimável da humilhação perante toda a Corte Celeste.
Ao mesmo tempo, somos joeirados pelo inimigo, que aproveita todos os nossos sinais de fraqueza para fazer alguma maldade e nos tornar o caminho mais difícil. E deixar de rezar é aquilo que ele mais deseja que nós façamos.
Ora a falta de desejo de rezar, o sono, distrações e outras dificuldades, não nos tornam piores, mostram apenas a nossa fraqueza. Mostram apenas que somos capazes de fazer tudo aquilo que censuramos nos outros, se o Senhor não os amparar com graça sensível. Mas a graça sensível, não é a melhor das graças de Deus. É antes das menores graças. Muito maior graça é sentir o desamparo espiritual. Isso é uma graça que Deus dá aos filhos que Ele quer que caminhem, que avancem no caminho estreito de Jesus.
Essas dificuldades, todos os Santos tiveram. Todos se queixaram da sua miséria interior, e não foi por isso que foram menos santos. Todos viram melhor os seus pecados, à medida que iam sendo inundados por mais Luz. Todos eles conheceram aridez e a noite espiritual, à medida que Deus os atraía mais e lhes dava mais graça de suportar a purificação do amor.
Não é o amor sensível que nos faz santos. Não é o desejo de rezar ou rezar sem distrações que nos torna melhores. Tudo isso são doces que Deus dá aos seus filhos mais pequenos, não por serem santos ou melhores que os outros, mas por serem pobrezinhos e não ter outra forma de os atrair dado o estado de miséria em que se encontram. Depois de algum tempo, vai-lhes tirando os doces e dando outra comida mais substancial que lhes permite o desenvolvimento, como a mãe que não dá o seu peito senão à criancinha de colo e aos filhos crescidos dá comida no prato, comida essa que em breve eles terão de comer pela sua mão e mais tarde, que trabalhar para a adquirirem.
Santa Teresinha não compreendia o que era não ter fé. Ela não percebia porque é que algumas pessoas não tinham fé, até que se viu em profunda tentação contra a fé e compreendeu esse problema de que sofrem tantos irmãos. Até à hora da morte ela não vislumbrou fé, mas acreditava no que queria acreditar. E foi assim que se santificou.
Aqui está a chave para entrarmos na resolução dos nossos problemas de oração, de fé ou de qualquer outra virtude que nos custe a praticar.
Como Santa Teresinha, essa grande doutora da Igreja, acreditava no que queria acreditar, nós rezamos, porque queremos rezar. E não nos vamos preocupar com essas dificuldades, porque diante de Deus o que interessa não é o que se sente, mas o que se consente.
Se nos dá o sono, desde que não durmamos de propósito, desde que não tenhamos culpa, aceitamos a nossa miséria, essa humilhação, que nos mostra a nossa pobreza, que nos põe diante dos olhos como somos fracos e agradecemos a Deus que assim não nos deixa ensoberbecer.
E também não nos importemos se nos parece que não sentimos nada. Santa Teresinha também deu este conselho a alguém que lhe expôs essa dificuldade: “Não deixeis de dizer a Jesus que o amais, mesmo que interiormente não o sintais. Diante de Deus, que vos importa?” E ainda: “Não importa que não sintais valor, desde que procedais como se o sentísseis”.
E, quando, apesar de todas as considerações e bons propósitos que fazemos, viermos a cair, saibamos humilhar-nos diante de Deus três vezes Santo, mostrar-Lhe a nossa miséria e dizer-Lhe que queremos continuar com Ele sejam quais forem as dificuldades que ainda vierem.
Muitas mais dificuldades virão, mas se estivermos conscientes da nossa miséria, será Ele que nos socorrerá nos momentos difíceis, mesmo que não demos por isso, mesmo que não sintamos nada. Ele não nos deixará cair, se pusermos a nossa confiança não no que nós sentimos ou no que podemos, mas apenas nEle, sentindo-nos sempre uma pequenina migalha na Sua mão.
Continuemos neste caminho custe o que custar. Havemos de chegar à Pátria não pelo que nós sentimos, mas porque Ele nos ama e morreu por nós.
Não precisamos de sentir o Amor. Precisamos deixar-nos amar por Ele, aceitando todas as situações que o Seu Amor nos quiser colocar, mesmo que tais situações não nos agradem. Ele sabe o que é realmente melhor para nós.
Nós não sabemos nada, senão que ele nos ama e que também O queremos amar.
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OBS: Como viram, estas coisas nos são dadas por Deus para que nos sintamos realmente pequeninos e necessitados. Ai de quem se achar forte neste momento: ele poderá cair e nunca mais levantar. É então hora de nos apegarmos ainda mais em Deus, de nos colocarmos mais aconchegados nos Seus poderosos braços, porque somente assim nós iremos vencer a últimas das grandes batalhas. Que chegará em breve!
E somente quem reza conseguirá manter seu nariz acima do nível da água. Porque a falta de oração nos torna pesados, e facilmente somos vencidos pelo inimigo. E não pensem que ele nos dará sossego: será assim, até o fim!
Mas Jesus venceu antes, e com Ele venceremos também! É só não desistir! Afinal, quem é que vai dar o gostinho de ver satanás rindo da sua cara?
UMA DICA: Não assuma orações demais e lembre que o trabalho diário feito por amor a Deus e aos irmãos é uma das mais poderosas formas de oração. O corpo também precisa de descanso, senão o inimigo se aproveita disso. Acho que este é o caso de alguns dos nossos valentes!
Novena Irresistível ao Sagrado Coração de Jesus
1. Ó meu jesus, que dissestes: “ Em verdade vos digo: pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e ser-vos-á aberto”, eis que eu bato, procuro e peço a graça...
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, confio e espero em vós!
2.Ó meu Jesus, que dissestes: “ Em verdade vos digo: qualquer coisa que peçais a meu Pai em meu nome, Ele vô-la concederá”, eis que a vosso Pai, no vosso nome, eu peço a graça...
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, confio e espero em vós!
3.Ó meu Jesus, que dissestes: “ Em verdade vos digo: passarão o Céu e a Terra, mas as minhas palavras, jamais”, eis que, apoiado na infalibilidade de vossas santas palavras, eu peço a graça...
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, confio e espero em Vós!
Ó Sagrado Coração de Jesus, a Quem uma única coisa é impossível, isto é, a de não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós, míseros pecadores, e concedei-nos as graças que Vos pedimos por intermédio do Coração Imaculado de vossa e nossa terna mãe.
São José, amigo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.
Salve Rainha.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, confio e espero em vós!
2.Ó meu Jesus, que dissestes: “ Em verdade vos digo: qualquer coisa que peçais a meu Pai em meu nome, Ele vô-la concederá”, eis que a vosso Pai, no vosso nome, eu peço a graça...
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, confio e espero em vós!
3.Ó meu Jesus, que dissestes: “ Em verdade vos digo: passarão o Céu e a Terra, mas as minhas palavras, jamais”, eis que, apoiado na infalibilidade de vossas santas palavras, eu peço a graça...
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, confio e espero em Vós!
Ó Sagrado Coração de Jesus, a Quem uma única coisa é impossível, isto é, a de não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós, míseros pecadores, e concedei-nos as graças que Vos pedimos por intermédio do Coração Imaculado de vossa e nossa terna mãe.
São José, amigo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.
Salve Rainha.
segunda-feira, 21 de março de 2011
REINO DE JUDAS
Está em Tessalonicenses 1, 5 1 A respeito da época e do momento, não há necessidade, irmãos, de que vos escrevamos. 2 Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. 3 Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão.
Já escrevemos muitos artigos sobre este mesmo tema, entretanto poucas vezes senti com tanta insistência a necessidade de voltar a ele. Na verdade são muitos temas correlatos, que têm a ver, todos, com a nossa querida Igreja Católica, com sua doutrina, em especial com a salvação eterna das nossas almas. Afinal, que outra coisa senão nossa salvação eterna deve ocupar a vida de um bom cristão? Durante a quaresma, de fato, pude meditar muito sobre o verdadeiro sentido dela, e assim nas meditações noturnas, nos próprios sonhos, me foi dado ver o quanto importante é reafirmar as verdades, insistir sempre na verdade, isso quando o mundo se entorpece pelo cheiro nauseabundo da mentira.
São Paulo nos disse que quando os homens estivessem clamando por “paz e segurança”, estaria chegando o tempo da ruína e da destruição dos maus. Veio-me então claramente que, sem o querer, a própria “campanha da fraternidade” se torna assim um arauto perfeito do fim dos tempos. E quem serão os que não escaparão? Os primeiros são exatamente aqueles que clamam por esta paz fingida e impossível – porque baseada na justiça humana – e que fazem desta bandeira sua meta de evangelização, quando com isso claramente eles subvertem o sentido dos Evangelhos. Afinal, quanto ao fim dos tempos também clamou Jeremias: é pela minha casa que começo a destruição! Isso tudo porque traíram a aliança, querem quebrar o pacto de Deus com os homens.
Jesus falou assim e João 14, 27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Ora, a Paz verdadeira, de ordem maiúscula, paz duradoura, eterna, somente pode vir de Deus, nunca de pobres mortais, porque a paz originada do homem, da lei humana, sempre terá que ser mantida à custa dos exércitos, e vigiada pelo olho atento da polícia. Chama-se a isso uma “pax romana”, que se mantém através do poder das armas. Isso porque a justiça que gera a verdadeira paz é somente aquela que brota do cumprimento humilde, leal e sincero da Lei Divina. Somente esta justiça pode dar paz ao coração humano. Somente a paz que vem de Deus produz a Justiça perfeita!
Estamos terminando a quaresma, um tempo em que pelos séculos a Igreja Católica tem procurado levar os fiéis a um mergulho interior, ao mais profundo das almas, meditando sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo – paz, justiça, caminho, verdade e vida – para nos compenetrarmos de que foi através dela que recebemos a vida. Devemos então meditar profundamente para que cheguemos ao entendimento de que foram, os nossos pecados a causa desta Paixão na Cruz, para nos apropriemos dos méritos deste ato supremo, de misericórdia, amor e Justiça, que finalmente nos deu a chance da paz que nunca terá fim. Mas que nunca acontecerá na terra, se divorciada de Deus!
Quaresma, nunca teve, nem jamais poderá ter outro sentido. Que fazem estas malsinadas campanhas? Tentam, de todas as formas retirar o sentido espiritual profundo do Mistério da Paixão Redentora de Cristo, transferindo para Deus o ônus, o peso da injustiça humana, que é causa única da falta de paz e segurança. O homem, exclusivamente o homem é causa de sua infelicidade. E vou bem mais longe, ao afirmar que o pobre, tão endeusado pelas “campanhas” fatídicas, é exatamente ele o maior culpado de própria miséria, porque antes de tudo trata-se de um “pobre de Deus”, de um “povo sofredor” porque sem Deus, de “marginalizados e oprimidos” porque à margem de Deus. Tudo isso voluntariamente desejado, assumido e vivido por eles mesmos!
Ora, que compromisso terá Deus com um povo que não tem antes compromisso com Ele? Que não pratica seus mandamentos? Existem inúmeras passagens nas Escrituras que contradizem esta pobreza suja, distante de Deus e belicosa, exigente e gritadora, gente para os quais Jesus não veio e mente quem diz o contrário. Está dito quanto ao filho pródigo, em Lucas 15, 17 Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Ou seja: na casa de Deus, do nosso Pai, existe fartura e abundância de tudo – até de paz e justiça – desde que os filhos voltem para a casa do Pai, em humildade, amor, submissão e adoração. Somente quem se afasta de Deus passa este tipo de penúria, este um sinal de que Deus não veio para ajudar esta pobreza física, de bens, mas unicamente para os pobres em espírito, pois somente deles é o Reino dos Céus.
Já muitas vezes afirmei que não existe na Bíblia uma só passagem que afirme que Jesus deu sua vida exclusivamente para os pobres de bens materiais. E sim, existem centenas delas que contradizem frontalmente à má doutrina, à teologia maligna e fantasiosa de alguns “doutores” da lei, e tantas outras, quer deitam esta falsa doutrina ao solo. Está em Mateus 13, 12 Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem. Este verso pode ser lido nos dois sentidos, sempre com o mesmo efeito. Jesus quer dizer primeiramente que só quem chega diante de Deus com as mãos cheias de frutos de salvação, receberá ainda mais. E diz também que, todo aquele rico na terra, que faz bom uso dos bens que recebe, os terá sempre mais ainda aqui.
Ora, toda pobreza distante de Deus é maldita, jamais abençoada ou preferida. Jesus disse que o Pai não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Mortos são os que vivem longe deste Pai amoroso, e longe Dele é somente miséria, fome, injustiça, insegurança e falta de paz. No caso da segunda multiplicação dos pães, Jesus dá a estes subversores do Evangelho, uma lição ímpar, porque deixa o povo andar três dias atrás Dele, pelo deserto, e somente no fim, antes de despedi-los, os alimenta... Para que não desfaleçam na volta. Ou seja: para que quando se afastem da presença Dele, não venham a morrer para a vida em Deus. Porque longe Dele jamais se achará paz e segurança.
De fato os autores e atores desta teologia de afastamento de Deus, de blasfêmia de tornar a Deus o culpado das mazelas humanas, como se não agisse, pensam que o sentido de toda a Escritura é dar ao ser humano “vida e abundância”. De fato, está dito em João 10, 10 O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. Este verso tem duas frases que bem servem a este contexto. De fato, na segunda delas, Jesus pronuncia a mais surrada – e subvertida – de todas as frases da teologia maligna: vida em abundância!
Ora, os falsos doutores desta anti-teologia, dizem que toda a doutrina de Jesus consiste em proporcionar aos homens uma vida terrena abundante de bens materiais, de casa, comida, trabalho – especialmente sem trabalho – também segurança, educação e lazer – especialmente com muito lazer... Especialmente muito prazer! Para tais “doutores”, o Reino de Deus se resume numa vida farta de benesses aqui nesta terra, e um possível prêmio eterno – se houver eternidade – virá para os que proporcionaram estas vantagens aos “pobres e marginalizados”. Ora, isso é exatamente o furtar almas e matar as almas e destruir a verdadeira vida, a vida da graça. Isso é ser ladrão de almas, que assim são aos poucos afastadas de seu Deus e Senhor.
Vejam o que disse Jesus em Mateus 6, 30 .... homens de pouca fé? 31 Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? 32 São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. 33 Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Isso diz tudo, meu Deus? Como não perceber a clareza deste recado? O comportamento desta gente é o mesmo dos pagãos, dos que não têm Deus em suas vidas. E fica bem claro que estes mesmos pagãos – que se dizem católicos – buscam exatamente o resto, esquecendo o Reino de Deus e a sua Justiça. Por isso vivem focando entre restos. Restos de paz! Restos de justiça! Restos de segurança! E por isso mesmo, restos de comida, lixo! Por isso mesmo casebres de lona preta!
Vejam que diante do patíbulo e do covarde juiz, Jesus diz bem claro: o meu reino não é deste mundo (João 18, 36) E diz também em João 14, 1 Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. 3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. Ora, se Jesus afirma que seu Reino não é aqui neste mundo, se Ele afirma que está no Céu preparando uma morada para nós, como poderemos pensar apenas na moradia daqui, se ela é passageira, e se nosso “reino” também não é aqui neste planeta?
Mas veja como estrebucham os condutores da destruição da Igreja em suas teorias e falsas teologias. No texto introdutório da última Campanha da Fraternidade, segundo um levantamento feito por amigos, as palavras: economia > política > trabalho > social, estão colocadas 325 vezes, enquanto a palavra confissão, não aparece nenhuma. Mas não seria a quaresma exatamente o tempo da confissão, em busca de uma verdadeira conversão? Sim, o texto tem também por 16 vezes “conversão”, entretanto não se trata de volta para Deus, para a vida de oração, de adoração, mas sim de aceitação da falsa teologia. Trata-se de aceitar o comunismo na teologia, ou a demonologia comunista assassina de almas.
Tudo tem, sim o solerte sentido de desviar as almas da verdadeira conversão. À volta para Deus, pela conversão da alma, pela busca primeira condição de arrependimento sincero que continua no confessionário, segue para uma penitência eficaz, e vai então à Eucaristia, misteriosa e real presença de Jesus em nosso meio. Eis aí nosso escudo, nossa vida, nossa salvação! Quantos milhares de católicos neste país são assim conduzidos cegamente por eles, ao caminho social, quando a Igreja não tem função social, mas celestial unicamente. Os católicos também, fora da Igreja, como bons exemplos de caridade cristã, e como cidadãos responsáveis também devem executar todas as outras coisas deste mundo. Mas que façam isso tudo sob a orientação de prefeitos, sindicatos e organizações sociais. Jamais sob a orientação do pároco. “Meu Reino não é deste mundo”..
Eis aí então o maligno sentido das dezenas de pastorais, todas voltadas mais para o lado social da vida dos católicos. O padre se sentirá justo se tiver implantado em sua paróquia pelo menos 20 secretarias – suas inócuas pastorais – cada uma com sua função social: crianças, idosos, juventude, saúde, migrantes, e tantas mais; desde que possa deixar a formação da catequese nas mãos de padres e freiras hereges – os pregadores da falsa teologia – e as crianças depois nas mãos de adolescentes, sem qualquer tipo de firmeza doutrinal, conhecimento da Igreja, e vida de fé. Sem nenhuma vida de oração! Teremos então, já não mais um Bom Pastor de almas, mas um prefeito mercenário da fé. E se as crianças são mal catequizadas que acontece? Temos aí milhares de jovens fora da Igreja, e que futuro terá esta mesma Igreja mais adiante?
Durante dezenas de anos, acompanhei a vida de nossa Paróquia, e embora eu não tenha nada a reclamar de nossos padres – e sim da teologia errada que nos mandam seguir – percebo que a cada ano diminuem os fiéis nos atos litúrgicos da Semana Santa. Neste ano, em especial, nos três dias principais havia largos claros nos bancos, isso quando antes havia gente em pé, em todas as laterais. Percebi, porém, que metade da cidade, na noite de sexta feira, acompanhou a Via Sacra pelas ruas, porque uns diziam assim: sexta não tem missa, então vou à noite ao teatro! Onde ao invés de se compungirem dos sofrimentos de Jesus vão o Chico e a Chiquinha reclamar de Deus pelo quanto que eles sofrem, por serem discriminados, perseguidos e marginalizados da sociedade. Que horror! Que inversão do verdadeiro sentido de ser Igreja! Do sentido real da Via Crucis!
Por qual motivo se esvaziam as Igrejas? Porque eles desvirtuam o sentido da verdadeira Igreja de Jesus. Ele veio para nos abrir o Céu, vencendo o pecado e a morte! Veio para nos dar sim, “vida em abundância”, mas vida da graça, vida da alma, vida em Deus. Se ele tivesse vindo para nos dar abundância de vida aqui, por qual motivo se fez nascer numa manjedoura entre animais? Deveria ter nascido na opulência de um castelo de rei, para mostrar que realmente era Rei e queria a riqueza. Deveria ter trazido ao homem a fórmula da riqueza material infinita, e dado ao homem a plenitude da felicidade através da riqueza de bens. O que é literalmente impossível, porque “ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro”, aos bens materiais.
Por isso Jesus fez exatamente o inverso, pois nascendo pobre e humilde, nos quis dar uma lição de desprendimento dos bens materiais e valores terrenos – títulos e comendas – porque eles nada contam para a felicidade eterna. Não se vai ao Céu carregado de riquezas, ainda que morto e enterrado dentro de um caixão de ouro. Nem entram doutores e teólogos no Céu, apenas crianças. Ou Jesus mentiu quando disse em Mateus 18, 3 Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. 4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. De fato, a todo aquele que chega diante do Altíssimo e não se despe de sue título de doutor ou de “teólogo”, Ele dirá: não vos conheço!
Nosso destino de criança diante de Deus é o Reino dos Céus. Toda a nossa obrigação como Igreja é conduzir, é levar para este Reino, o que se faz pelo cumprimento fiel da Lei e o ensinamento dela. Pois está advertido em Mateus 5, 19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. 20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. Ou seja: é ser escriba ensinar os homens apenas a viver bem esta vida, porque isso não somente pode diminuir o Céu da eternidade, como bem mais grave, pode evitar que se chegue a este Reino Eterno de felicidade.
Assim, qualquer católico, de qualquer recanto paróquia ou comunidade deste país da “fraternidade”, pode facilmente perceber se está indo para o bom ou mau caminho. Todo aquele ensinamento que leva a ganhar o mundo, não vem de Deus, nem da Santa Igreja. Toda aquela Doutrina que não tem como prioridade a Salvação Eterna, não vem do Céu, e pior que isso, conduz à perdição. É doutrina dos escribas e fariseus! É grave risco das almas seguir os ensinamentos sociais da igreja do antipapa, porque visam à construção do falso reino de Judas, nunca o Reino da paz e segurança, o dos Céus.
De fato, Judas criticava continuamente a Jesus porque queria fazer Dele um poderoso rei deste mundo, que montasse um exército fabuloso capaz de derrotar Roma. Para o ladrão Judas, o verdadeiro desejo era ser constituído guarda do tesouro do império, seus olhos só viam cifrões nunca almas. Foi tremenda a decepção dele ao perceber que aquele miraculoso Homem tivesse vindo apenas em busca das “ovelhas perdidas da casa de Israel”! Em busca exclusivamente das almas imortais, coisa que para Judas não tinha nenhum valor. Tanto que não deu valor para a sua. Nem deu para sua vida, tanto que cometeu suicídio! E que valor dão para suas almas aqueles que buscam este falso reino abundante daqui? Acaso não cometem suicídio espiritual?
Ora, os caminhos, as verdadeiras autovias de salvação são os sacramentos da Igreja, vividos na fé e na oração constante. E são eles que devem ser vividos na quaresma. É através deles que mais facilmente conseguimos construir – também aqui – este reino pleno, abundante de vida, justiça social e segurança publica. Nunca, jamais se conseguirá felicidade completa, justiça perfeita ou paz duradoura, distante da vivência dos mandamentos de Deus e dos sacramentos que Jesus instituiu para Sua Santa Igreja.
E mais: nada disso se conquista longe da vida de oração! Longe da cruz! Mas é tudo isso o que não se tem ensinado nas últimas quaresmas, com esta falsa doutrina voltada para o espírito do mundo, da preservação da natureza, da paz impossível longe de Deus, da falsa justiça humana, divorciada da Justiça divina e das leis humanas distantes da Lei Eterna. E cada vez mais distantes! E todos cada vez mais longe de Deus! Com isso tornam-se algozes de Jesus, pois embebem a lança e lhe oferecem vinagre e fel, quando Ele pediu água. Jesus queria almas, tinha sede de almas!
Assim, o primeiro ato para abolir este falso caminho doutrinal, seria retirar a palavra “ecumênica”, das campanhas, porque nenhuma das outras religiões tem algo a nos ensinar em termos de salvação eterna. Nem de paz e segurança! O segundo seria retirar a palavra “fraternidade”, que é termo propulsor do ideário das seitas secretas, que torna em “mantras” alguns dos cânticos de tais “campanhas”. Deus nada tem a ver com Belial, com o espírito das trevas! Notem como alguns destes falsos cânticos escondem a palavra Deus e levam a deduzir no lugar Dele, certo “grande arquiteto”. “Com carinho construí este planeta”... Quem construiu? Mais que isso, estes cânticos impregnam na gente com repetência enervante, sinal de que nada têm a ver com o Criador, nosso Deus e Pai.
Então não servem para o culto católico. E pior ainda, são colocados propositadamente para inibirem a verdadeira adoração, provocando mal estar. Até mesmo o canto da Comunhão impede a concentração, a interiorização, enervando ao comungante. A única vantagem é que estas coisas, mal passada a quaresma deixam de ser cantadas, até porque cumpriram o maior desejo de seus criadores: evitar que durante a quaresma as pessoas se compenetrem de seus pecados e busquem se confessar, e não encontrem verdadeiramente a Deus, por uma perfeita reconciliação. Quaresma é volta para Deus!
Que os católicos todos, de todos os lugares observem quais foram os frutos da campanha. Onde as mudanças de vida? Nunca entre os padres da falsa teologia! Onde a abundância de confissões sacramentais? Somente entre os padres santos e que não aplicaram uma só letra da campanha da fraternidade em seus limites. Onde os frutos de paz e justiça? Nunca entre as dioceses que servem ao falso ídolo da teologia morta! Ali somente irão aumentar as injustiças, a violência e a falta de segurança, o desamor enfim! Porque eles buscam isso tudo como simples homens! Querem obras visíveis! E sem Deus! Em todas estas dioceses e paróquias, se encontrará apenas pessoas que terminam a quaresma, mais irritadas, e em estado de alma bem pior do que quando a começaram.
Felizmente de alguns lugares chegam notícias de grandes volumes de confissões – não falo da confissão comunitária – e sim, de confissões sacramentais. Muitas pessoas nesta quaresma tiveram talvez a primeira oportunidade na vida de fazer uma boa confissão – falo das que lerem nosso livro, Confesse Bem, ou outros bons neste sentido. Somente estas pessoas saem da Quaresma melhores do que adentraram nela, porque com espírito enlevado! E terminam mais leves, mais livres porque mais ligadas em Deus! Saem mais orantes, e mais confiadas na divina misericórdia, portanto portadoras da verdadeira paz e da justiça que vem de Deus. Porque somente existe paz, onde é feita a Justiça divina.
Como sentimos por este povo que segue alheado, inconsciente de que caminha para um sem sentido, que trabalha numa pastoral inócua, que não produz nada para a alma, para a eternidade! Como os condutores cegos destes cegos, não perecem que insistir neste mau caminho é desejar a destruição da Igreja? E quando vêm os católicos abandonarem a Igreja rumo às seitas falam em católicos de “qualidade” e não em quantidade!
Ora, isso é derrotismo puro! Esta proposição jamais será aceita por Deus, porque Jesus veio para todos, Deus quer a todos, não apenas alguns. O fato do abandono de muitos maus católicos, rumo às más seitas se deve exatamente a que não encontram mais aqui, aquilo que buscam: Deus! Não são mais saciados pela seiva nutriente dos sacramentos, em especial da Confissão e da Eucaristia. Temas que nunca entraram nas campanhas da fraternidade, quando deveriam ser exatamente os únicos! Imaginem os dilúvios de graças, se as campanhas se voltassem à confissão sacramental, se tivéssemos 40 dias de jejum e de verdadeira conversão como em Nínive! Deus mudaria o mundo como num passe de mágica! Maciamente! Imperceptivelmente! Assim terá de mudar através de ribombos, trovões, e com fogo caindo dos céus. Até que acordem!
Porque, não tenham dúvida, Ele fará desaparecer da terra todos os hereges, os falsos teólogos e falsos doutores da lei, e isso não demora. Talvez não neste ano, somente depois da metade do próximo veremos Sua Santidade o nosso querido Papa Bento XVI tendo que deixar caminho livre, para que exploda a rebelião. Ele que clama do Vaticano, apenas pela conversão, pela volta a Deus! Ele que continua a reafirmar os princípios imutáveis da Sã Doutrina, e com fidelidade segue o Catecismo de João Paulo II. Sigamo-lo! Ele que não teme o uivo dos lobos desobedientes, pior que isso, já furiosos e mordendo.
Tudo isso volto a lembrar, e a relembrar, como simples leigo, mas atento aos passos da ruína a que conduzem certos maus pastores. Especialmente pastores brasileiros. Vejam que no caso da AIDS e da menina que foi violentada pelos médicos abortistas – eles foram piores e mais violentos do que o padrasto – as Conferências episcopais, mexicana e americana foram a favor do Papa, enquanto a nossa foi contra. Preferiu o muro! Muro caiado! Que se fenderá em breve, aliás, já se fende! Existem boas dioceses que voltam a ensinar o latim, isso contra a orientação da liderança conferencial. Há bispos que se preparam para aplicar o “pro multis”, contra a vontade dos desobedientes! Temos bons e santos padres que não tocaram uma só vez no assunto “paz e segurança pública”. Estes são casos de polícia e não de Igreja. Se os católicos todos cumprissem em unidade e fidelidade a sã doutrina, não se precisaria de exército.
Tudo isso é sinal de fratura na base inimiga, sinal de que nossas orações vão aos poucos minando as bases desobedientes. Que nem são bases, porque construídas fora da rocha. Claro que as profecias nos alertam que eles vencerão por um tempo, mas ao sopro do divino espírito santo, eles serão derrubados sem esforço de mão humana. Eles serão de todo incapazes de resistir à cruz que pesará sobre eles, até que acordem! Ou não!
Diante do Juiz não tem esconder-se nem justificar-se: falamos em Teu nome! Mas ouvirão: Não vos conheço! Vós falastes pela boca da serpente! Ela que vos ensinou desobedecer ao Meu Pedro! Ela que vos ensinou a cuidar das serpentes e dos micos e a deixar de lado a confissão e a salvação eterna das almas que vos confiei! É a serpente que vos quer descendentes dos símios, porque assim poderá dizer que a imagem que vos dei da minha humanidade é de símio. Quer Me ridicularizar, fazendo também de Mim a imagem de um símio. Ai de quem não reagir diante deste ultraje!
Sim, almas, almas, almas, apenas estas interessam a Deus. Se a Igreja em peso voltar-se para a salvação eterna das almas, Deus se encarregará do resto e proverá com sobras para todos. Nada, pois, deve desviar a atenção da Igreja que não seja a busca do Céu, o desejo ardente de levar as almas para Deus. Esta a nossa missão: evangelizar bem! Pela verdadeira e única doutrina: a de Pedro! Através da verdadeira e única Igreja: a de Pedro! Porque somente dele, em unidade com todo o clero, brota a Doutrina.
Cuidemos das almas dos nossos e da nossa. Rezemos pelos que preferem cuidar dos micos, e da segurança pública! Em nome da Igreja! Não estejamos entre os que embebem a esponja em fel e vinagre, mas entre as Verônicas e os Cirineus que aliviam o fardo da Cruz! Estejamos com Maria e João, na busca incessante das almas. Todo aquele que levar uma alma para Deus, jamais se perderá! Mas ai de quem escandalizar e for causa de juízo e condenação!
Aarão
Já escrevemos muitos artigos sobre este mesmo tema, entretanto poucas vezes senti com tanta insistência a necessidade de voltar a ele. Na verdade são muitos temas correlatos, que têm a ver, todos, com a nossa querida Igreja Católica, com sua doutrina, em especial com a salvação eterna das nossas almas. Afinal, que outra coisa senão nossa salvação eterna deve ocupar a vida de um bom cristão? Durante a quaresma, de fato, pude meditar muito sobre o verdadeiro sentido dela, e assim nas meditações noturnas, nos próprios sonhos, me foi dado ver o quanto importante é reafirmar as verdades, insistir sempre na verdade, isso quando o mundo se entorpece pelo cheiro nauseabundo da mentira.
São Paulo nos disse que quando os homens estivessem clamando por “paz e segurança”, estaria chegando o tempo da ruína e da destruição dos maus. Veio-me então claramente que, sem o querer, a própria “campanha da fraternidade” se torna assim um arauto perfeito do fim dos tempos. E quem serão os que não escaparão? Os primeiros são exatamente aqueles que clamam por esta paz fingida e impossível – porque baseada na justiça humana – e que fazem desta bandeira sua meta de evangelização, quando com isso claramente eles subvertem o sentido dos Evangelhos. Afinal, quanto ao fim dos tempos também clamou Jeremias: é pela minha casa que começo a destruição! Isso tudo porque traíram a aliança, querem quebrar o pacto de Deus com os homens.
Jesus falou assim e João 14, 27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Ora, a Paz verdadeira, de ordem maiúscula, paz duradoura, eterna, somente pode vir de Deus, nunca de pobres mortais, porque a paz originada do homem, da lei humana, sempre terá que ser mantida à custa dos exércitos, e vigiada pelo olho atento da polícia. Chama-se a isso uma “pax romana”, que se mantém através do poder das armas. Isso porque a justiça que gera a verdadeira paz é somente aquela que brota do cumprimento humilde, leal e sincero da Lei Divina. Somente esta justiça pode dar paz ao coração humano. Somente a paz que vem de Deus produz a Justiça perfeita!
Estamos terminando a quaresma, um tempo em que pelos séculos a Igreja Católica tem procurado levar os fiéis a um mergulho interior, ao mais profundo das almas, meditando sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo – paz, justiça, caminho, verdade e vida – para nos compenetrarmos de que foi através dela que recebemos a vida. Devemos então meditar profundamente para que cheguemos ao entendimento de que foram, os nossos pecados a causa desta Paixão na Cruz, para nos apropriemos dos méritos deste ato supremo, de misericórdia, amor e Justiça, que finalmente nos deu a chance da paz que nunca terá fim. Mas que nunca acontecerá na terra, se divorciada de Deus!
Quaresma, nunca teve, nem jamais poderá ter outro sentido. Que fazem estas malsinadas campanhas? Tentam, de todas as formas retirar o sentido espiritual profundo do Mistério da Paixão Redentora de Cristo, transferindo para Deus o ônus, o peso da injustiça humana, que é causa única da falta de paz e segurança. O homem, exclusivamente o homem é causa de sua infelicidade. E vou bem mais longe, ao afirmar que o pobre, tão endeusado pelas “campanhas” fatídicas, é exatamente ele o maior culpado de própria miséria, porque antes de tudo trata-se de um “pobre de Deus”, de um “povo sofredor” porque sem Deus, de “marginalizados e oprimidos” porque à margem de Deus. Tudo isso voluntariamente desejado, assumido e vivido por eles mesmos!
Ora, que compromisso terá Deus com um povo que não tem antes compromisso com Ele? Que não pratica seus mandamentos? Existem inúmeras passagens nas Escrituras que contradizem esta pobreza suja, distante de Deus e belicosa, exigente e gritadora, gente para os quais Jesus não veio e mente quem diz o contrário. Está dito quanto ao filho pródigo, em Lucas 15, 17 Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Ou seja: na casa de Deus, do nosso Pai, existe fartura e abundância de tudo – até de paz e justiça – desde que os filhos voltem para a casa do Pai, em humildade, amor, submissão e adoração. Somente quem se afasta de Deus passa este tipo de penúria, este um sinal de que Deus não veio para ajudar esta pobreza física, de bens, mas unicamente para os pobres em espírito, pois somente deles é o Reino dos Céus.
Já muitas vezes afirmei que não existe na Bíblia uma só passagem que afirme que Jesus deu sua vida exclusivamente para os pobres de bens materiais. E sim, existem centenas delas que contradizem frontalmente à má doutrina, à teologia maligna e fantasiosa de alguns “doutores” da lei, e tantas outras, quer deitam esta falsa doutrina ao solo. Está em Mateus 13, 12 Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem. Este verso pode ser lido nos dois sentidos, sempre com o mesmo efeito. Jesus quer dizer primeiramente que só quem chega diante de Deus com as mãos cheias de frutos de salvação, receberá ainda mais. E diz também que, todo aquele rico na terra, que faz bom uso dos bens que recebe, os terá sempre mais ainda aqui.
Ora, toda pobreza distante de Deus é maldita, jamais abençoada ou preferida. Jesus disse que o Pai não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Mortos são os que vivem longe deste Pai amoroso, e longe Dele é somente miséria, fome, injustiça, insegurança e falta de paz. No caso da segunda multiplicação dos pães, Jesus dá a estes subversores do Evangelho, uma lição ímpar, porque deixa o povo andar três dias atrás Dele, pelo deserto, e somente no fim, antes de despedi-los, os alimenta... Para que não desfaleçam na volta. Ou seja: para que quando se afastem da presença Dele, não venham a morrer para a vida em Deus. Porque longe Dele jamais se achará paz e segurança.
De fato os autores e atores desta teologia de afastamento de Deus, de blasfêmia de tornar a Deus o culpado das mazelas humanas, como se não agisse, pensam que o sentido de toda a Escritura é dar ao ser humano “vida e abundância”. De fato, está dito em João 10, 10 O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. Este verso tem duas frases que bem servem a este contexto. De fato, na segunda delas, Jesus pronuncia a mais surrada – e subvertida – de todas as frases da teologia maligna: vida em abundância!
Ora, os falsos doutores desta anti-teologia, dizem que toda a doutrina de Jesus consiste em proporcionar aos homens uma vida terrena abundante de bens materiais, de casa, comida, trabalho – especialmente sem trabalho – também segurança, educação e lazer – especialmente com muito lazer... Especialmente muito prazer! Para tais “doutores”, o Reino de Deus se resume numa vida farta de benesses aqui nesta terra, e um possível prêmio eterno – se houver eternidade – virá para os que proporcionaram estas vantagens aos “pobres e marginalizados”. Ora, isso é exatamente o furtar almas e matar as almas e destruir a verdadeira vida, a vida da graça. Isso é ser ladrão de almas, que assim são aos poucos afastadas de seu Deus e Senhor.
Vejam o que disse Jesus em Mateus 6, 30 .... homens de pouca fé? 31 Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? 32 São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. 33 Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Isso diz tudo, meu Deus? Como não perceber a clareza deste recado? O comportamento desta gente é o mesmo dos pagãos, dos que não têm Deus em suas vidas. E fica bem claro que estes mesmos pagãos – que se dizem católicos – buscam exatamente o resto, esquecendo o Reino de Deus e a sua Justiça. Por isso vivem focando entre restos. Restos de paz! Restos de justiça! Restos de segurança! E por isso mesmo, restos de comida, lixo! Por isso mesmo casebres de lona preta!
Vejam que diante do patíbulo e do covarde juiz, Jesus diz bem claro: o meu reino não é deste mundo (João 18, 36) E diz também em João 14, 1 Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. 3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. Ora, se Jesus afirma que seu Reino não é aqui neste mundo, se Ele afirma que está no Céu preparando uma morada para nós, como poderemos pensar apenas na moradia daqui, se ela é passageira, e se nosso “reino” também não é aqui neste planeta?
Mas veja como estrebucham os condutores da destruição da Igreja em suas teorias e falsas teologias. No texto introdutório da última Campanha da Fraternidade, segundo um levantamento feito por amigos, as palavras: economia > política > trabalho > social, estão colocadas 325 vezes, enquanto a palavra confissão, não aparece nenhuma. Mas não seria a quaresma exatamente o tempo da confissão, em busca de uma verdadeira conversão? Sim, o texto tem também por 16 vezes “conversão”, entretanto não se trata de volta para Deus, para a vida de oração, de adoração, mas sim de aceitação da falsa teologia. Trata-se de aceitar o comunismo na teologia, ou a demonologia comunista assassina de almas.
Tudo tem, sim o solerte sentido de desviar as almas da verdadeira conversão. À volta para Deus, pela conversão da alma, pela busca primeira condição de arrependimento sincero que continua no confessionário, segue para uma penitência eficaz, e vai então à Eucaristia, misteriosa e real presença de Jesus em nosso meio. Eis aí nosso escudo, nossa vida, nossa salvação! Quantos milhares de católicos neste país são assim conduzidos cegamente por eles, ao caminho social, quando a Igreja não tem função social, mas celestial unicamente. Os católicos também, fora da Igreja, como bons exemplos de caridade cristã, e como cidadãos responsáveis também devem executar todas as outras coisas deste mundo. Mas que façam isso tudo sob a orientação de prefeitos, sindicatos e organizações sociais. Jamais sob a orientação do pároco. “Meu Reino não é deste mundo”..
Eis aí então o maligno sentido das dezenas de pastorais, todas voltadas mais para o lado social da vida dos católicos. O padre se sentirá justo se tiver implantado em sua paróquia pelo menos 20 secretarias – suas inócuas pastorais – cada uma com sua função social: crianças, idosos, juventude, saúde, migrantes, e tantas mais; desde que possa deixar a formação da catequese nas mãos de padres e freiras hereges – os pregadores da falsa teologia – e as crianças depois nas mãos de adolescentes, sem qualquer tipo de firmeza doutrinal, conhecimento da Igreja, e vida de fé. Sem nenhuma vida de oração! Teremos então, já não mais um Bom Pastor de almas, mas um prefeito mercenário da fé. E se as crianças são mal catequizadas que acontece? Temos aí milhares de jovens fora da Igreja, e que futuro terá esta mesma Igreja mais adiante?
Durante dezenas de anos, acompanhei a vida de nossa Paróquia, e embora eu não tenha nada a reclamar de nossos padres – e sim da teologia errada que nos mandam seguir – percebo que a cada ano diminuem os fiéis nos atos litúrgicos da Semana Santa. Neste ano, em especial, nos três dias principais havia largos claros nos bancos, isso quando antes havia gente em pé, em todas as laterais. Percebi, porém, que metade da cidade, na noite de sexta feira, acompanhou a Via Sacra pelas ruas, porque uns diziam assim: sexta não tem missa, então vou à noite ao teatro! Onde ao invés de se compungirem dos sofrimentos de Jesus vão o Chico e a Chiquinha reclamar de Deus pelo quanto que eles sofrem, por serem discriminados, perseguidos e marginalizados da sociedade. Que horror! Que inversão do verdadeiro sentido de ser Igreja! Do sentido real da Via Crucis!
Por qual motivo se esvaziam as Igrejas? Porque eles desvirtuam o sentido da verdadeira Igreja de Jesus. Ele veio para nos abrir o Céu, vencendo o pecado e a morte! Veio para nos dar sim, “vida em abundância”, mas vida da graça, vida da alma, vida em Deus. Se ele tivesse vindo para nos dar abundância de vida aqui, por qual motivo se fez nascer numa manjedoura entre animais? Deveria ter nascido na opulência de um castelo de rei, para mostrar que realmente era Rei e queria a riqueza. Deveria ter trazido ao homem a fórmula da riqueza material infinita, e dado ao homem a plenitude da felicidade através da riqueza de bens. O que é literalmente impossível, porque “ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro”, aos bens materiais.
Por isso Jesus fez exatamente o inverso, pois nascendo pobre e humilde, nos quis dar uma lição de desprendimento dos bens materiais e valores terrenos – títulos e comendas – porque eles nada contam para a felicidade eterna. Não se vai ao Céu carregado de riquezas, ainda que morto e enterrado dentro de um caixão de ouro. Nem entram doutores e teólogos no Céu, apenas crianças. Ou Jesus mentiu quando disse em Mateus 18, 3 Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. 4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. De fato, a todo aquele que chega diante do Altíssimo e não se despe de sue título de doutor ou de “teólogo”, Ele dirá: não vos conheço!
Nosso destino de criança diante de Deus é o Reino dos Céus. Toda a nossa obrigação como Igreja é conduzir, é levar para este Reino, o que se faz pelo cumprimento fiel da Lei e o ensinamento dela. Pois está advertido em Mateus 5, 19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. 20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. Ou seja: é ser escriba ensinar os homens apenas a viver bem esta vida, porque isso não somente pode diminuir o Céu da eternidade, como bem mais grave, pode evitar que se chegue a este Reino Eterno de felicidade.
Assim, qualquer católico, de qualquer recanto paróquia ou comunidade deste país da “fraternidade”, pode facilmente perceber se está indo para o bom ou mau caminho. Todo aquele ensinamento que leva a ganhar o mundo, não vem de Deus, nem da Santa Igreja. Toda aquela Doutrina que não tem como prioridade a Salvação Eterna, não vem do Céu, e pior que isso, conduz à perdição. É doutrina dos escribas e fariseus! É grave risco das almas seguir os ensinamentos sociais da igreja do antipapa, porque visam à construção do falso reino de Judas, nunca o Reino da paz e segurança, o dos Céus.
De fato, Judas criticava continuamente a Jesus porque queria fazer Dele um poderoso rei deste mundo, que montasse um exército fabuloso capaz de derrotar Roma. Para o ladrão Judas, o verdadeiro desejo era ser constituído guarda do tesouro do império, seus olhos só viam cifrões nunca almas. Foi tremenda a decepção dele ao perceber que aquele miraculoso Homem tivesse vindo apenas em busca das “ovelhas perdidas da casa de Israel”! Em busca exclusivamente das almas imortais, coisa que para Judas não tinha nenhum valor. Tanto que não deu valor para a sua. Nem deu para sua vida, tanto que cometeu suicídio! E que valor dão para suas almas aqueles que buscam este falso reino abundante daqui? Acaso não cometem suicídio espiritual?
Ora, os caminhos, as verdadeiras autovias de salvação são os sacramentos da Igreja, vividos na fé e na oração constante. E são eles que devem ser vividos na quaresma. É através deles que mais facilmente conseguimos construir – também aqui – este reino pleno, abundante de vida, justiça social e segurança publica. Nunca, jamais se conseguirá felicidade completa, justiça perfeita ou paz duradoura, distante da vivência dos mandamentos de Deus e dos sacramentos que Jesus instituiu para Sua Santa Igreja.
E mais: nada disso se conquista longe da vida de oração! Longe da cruz! Mas é tudo isso o que não se tem ensinado nas últimas quaresmas, com esta falsa doutrina voltada para o espírito do mundo, da preservação da natureza, da paz impossível longe de Deus, da falsa justiça humana, divorciada da Justiça divina e das leis humanas distantes da Lei Eterna. E cada vez mais distantes! E todos cada vez mais longe de Deus! Com isso tornam-se algozes de Jesus, pois embebem a lança e lhe oferecem vinagre e fel, quando Ele pediu água. Jesus queria almas, tinha sede de almas!
Assim, o primeiro ato para abolir este falso caminho doutrinal, seria retirar a palavra “ecumênica”, das campanhas, porque nenhuma das outras religiões tem algo a nos ensinar em termos de salvação eterna. Nem de paz e segurança! O segundo seria retirar a palavra “fraternidade”, que é termo propulsor do ideário das seitas secretas, que torna em “mantras” alguns dos cânticos de tais “campanhas”. Deus nada tem a ver com Belial, com o espírito das trevas! Notem como alguns destes falsos cânticos escondem a palavra Deus e levam a deduzir no lugar Dele, certo “grande arquiteto”. “Com carinho construí este planeta”... Quem construiu? Mais que isso, estes cânticos impregnam na gente com repetência enervante, sinal de que nada têm a ver com o Criador, nosso Deus e Pai.
Então não servem para o culto católico. E pior ainda, são colocados propositadamente para inibirem a verdadeira adoração, provocando mal estar. Até mesmo o canto da Comunhão impede a concentração, a interiorização, enervando ao comungante. A única vantagem é que estas coisas, mal passada a quaresma deixam de ser cantadas, até porque cumpriram o maior desejo de seus criadores: evitar que durante a quaresma as pessoas se compenetrem de seus pecados e busquem se confessar, e não encontrem verdadeiramente a Deus, por uma perfeita reconciliação. Quaresma é volta para Deus!
Que os católicos todos, de todos os lugares observem quais foram os frutos da campanha. Onde as mudanças de vida? Nunca entre os padres da falsa teologia! Onde a abundância de confissões sacramentais? Somente entre os padres santos e que não aplicaram uma só letra da campanha da fraternidade em seus limites. Onde os frutos de paz e justiça? Nunca entre as dioceses que servem ao falso ídolo da teologia morta! Ali somente irão aumentar as injustiças, a violência e a falta de segurança, o desamor enfim! Porque eles buscam isso tudo como simples homens! Querem obras visíveis! E sem Deus! Em todas estas dioceses e paróquias, se encontrará apenas pessoas que terminam a quaresma, mais irritadas, e em estado de alma bem pior do que quando a começaram.
Felizmente de alguns lugares chegam notícias de grandes volumes de confissões – não falo da confissão comunitária – e sim, de confissões sacramentais. Muitas pessoas nesta quaresma tiveram talvez a primeira oportunidade na vida de fazer uma boa confissão – falo das que lerem nosso livro, Confesse Bem, ou outros bons neste sentido. Somente estas pessoas saem da Quaresma melhores do que adentraram nela, porque com espírito enlevado! E terminam mais leves, mais livres porque mais ligadas em Deus! Saem mais orantes, e mais confiadas na divina misericórdia, portanto portadoras da verdadeira paz e da justiça que vem de Deus. Porque somente existe paz, onde é feita a Justiça divina.
Como sentimos por este povo que segue alheado, inconsciente de que caminha para um sem sentido, que trabalha numa pastoral inócua, que não produz nada para a alma, para a eternidade! Como os condutores cegos destes cegos, não perecem que insistir neste mau caminho é desejar a destruição da Igreja? E quando vêm os católicos abandonarem a Igreja rumo às seitas falam em católicos de “qualidade” e não em quantidade!
Ora, isso é derrotismo puro! Esta proposição jamais será aceita por Deus, porque Jesus veio para todos, Deus quer a todos, não apenas alguns. O fato do abandono de muitos maus católicos, rumo às más seitas se deve exatamente a que não encontram mais aqui, aquilo que buscam: Deus! Não são mais saciados pela seiva nutriente dos sacramentos, em especial da Confissão e da Eucaristia. Temas que nunca entraram nas campanhas da fraternidade, quando deveriam ser exatamente os únicos! Imaginem os dilúvios de graças, se as campanhas se voltassem à confissão sacramental, se tivéssemos 40 dias de jejum e de verdadeira conversão como em Nínive! Deus mudaria o mundo como num passe de mágica! Maciamente! Imperceptivelmente! Assim terá de mudar através de ribombos, trovões, e com fogo caindo dos céus. Até que acordem!
Porque, não tenham dúvida, Ele fará desaparecer da terra todos os hereges, os falsos teólogos e falsos doutores da lei, e isso não demora. Talvez não neste ano, somente depois da metade do próximo veremos Sua Santidade o nosso querido Papa Bento XVI tendo que deixar caminho livre, para que exploda a rebelião. Ele que clama do Vaticano, apenas pela conversão, pela volta a Deus! Ele que continua a reafirmar os princípios imutáveis da Sã Doutrina, e com fidelidade segue o Catecismo de João Paulo II. Sigamo-lo! Ele que não teme o uivo dos lobos desobedientes, pior que isso, já furiosos e mordendo.
Tudo isso volto a lembrar, e a relembrar, como simples leigo, mas atento aos passos da ruína a que conduzem certos maus pastores. Especialmente pastores brasileiros. Vejam que no caso da AIDS e da menina que foi violentada pelos médicos abortistas – eles foram piores e mais violentos do que o padrasto – as Conferências episcopais, mexicana e americana foram a favor do Papa, enquanto a nossa foi contra. Preferiu o muro! Muro caiado! Que se fenderá em breve, aliás, já se fende! Existem boas dioceses que voltam a ensinar o latim, isso contra a orientação da liderança conferencial. Há bispos que se preparam para aplicar o “pro multis”, contra a vontade dos desobedientes! Temos bons e santos padres que não tocaram uma só vez no assunto “paz e segurança pública”. Estes são casos de polícia e não de Igreja. Se os católicos todos cumprissem em unidade e fidelidade a sã doutrina, não se precisaria de exército.
Tudo isso é sinal de fratura na base inimiga, sinal de que nossas orações vão aos poucos minando as bases desobedientes. Que nem são bases, porque construídas fora da rocha. Claro que as profecias nos alertam que eles vencerão por um tempo, mas ao sopro do divino espírito santo, eles serão derrubados sem esforço de mão humana. Eles serão de todo incapazes de resistir à cruz que pesará sobre eles, até que acordem! Ou não!
Diante do Juiz não tem esconder-se nem justificar-se: falamos em Teu nome! Mas ouvirão: Não vos conheço! Vós falastes pela boca da serpente! Ela que vos ensinou desobedecer ao Meu Pedro! Ela que vos ensinou a cuidar das serpentes e dos micos e a deixar de lado a confissão e a salvação eterna das almas que vos confiei! É a serpente que vos quer descendentes dos símios, porque assim poderá dizer que a imagem que vos dei da minha humanidade é de símio. Quer Me ridicularizar, fazendo também de Mim a imagem de um símio. Ai de quem não reagir diante deste ultraje!
Sim, almas, almas, almas, apenas estas interessam a Deus. Se a Igreja em peso voltar-se para a salvação eterna das almas, Deus se encarregará do resto e proverá com sobras para todos. Nada, pois, deve desviar a atenção da Igreja que não seja a busca do Céu, o desejo ardente de levar as almas para Deus. Esta a nossa missão: evangelizar bem! Pela verdadeira e única doutrina: a de Pedro! Através da verdadeira e única Igreja: a de Pedro! Porque somente dele, em unidade com todo o clero, brota a Doutrina.
Cuidemos das almas dos nossos e da nossa. Rezemos pelos que preferem cuidar dos micos, e da segurança pública! Em nome da Igreja! Não estejamos entre os que embebem a esponja em fel e vinagre, mas entre as Verônicas e os Cirineus que aliviam o fardo da Cruz! Estejamos com Maria e João, na busca incessante das almas. Todo aquele que levar uma alma para Deus, jamais se perderá! Mas ai de quem escandalizar e for causa de juízo e condenação!
Aarão
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