sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Caríssimos irmãos e irmãs, amigos e amigas! Querido POVO de DEUS!!!! Sintam-se convidados(as) a acompanharem AMANHÃ o MAIOR Programa de Rádio, líder de AUDIÊNCIA. É o Programa de Evangelização " A PALAVRA VIVA DE DEUS", na apresentação do Servo do REI JESUS e da Rainha MARIA, Hélio Moraes Pacífico. Vamos JUNTOS BATALHAR na BATALHA de CRISTO!!!!! Programa " A PALAVRA VIVA DE DEUS", todos os Sábados no horário das 9:10h da manhãs às 12:00hs, pela Rádio CASA NOVA FM 104.9, e você que mora em outros Estados ou Paises, ACOMPANHEM o Programa pelo SITE da Rádio: www.radiocasanovafm.com.br ou www.radioscom.br Participe AO VIVO conosco pelo TELEFONE.: 74 3536-2103. Um grande beijo em seus coracões, Hélio Moraes Pacífico

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Padre Miguel Agustin Pro, Mártir da Fé: Viva Cristo Rei...Viva Cristo Rei!!

Nota de www.rainhamaria.com.br São Tertuliano dizia: “O sangue dos mártires se torna semente para novos cristãos” Dos mártires daqueles dias, nenhum chamou tanto a atenção do público no México e no resto do mundo como o Jesuíta Miguel Agustín Pro. n/d Foi morto por um pelotão de fuzilamento em frente das câmeras dos jornais que o governo trouxera para gravar o que esperava ser o constrangedor espetáculo de um padre implorando por misericórdia. Foi uma das primeiras tentativas modernas de usar a mídia para a manipulação da opinião pública com propósitos anti-religiosos. Mas, ao invés de vacilar, Pro demonstrou grande dignidade, pedindo apenas a permissão de rezar antes de morrer. Após alguns minutos de prece, levantou-se, ergueu seus braços em forma de cruz – uma tradicional posição de oração mexicana – e, com voz firme, nem desafiante, nem desesperada, entoou de forma comovente palavras que desde então se tornaram famosas: 'Viva Cristo Rei'. Quis a Providência que aquele mesmo padre cujo martírio tão publicamente se estampou, tivesse sua formação no segredo da clandestinidade. Tratava-se, então, do governo do presidente Plutarco Elias Calles, o “Nero do México”, e nossa história começa justamente em julho de 1926, quando Pro regressava do exterior, mergulhando numa crise que resultaria no fuzilamento de 160 padres. De fato, poucas semanas após sua chegada, publicou-se um decreto oficial que proibia todo culto público e sujeitava todos padres à prisão. Um biografo do jesuíta descreve o período: “... toda ordem religiosa foi dissolvida. Todas as escolas católicas, secularizadas, o que significa que, na realidade, tornaram-se ateístas; nelas, nenhuma menção a Deus era tolerada. Crucifixos foram arrancados das paredes e as estátuas, destruídas. Em seguida, para eliminar toda “propaganda Católica”, todas as editoras religiosas foram tomadas. Padre Pro não poderia ter escolhido melhor hora para retornar. “O embaixador Russo Stanislas Pesthovsky garantiu a Calles que suas políticas anticlericais estavam em perfeito acordo com os métodos comunistas, e desejou a ele todo o sucesso. Ademais, para manter os métodos comunistas de vigilância, o ditador pró-comunista empregou dez mil agentes do governo, quase todos estrangeiros, para investigar o povo, e assegurar que as novas leis fossem obedecidas. Onde tal nação empobrecida conseguiu dinheiro para pagar esta violenta gestapo continua um mistério... Não obstante, o perigo não foi suficiente para deter o valente Padre. Continua o biógrafo: “... então, dificilmente com qualquer descanso, o convalescente padre atirou-se em um extremamente árduo apostolado. Ele passava praticamente todo o dia no confessionário na igreja jesuíta local, confortando, aconselhando, repreendendo e absolvendo, das cinco da manhã até as onze, e depois, novamente, das três e meia da tarde até oito horas da noite. Em acréscimo, dadas as instruções e sermões, recebia visitantes que desejavam consultá-lo sobre problemas no casamento e outras dificuldades, até a data de fechamento [das Igrejas]. De todos seus deveres, o duro labor no confessionário era o que mais exigia de sua fraca saúde. Duas vezes desmaiou e teve de ser carregado para fora... “Veio então o triste dia que nenhum dos fiéis do México jamais esquecerá. Era o dia 31 de Julho de 1926. Neste dia a Santa Missa foi pela última vez oferecida publicamente. Todos se apressaram para receber, em suas paróquias, a Vida de suas almas na Santa Comunhão. Esta foi a última vez que Padre Pro celebrou Missa em uma igreja. A partir de então, a Igreja no México se tornaria clandestina. Ou, como um autor colocou, “a antiga Igreja das catacumbas reviveu em uma república ocidental moderna”. E o México faria muitos mártires. “Enquanto horríveis martírios ocorriam, Padre Pro estabeleceu 'estações eucarísticas' por toda a cidade. Estas estações eram casas de católicos de confiança, às quais ele ia em determinados dias distribuir a Santa Comunhão, e, possivelmente, dizer a Missa. Por conta própria, distribuía uma média de trezentas comunhões por dia. Também organizou uma companhia de trezentos homens para percorrer toda a cidade e seus subúrbios como instrutores religiosos [...] graças a estas instruções, jovens e velhos conservaram sua Fé viva. Estas aulas também se provaram um substituto para as escolas que normalmente teriam provido educação religiosa para as crianças” Constantemente abordado por policiais – Pro foi detido e preso duas vezes antes de ser sentenciado à morte – foi somente graças a uma coragem incomum, aliada a uma enorme presença de espírito, que Pro conseguiu levar a cabo seu apostolado na clandestinidade com tamanhos resultados. As peripécias do padre, muitas dignas de filmes policiais, levaram a considerá-lo o mais simpático dos mártires modernos. Numa ocasião, sabia que dois agentes o vigiavam. Ao deparar-se com uma senhora católica que conhecia da Missa, aproximou-se dela e ordenou que agisse com se fora sua noiva. Tomou-lhe o braço (ele vestia-se como civil) e assim logrou escapar dos agentes. Nas palavras de um outro biografo: “Fotografias do período mostram-no em vários disfarces. Organizou retiros para diversos grupos [...] Com os trabalhadores, usava suspensórios e capacete; ele parecia um motorista em uma reunião de motoristas, um mecânico entre mecânicos. Por meio de vários subterfúgios conseguia ouvir confissões mesmo nas cadeias. Ele aconselhava os que se preparavam para ser oradores públicos em defesa da Igreja sobre como moldar a opinião pública". Estava o Padre Pro em um grande edifício, presidindo uma reunião com os moços da Ação Católica, quando subitamente a polícia surgiu rodeando o edifício. O Padre teve de esconder-se num armário. Momentos depois, entrou no salão o Coronel portanto duas pistolas: “Onde está o Padre Pro?“. Os moços disseram que não sabiam. “Têm um minuto para dizer-me onde está este Padre, ou matarei a todos!”. Nesse instante, sentiu o coronel um cano frio de arma tocar-lhe a nuca. Era o Padre Pro que havia saído do armário. “Solte essas pistolas ou morre!”. O coronel deixou cair as armas no chão, e estas foram recolhidas pelos moços. “Agora fujam vocês!”, gritou Pro aos moços, que saíram apressadamente buscando esconderijo. Logo disse o padre em tom picaresco: “Agora vire-se, Senhor Coronel, vire-se para ver com que coisa o desarmei”. O coronel deu meia volta e, para sua humilhação, viu que o padre lhe apontava a ponta de uma garrafa vazia. Com uma simples garrafa, desarmara o coronel em fúria com duas pistolas carregadas! (Fonte: http://www.permanencia.org.br) Todos esses eventos, somados ao sucesso de seu epistolado, o transformaram no inimigo numero uno do governo callista. Logo após, receberia mandato de prisão, e seria levado à morte.
Esta foto, tirada já no cárcere em novembro de 1927, às vésperas de seu fuzilamento, mostra padre Miguel Pro em trajes civis. Conforme a ultrajante legislação mexicana da época, não era lícito a um padre o uso da batina em público. Nota final de www.rainhamaria.com.br Padre Miguel Agustin Pro - Hino a Cristo Rei! Um grito de guerra é ouvido na face da Terra e em todos os lugares. Os guerreiros estão prontos segurando suas espadas e se alistar para lutar. Por que eles em forma e treinados. Vão defender a Verdade, E o fogo que arde em seu sangue não será extinto. Viva Cristo ReI. Viva Cristo ReI. Este é grito de guerra que inflama a terra. Viva Cristo ReI. Nosso Senhor soberano, nosso Capitão e campeão. lutar por ele é uma grande honra. Sabemos que essa batalha não é fácil e muitos vão se acovardar, e sob as balas de nosso inimigo Eles certamente perecerá. Vou ter minha espada levantada Usa lá com o meu Senhor. Ninguém nunca derrota. Ele tem a força de Deus. VIVA CRISTO REI...VIVA CRISTO REI!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Caríssimos irmãos e irmãs, amigos e amigas! Querido POVO de DEUS!!!! Sintam-se convidados(as) a acompanharem AMANHÃ o MAIOR Programa de Rádio, líder de AUDIÊNCIA. É o Programa de Evangelização " A PALAVRA VIVA DE DEUS", na apresentação do Servo do REI JESUS e da Rainha MARIA, Hélio Moraes Pacífico. Vamos JUNTOS BATALHAR na BATALHA de CRISTO!!!!! Programa " A PALAVRA VIVA DE DEUS", todos os Sábados no horário das 9:10h da manhãs às 12:00hs, pela Rádio CASA NOVA FM 104.9, e você que mora em outros Estados ou Paises, ACOMPANHEM o Programa pelo SITE da Rádio: www.radiocasanovafm.com.br ou www.radioscom.br Participe AO VIVO conosco pelo TELEFONE.: 74 3536-2103. Amanhã EDIÇÃO ESPECIALLL em Comemoração ao DIA DOS PAIS. Um grande beijo em seus coracões, Hélio Moraes Pacífico

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

São João Maria Vianney, o Santo Cura D Ars, Rogai por nós

São João Maria Vianney nasceu em Dardily, Diocese de Lião, na França, no dia 8 de maio de 1786, filho de Mateus Vianney e Maria Belusa, piedosos camponeses.Desde a infância, deu indício de uma grande santidade. Certo dia, a mão deu ao filho uma imagem de Nossa Senhora que ele nunca deixava. Carregando-a respeitosamente nos braços a onde quer que fosse, muitas vezes, no estábulo, sem que ninguém o visse, costumava rezar longo tempo diante dela. .....Com oito anos já acostumava, com palavras e com o exemplo, ensinar o Rosário de Nossa Senhora às crianças. .....Quando a Revolução Francesa estourou, viveu dias tristes, vendo as igrejas fechadas, os padres perseguidos, etc. .....De grande predileção pelos pobres, pelos abandonados que nada possuem, reunia-os pelos caminhos, pelos bosques e alegremente levava-os para sua casa, onde os pais, reputados desde há muito pela caridade, acolhiam a todos os desventurados. .....Aos treze anos, com um fervor fora do comum, João Maria Vianney fez a Primeira Comunhão. Neste dia, ele dizia baixinho para si mesmo: "Eu serei padre! Eu serei padre!" .....Depois ele o disse a seu pai. O pai, homem prudente e conhecedor da vida e dos arroubos da juventude, fê-lo esperar dois anos, para observá-lo e para experimentá-lo. .....Afinal, João Maria Vianney entrou na escola fundada pelo Padre Balley, então pároco de Eculy. .....Como seminarista foi modelo, mas como estudante, embora de comportamento exemplar, sua inteligência, porém, era muito limitada. Por isso chegou a ser despedido do Seminário, Mas, ajudado pelo Padre Balley, teve uma segunda oportunidade e, vencendo todas as barreiras, chegou ao grande dia de sua ordenação Sacerdotal. Esta se deu no 13 de agosto d 1815. Estava com 29 anos. .....Depois de ordenado passou três anos como auxiliar do Padre Balley, e teve a oportunidade de rever com seu dedicado mestre toda a Teologia. .....Em 1818 foi nomeado para Ars, onde ficou até sua morte. .....Quando estava a caminho, já próximo de Ars, deu-se um fato muito edificante. O santo pediu informação a um menino sobre como chegar até Ars. Depois de ouvir suas explicações, o santo lhe disse: “Você me mostrou o caminho de Ars, e eu te mostrarei o caminho do céu.” Este menino, chamado Antonio Grive, foi o primeiro a paroquiano a morrer depois de São Maria Vianney, que assim lhe ensinou o caminho do céu. .....Os habitantes de Ars, quanto à religião, viviam indiferentes. Quatro grandes males afastavam aquelas almas do caminho do bem: a bebida, a blasfêmia os bailes e o trabalho no domingo. Nosso Santo pôs-se imediatamente ao trabalho para acabar com estes. Suas armas foram a oração, a penitência e os sermões. .....Bem antes do raiar da aurora, levantava-se e ia prostrar-se diante do altar. Ali ajoelhado, suplicava por longo tempo a Deus pela conversão de sua paróquia. .....À noite disciplinava-se até o sangue. O pouco que dormia, era sem nenhum conforto. .....Em seus sermões, procurou mostrar ao povo com bastante realismo a gravidade do pecado, o valor da alma, do sangue de Nosso Senhor, etc. .....Cinco anos depois, Ars apresentava-se com outra fisionomia: acabaram os trabalhos no domingo, a blasfêmia, que antes se escutava pelos campos, foi substituída por orações e cânticos religiosos, o vício da embriaguez foi afastado e as danças foram paulatinamente sendo eliminadas. .....Quando tudo começou a melhorar, veio a perseguição dos homens, a calúnia dos mal formados. .....Às perseguições dos homens, juntou-se a do demônio, furioso por ver que aquele humilde sacerdote lhe estava arrebatando as almas. E a luta foi terrível. Durou trinta e cinco anos. Fantasmas horríveis, insultantes vociferações transformavam sua casa durante a noite num verdadeiro inferno, com pesadelos assustadores e mesmo ataques diretos do demônio. Certa vez o demônio incendiou a cama do Cura d’Ars. Referindo-se a isto, S. João Maria Vianney dizia: “Não podendo pegar o pássaro, queimou a gaiola.” .....Sustentado pela graça divina, João Maria Vianney, saiu vitorioso de todos os assaltos do maligno. E Nossa Senhora, aparecendo-lhe repetidas vezes, encorajava-o. .....Deus lhe concedeu o dom dos milagres. Ele, por humildade atribuía os milagres que fazia a Santa Filomena, de quem era grande devoto. .....Em 1824, abriu uma escola gratuita para as meninas. Logo depois apareceu um orfanato contíguo. .....O zelo de São João Maria Vianney, seu desejo de fazer o bem às almas, e as graças que Nosso Senhor o enriqueceu foram a causa daquela contínua peregrinação de todas as partes da França e mesmo de outros lugares, de almas que vinham ouvir as lições de um santo, de pecadores que vinham encontrar, junto ao confessionário de um humilde sacerdote, a paz com Deus, perdida por muitos anos. .....O programa diário de nosso Santo era exaustivo: de madrugada, à uma hora, ia à igreja para rezar, antes da aurora, confessava as mulheres, às seis, no verão e às sete no inverno, celebrava a Santa Missa. Depois da ação de graças, os peregrinos rodeavam-nos, implorando bênçãos, curas, palavras de conforto, conversões, conselhos para os mais variados casos, etc. Às dez horas recitava parte de seu breviário, depois ia sentar-se no confessionário; às onze horas era o catecismo, aquele catecismo que ficou famoso; depois de um almoço, como diríamos nós, de passarinho, era a clássica visita aos doentes, quando então a multidão se comprimia para vê-lo passar, pata tocar-lhe as vestes. Depois de rezar as Vésperas e as Completas, voltava para o confessionário onde permanecia, muitas vezes até altas horas da noite. Chegava a passar 16 horas por dia no confessionário. .....Desejoso de solidão para poder, como dizia, “chorar sua pobre vida", duas vezes São João Maria Vianney tentou deixar a paróquia. Mas o povo cercou-lhe o caminho e o levou de volta para a igreja. .....São João Maria Vianney morreu no dia 4 de agosto de 1859. .....Os peregrinos e paroquianos desfilaram diante de seu corpo durante quarenta e oito horas sem interrupção. .....Chegando à mais sublime perfeição, ao mais alto grau da união com Deus, só se falava em Ars, das virtudes do Vigário, de sua bondade, sua paciência, desvelo, caridade, etc. .....São João Maria Vianney foi beatificado por São Pio X aos 5 de janeiro de 1905 e canonizado por Pio XI no dia 31 de maio de 1925, poucos dias depois de Santa Teresinha. .....Ars tornou-se rapidamente um dos grandes centros de peregrinação. Junto à antiga igreja de Ars, conforme o desejo do Santo, foi construída uma magnífica igreja dedicada a Santa Filomena. Num belo altar lateral desta igreja, foi colocado o corpo de São João Maria Vianney. Fonte: http://www.vianney.org.br

sábado, 2 de agosto de 2014

ESCRITOS DE SÃO FRANCISCO - CARTA AOS FIÉIS

Escritos de São Francisco CARTA AOS FIÉIS ( Exortação aos irmãos e irmãs da penitência) Em nome do Senhor (Cap. II) Dos que não fazem penitência. ( Exortação aos irmãos e irmãs da penitência) Em nome do Senhor! (Cap. II) Dos que não fazem penitência Todos aqueles e aquelas, porém, que não fazem penitência, não recebem o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivem no vício e no pecado, no caminho da má concupiscência e dos maus desejos de sua carne, não observam o que prometeram ao Senhor, servem ao mundo com seu corpo cedendo aos desejos carnais, às solicitudes e aos cuidados deste mundo: escravos do demônio, de quem são filhos e cujas obras praticam (cf. Jo 8,41), são cegos, porque não vêem a verdadeira luz, Nosso Senhor Jesus Cristo. Não possuem a sabedoria espiritual porque não possuem o Filho de Deus, que é a verdadeira sabedoria do Pai. E é deles que se diz: "Sua sabedoria foi tragada" (Sl 106,27), "malditos os que se apartam de teus mandamentos" (Sl 118,21). Veem e conhecem, sabem e fazem o mal, perdendo eles mesmos suas almas. Reparai, ó cegos, enganados pelos vossos inimigos, a carne, o mundo e o demônio: é agradável ao corpo praticar o pecado e amargo servir a Deus. Pois, como diz o Senhor no Evangelho (cf. Mc 7,21), todos os vícios e pecados "procedem do coração do homem". Nada tendes de bom neste mundo nem no outro. E pensais fruir por muito tempo das vaidades deste mundo, mas vos enganais, porque virá o dia e a hora na qual não pensais, e que ignorais completamente. Adoece o corpo, a morte chega e deste modo morre na amargura da morte. Onde, quando e como quer que um homem venha a morrer em pecado mortal, sem penitência e satisfação, se pode satisfazer e não satisfaz, o demônio lhe arranca a alma do corpo sob tal angústia e tribulação, que ninguém pode saber a não ser quem o experimenta em si mesmo. Todos os talentos, todo poder, toda "ciência e sabedoria" (2Cr 1,12) que julgavam possuir "ser-lhes-ão tirados" (cf. Lc 8,18; Mc 4,25). Deixam seus bens aos parentes e amigos. Estes se apossam deles e os distribuem entre si e depois dizem: "Maldita seja sua alma, porque ela poderia ter dado e ganho para nós muito mais e não o fez". Os vermes devoram o corpo e a alma neste breve século, indo para o inferno, onde serão atormentados por toda a eternidade. A todos que receberem esta carta, rogamos na caridade, que é Deus (cf. 1Jo 4,16), que acolham benignamente, com divino amor, estas odoríferas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo. E os que não sabem ler façam-nas ler com frequência por outros, tenham-nas consigo e as ponham em prática numa vida santa até ao fim, pois "são espírito e vida" (Jo 6,63). E aqueles que as não observarem terão de "dar contas delas no dia do último juízo" (Mt 12,26), "diante do tribunal de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 14,10). - ESCRITOS DE SÃO FRANCISCO - CARTA A TODOS OS CLÉRIGOS Consideremos todos nós clérigos o grande pecado e ignorância que alguns manifestam com relação ao Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Santíssimo Nome e palavras escritas que tornam santamente presente o Corpo (de Cristo). Sabemos que o corpo não pode estar presente se antes não for tornado presente pela palavra. Pois nada temos nem vemos corporalmente d'Ele, do próprio Altíssimo, neste mundo, senão o Corpo e o Sangue, os nomes e as palavras pelas quais fomos criados e remidos "da morte para a vida" (I Jo 3,14). Logo, todos aqueles que administram tão sacrossantos mistérios e especialmente aqueles que os ministram sem a reta discrição, considerem no seu intimo como são vulgares os cálices, corporais e panos de linho sobre os quais é oferecido em sacrifício o Corpo e Sangue de Nosso Senhor. E muitos o guardam em lugares bem comuns e o levam de modo lamentável (pela rua) e o recebem indignamente e o ministram indiscriminadamente. Igualmente os seus nomes e palavras escritas são às vezes calcados aos pés; pois "o homem animal não percebe as coisas de Deus" (I Cor 2,14). Não excitam porventura tais fatos a nossa piedade e devoção por esse bom Senhor quando se digna vir colocar-se Ele próprio em nossas mãos e nós o tocamos e o recebemos todos os dias em nossa boca? Ou ignoramos que um dia havemos de cair em Suas mãos? Emendemo-nos pois depressa e firmemente dessas e de outras faltas. Onde quer que o Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo for conservado de modo inconveniente ou simplesmente deixado em alguma parte, que o tirem dali para colocá-lo e encerrá-lo num lugar ricamente adornado. De modo igual sejam recolhidos e colocados em lugar decente os nomes e palavras escritos do Senhor sempre que forem encontrados em lugares imundos. Sabemos perfeitamente que estamos estritamente obrigados a observar tudo isto, em virtude dos Mandamentos do Senhor e dos preceitos da santa Mãe Igreja, e os que o não fazem saibam que deverão prestar contas perante Nosso Senhor Jesus Cristo no dia do juízo. E os que mandarem copiar esta carta a fim de que seja mais amplamente observada saibam que serão abençoados por Deus nosso Senhor. Frei Francisco, o menor dos servos de Deus. Quem é você, Francisco? Hoje sou seu irmão, mas fui um jovem, que procurava o prestígio, a riqueza e o poder... vivi uma juventude agitada e superficial, mas senti um grande vazio... Foi então, quando me encontrei com o Bom Amigo Jesus, e O vi pobre e crucificado... Tomei minha decisão quando vi que Jesus se fez pobre por nós... quando ouvi que nos mandava ser irmão de todos... quando O vi humilhado e servindo, sem ter onde reclinar a cabeça. Ele me conduziu entre os pobres e os leprosos, entre os mendigos e entre os que desconheciam o Evangelho. E me propus a seguir Seus passos... quis ser um semeador de Paz e Bem para todos os homens... quis compartilhar as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias de toda a humanidade. Descobri então o que significa realmente o amor a Deus e o amor aos irmãos... É Ele que nos ensina que temos um Pai em quem confiar... e que esse Pai é o Único, total e Sumo Bem. São Francisco de Assis Cantor da Paz e da Alegria.