domingo, 10 de abril de 2016
10 de Abril, Santa Madalena de Canossa, Fundadora da Congregação Filhas da Caridade. Em 1988, o Papa João Paulo II proclamou-a Santa.
Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis.
Aos dezessete anos, desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio.
Os tristes acontecimentos do século, políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam os rastros na devastação e no sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados.
Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus familiares.
Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família, deixando em definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e necessitados.
Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela deixou que o espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas. Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo.
Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, as quais, após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só depois de várias tentativas malsucedidas Madalena conseguiu dar andamento para a Congregação masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831, na cidade de Veneza, o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e adultos.
Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona, assistida pelas Filhas, no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para o Oriente em 1860. Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são chamados de irmãs e irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II proclamou-a santa Madalena de Canossa, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico. Fonte: Noticias Católicas
domingo, 20 de março de 2016
De que servirá as palavras que saem da vossa boca, se vosso coração não as transforma verdadeiramente em LUZ aos corações angustiados, aflitos que perderam a esperança.
Assim diz meu coração, na Luz Resplandescente do REI Jesus.
Que se agite os "ramos" em vossas mãos ao DEUS SANTO DE ISRAEL.
Que estes ramos sejam agitados em defesa dos oprimidos, fracos e humildes.
De que servirá as palavras que saem da vossa boca, se vosso coração não as transforma verdadeiramente em LUZ aos corações angustiados, aflitos e que perderam a esperança.
Esperança, vós sabeis o que significa com os mais pobres?
Vossos "teatros, representações e discursos", serão vazios sem a prática da caridade, tão Sagrada no Santo Evangelho.
"Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos". (São Tiago 1, 22)
"Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade". (I São João 3, 17-18)
Um DEUS esquecido, que foi abandonado nas vossas ruas, nas cidades e povoados.
Mas, sabeis...
"O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos". (Salmos 103, 6)
As palavras que saem da vossa boca: SENHOR, SENHOR, SENHOR...
Palavras levadas puramente ao vento, se não sabeis distinguir o que sai pela boca e o que brota no coração dos justos. Sabeis vós o que é a justiça?
Prendei este vosso "Barrabás", que agita o vosso coração nas coisas do mundo.
Ide ao encontro do vosso REI JESUS, no mais pequenino dos irmãos.
Aos que gritaram há 2000 anos atrás...crucificai, crucificai...é o que ainda ecoa na maioria dos corações, diante da indiferença dos homens com os mais desafortunados, os que foram entregues como Cristo, para padecer de sofrimento e dor.
Na verdade eles são outros Cristos, que são crucificados sem misericórdia todos os dias.
"Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes". (São Mateus 25, 34 -40)
"Haverá juízo sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o julgamento. De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras". (São Tiago 2, 13-18)
"Combate pela justiça a fim de salvares tua vida; até a morte, combate pela justiça, e Deus combaterá por ti contra teus inimigos. Não sejas precipitado em palavras, e (ao mesmo tempo) covarde e negligente em tuas ações". (Eclesiástico 4, 33-34)
"Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras". (Apocalipse 22, 12)
sexta-feira, 18 de março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
SÃO JOSÉ ASSISTE SEUS DEVOTOS NA HORA DA MORTE
O Venerável servo de Deus Aleixo de Vigavano, capuchinho, foi devotadíssimo a São José durante a vida inteira. Avizinhando-se a hora da morte, pediu ao irmão enfermeiro que acendesse alguns círios em sua cela; e interrogado para quê, respondeu: "Daqui a instantes, vou receber a visita da Maria Santíssima e de seu esposo São José; e é preciso recebê-los com todas as honras." Pouco depois o moribundo avisou aos assistentes que se ajoelhassem, porque seus dois bem-aventurados hóspedes chegavam; e logo tomando uma fisionomia quase celestial, rendeu ao Senhor sua alma formosíssima e foi assistir à glorificação de seu especial Protetor de quem a Santa igreja nesse mesmo dia (19 de Março) fazia a solene comemoração.
Não nos separemos de São José durante a vida, seremos por ele assistidos à hora da morte.
É QUERIDA AOS OLHOS DE JESUS A DEVOÇÃO AO SEU PAI ADOTIVO, SÃO JOSÉ.
O Padre Marchese oratoriano, em sua obra sobre a vida de Santa Margarida de Cortona, refere que essa ilustre penitente julgava dever em grande parte à proteção de São José a graça de sua admirável conversão, invocando-o frequentemente, ela teve a dita de que o próprio Filho de Deus a louvasse por esta pia prática, numa dessas revelações prodigiosas com que a favoreceu.
"A devoção que tens a meu pai adotivo", disse-lhe Jesus, "muito me compraz; e quero que lhe prestes quotidianamente algum tributo de honra e de louvor porque ele me é muito caro”. Essas palavras tanto inflamaram o fervor da serva de Deus, que amiudou os seus atos de amor e veneração ao Santo Patriarca.
Almas devotas de São José, ouvi como feita a cada um de vós esta divina exortação.
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